𝐎 𝐪𝐮𝐞 𝐨 𝐟𝐮𝐭𝐮𝐫𝐨 𝐧𝐨𝐬 𝐫𝐞𝐬𝐞𝐫𝐯𝐚?

A reconciliação

Aquela semana tinha passado muito rápido, meus primeiros dias no trabalho tinham sido incrível, minha chefe é maravilhosa e sempre apoia seus funcionários.
Em relação ao apartamento que a Hina me indicou, todas as papelada sobre o aluguel já estavam resolvida e eu já podia me mudar na segunda.
Hina e eu nos reaproximamos muito nesse tempo, hoje ela chamou eu e a Sabina pra irmos ao bar onde ela trabalha, um amigo dela vai tocar lá e ela que nos apresentar pra ele.

— Vamos Sabina, já estamos atrasadas — apresso minha irmã.
— já tô pronta — ela diz enquanto sai do quarto.

Meus pais não estão em casa, eles foram fazer uma viagem pra comemorar o aniversário de casamento. Saimos de casa e em alguns minutos já estávamos na frente do local, entramos e fomos em direção ao bar pra encontra a Hina, que só depois de um tempo conseguiu nos cumprimentar, pois tinha muito clientes.

— Oi — digo alto por causa da música.
— Que bom que vocês vieram — diz servindo algumas bebidas pro pessoal que estava ao nosso lado.— o que vocês vão beber? — pergunta olhando pra nos duas.

— vodka — sabina diz animada e dar alguns pulinhos o que me faz rir
— que horas seu amigo vai tocar? — pergunto antes de virar um shot.
— ele já tá no palco, já já ele começa.

Passou uns 5 minutos e o cara começou. A música que antes estava alta foi substituída pelos acodes de sua guitarra e sua voz calma tomou conta do ambiente, fazendo todos olharem para o palco, uma hora depois ele agradeceu ao público e se despediu, a música alta voltou a dominar o espaço. Hina, que já tinha acabado seu expediente, estava perto do palco esperando seu amigo pra trazê-lo até o bar.

— meninas, esse e o Noah, meu amigo e o melhor cantor de bar de Nova York — ela rir e ele cumprimenta Sabina com um beijo na mão, e me cumprimenta com um beijo na bochecha e outro no canto da boca, quando ele se afasta vejo o sorriso malicioso da Hina.

— você manda muito bem no palco, parabéns — Sabina diz ao Noah

— muito obrigado, eu tava muito nervoso lá em cima — solta um sorriso tímido

— desculpa o atraso Hina, eu pedir o show do seu amigo?

— perdeu, mas tudo bem terá outros — Hina diz vindo na minha direção e abraçando o dono da voz que tava atrás de mim, quando me viro vejo Bailey.

— vem, deixa eu te apresentar, Bay esse é o Noah — os dois se cumprimentam.
— oi Sabina — eles se cumprimentam com um beijo no rosto
— oi? — ele me olha e eu forço um sorriso
— vamos sentar? — Noah pergunta quebrando o clima passado que tinha se formado.

Fomos até um mesa vazia, no meio do caminho Hina me pediu desculpa pelo constrangimento, dei de ombro e disse que tava tudo bem, mas sabia que ela tinha planejado isso.

(...)

Já estávamos ali a algumas horas, a noite tava bem divertida e ficava melhor com as história hilária do Noah, que tava a noite toda com seu braço em volta do meu pescoço e eu com a cabeça encostando em seu ombro.

— tua vida é muito louca cara.— Bailey fala depois de beber um shot.

— eu não contei nada ainda cara — noah rir.

— vou no banheiro, quando eu voltar você continua — Bailey se levanta e fica tonto quase caindo.

— você tá bem?.— Sabina pergunta.

— ele só bebeu demais— Hina responde.

— mas ele quase não bebeu — noah fala.

— é só consequência de beber sentado — digo olhando para Bailey que também me olha, ele da uma piscadela pra mim e vai em direção ao banheiro, eu vou seguindo seus passos com meu olhar até ele sumir.