Vacilou, a perna ardendo e o corpo indo ao chão, deixou Hinata distraí-lo ao ponto de não cuidar das próprias costas. Como pode ser tão descuidado?
- Sabe, Naruto... Eu realmente queria você, mas acabei de perceber que nem a força eu o terei, aliás, nem quero mais.
Ela olhou com desprezo.
- Porém...
Ah, sempre havia um porém.
- Não vou deixar que saia vivo dessa, se não pode ser meu, não será de mais ninguém.
Imediatamente avançou contra Naruto e sua Katana estava a sentimentos e cortar-lhe o pescoço, algo se chocou contra ela, antes mesmo que Naruto pudesse fechar os olhos.
Era... Sasuke?
Os olhos azuis estavam arregalados, assustados, em choque.
Acabara de ver Hinata cravar uma katana no peito de seu amado.
Não soube dizer quando levantou, como, ou com que forças, só vira a mão que antes carregava a katana, rolar pelo chão e Hinata gritar.
Havia avançado contra ela tão depressa quanto seu coração agora batia rápido.
Voltou sua atenção ao Uchiha.- Sasuke... Teme! Não!
Seus gritos ecoavam pelo clã como uma melodia fúnebre constando o trágico fim do Uchiha, a quem tanto amava.
- Sasuke...
As lágrimas já rolavam.
- Não chore. Termine. essa. Maldita. Guerra.
Disse pausadamente. Cansado.
- Sasuke, eu... Sasuke, me desculpe!
O Uchiha sorriu antes de tossir sangue.
- Não deixe que minha morte seja em vão, dobe, avance e tome sua vitória.
Ergueu uma das mãos trêmulas para secar as lágrimas teimosas que caiam.
- Eu te amo...
E seus olhos foram se fechando.
- Sasuke, teme! - engasgou com seu próprio choro. - Eu te amo, não morre, por favor, não!
Hinata observava, pálida pela perda abundante de sangue, sorria mesmo assim, o sorriso estava estampado em sua face, cruel... Esse era o nome do que qualquer um viria em sua expressão.
Naruto deixou Sasuke no chão e correu até ela, porém, Madara tomou á frente e chocou sua Katana contra a dele.
- Ah, que triste... Meus mais sinceros sentimentos, Uzumaki. Quem diria, você apaixonado pelo bastardo do meu sobrinho, se eu soubesse, teria me aproveitado melhor da situação em vez de precisar usar a estúpida da Hyuga, que, nem para dar fim a você, serviu!
Naruto o olhou com ódio, enquanto Hinata lançava um olhar semelhante para o mesmo.
Antes que pudesse responder a provocação, ela o fez antes de si.- O que? Você é mesmo um ser asqueroso, Madara!
Hinata berrou.
- Como ousa falar assim? Logo depois de toda ajuda que lhe proporcionei pelo simples fato de que, sozinho, você é inútil.
Madara virou o rosto sorrindo com escárnio para Hinata, antes de cravar a katana em seu peito.
- Acha que não sei que pretendia me trair? Sua megera ludibriada!
Os olhos perolados exalavam dor, o grito dela causou arrepios em Naruto, seria morta pelo próprio aliado de guerra? Que trágico, porém, útil, porém, não estaria satisfeito. Portanto, avançou contra Madara, que contra atacou, chocando novamente as armas.
- Você não vai sair impune disso, maldito!
Madara lhe sorriu.
- Veremos.
...
Gaara liderava as tropas de Suna, contra os invasores de sua área e pode perceber que não eram tão poucos.
Por mais que fosse um lugar tão óbvio para atacar, não aliviaram a barra. Aos poucos foram aparecendo mais, com isso a sensação de que havia poucos soldados, passou.- Fū? Fū? Responda!
Rodeou o local com os olhos em busca dos cabelos verdes.
- Aqui! - ela gritou, após cortar a garganta de um soldado qualquer.
Suspirou aliviado.
Voltou sua atenção novamente aos soldados e pode ver o primo de Hinata liderando as tropas. O que Neji, estaria fazendo ali? Ele claramente odiava guerras.
Já havia ido ao seu clã com uma oferta de paz, já que era um diplomata, pois simplesmente queria evitar a batalha por território. Ainda se lembrava do acordo que ele propôs, bom para todos, afinal.Sorriu ao ver que ele se aproximava com as mãos levantadas, mesmo que uma delas portasse uma katana.
- Bom, Sabaku... Você, mais que ninguém, sabe o quanto odeio guerras.
Gaara ouvia atentamente, não tão surpreso, mas ainda assim, surpreso.
- Quero declarar trégua.
Primeiramente pelo motivo que já disse, e agora, porque tenho interesse em uma das servas de Naruto.Corou ao se lembrar de Tenten, o flagrando enquanto a observava.
- Claro, não irei a forçar a nada, aliás, nem se quer tentar, mas ficaria grato se me ajudassem com isso.
Gaara olhou hesitante para o exército, por isso o número estava ficando maior, um dos herdeiros Hyuga estava no meio. Quase bateu a mão na testa, como não pensou nisso?
- Não se preocupe. - Neji pareceu ler sua mente. - O exército me apoiará em qualquer decisão que eu tomar.
Esse era seu medo.
- O problema vai ser, se a decisão tomada for atacar a traição.
Neji ergueu uma sobrancelha.
- Eu cumpro com minha palavra, Sabaku no Gaara.
...
O suor escorria pela têmpora, estava se segurando para não interferir ao ponto de usar seus poderes contra os malditos soldados que permaneciam a atacando enquanto tentavam chegar ao restante do clã e matar as pessoas.
- Hana, cuidado!
Hanabi se virou depressa e cortou a da barriga á garganta de um dos soldados.
Ino sorriu pela maestria com que a irmã dominava a arma.
Um soldado correu para avisar aos outros sobre alguma coisa que Ino, não pode escutar e ela os viu recuar, confusa.
Aproveitou a deixa e correu para levar as pessoas até a área segura, não poderia se dar ao luxo de ficar por ali esperando algo acontecer.
...
Os deuses estavam inquietos, já tinha três dias que Konan havia desaparecido novamente e o sol se escondia, alguma coisa estava errada.
Pain se cansou da situação e foi até ela, somente ele poderia encontrá-la, onde quer que fosse.- Precisamos conversar!
Ela sequer o olhou, continuou a molhar os dedos no lago, vendo-o criar vida e o gelo derreter ao redor de sua mão.
O brilho dela estava fraco, as olheiras escurecidas e seu corpo tão pálido que Pain engoliu em seco.
Ergueu o olhar para ele antes de responder.
- Você vai me matar.
Continua...
Aaaaa a fic ta chegando ao fim!
Acho q em mais dois capítulos + epílogo, eu termino, e aí, eu vou revisar.
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O principe e o prisioneiro
FanfictionFanfic NaruSasuNaru Se passa na época da monarquia e eram guiados por deuses criados especialmente para proteger a colheita de cada clã, Deuses da devastação e da criação. O ódio dos clãs, um pelos outros rendeu guerras e com isso despertaram a ira...