Alívio, enfim!

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Agora com Gaara novamente como herdeiro, o clã teve seus impostos abusivos cortados e como novo rei, ele se sentiu na obrigação de devolver para a população, o dinheiro que lhes fora roubado.
Qualquer um da corte repreenderia sua atitude no momemto, mas como deidara havia marcado todos os anciãos do reino e Gaara sempre fizera o que bem entendera, lá estava ele entregando com sua própria mãos, dinheiro e comida para as pessoas do clã, a quem Deidara havia quase que escravizado.

- Obrigado. Uma criança agradeceu após pegar com sua mãozinhas pequenas um saco de biscoitos feitos no palácio. Já havia entregado aos familiares da mesma, alimentos e dinheiro, mas após ver os olhos brilhantes e o sorriso feliz do garoto, quis vê-lo sorrir ainda mais.

As leis haviam sido reestruturadas, o clã estava novamente com índice de naturalidade e saúde mais altos, por mais que tenha sido em poucos dias, menos pessoas morreram de fome ou doenças.

Ao terminar sua tarefa, que não era exatamente sua, pois possuía servos e preferiu ele mesmo as fazer, retornou para o palácio e mandou que preparassem-lhe um banho.
Suigetsu junto com Fū, preparava estratégias para retirarem Sasuke do clã Uzumaki. Sabiam que uma guerra seria inevitável, teriam de marchar, mas não se importavam de fato. Queriam resgatá-lo de qualquer forma.
Após o banho Gaara se juntou a eles.

- O exército já está devidamente separado, as armas e armaduras estão prontas, as estratégias sendo planejadas, e tudo o que queremos é Sasuke, vamos tentar resolver isso de maneira pacífica.

- Certo Gaara, mas como vamos propor isso? Ainda temos que lidar com a inconsequente da herdeira HYuga e ela também quer Sasuke.

Gaara sorriu para Suigetsu de maneira cruel.

- Cortem a cabeça dela se for preciso, não me importo de marchar contra o reino dos lírios, seria até bom expandirmos território, além do mais, ela não nos acrescenta em nada mesmo, não será útil, não passa de uma garota mimada e ingênua que teve poder nas mãos sem nem saber como o usar. Fū, mande uma mensagem para o clã Uzumaki propondo aliança.

- Certo Gaara.

...

Ino ofegava, os cabelos desgrenhados, os lábios puxando o ar com força tentando manter a consciência, não era nada fácil viver na terra sem poder usar seus poderes, constatou isso após ter de lutar no meio do deserto com um monstro enorme.

- Hanabi, cuidado.

Gritou para a irmã que estava prestes a receber uma pancada da cauda da criatura.
Ela desviou, e jogou o próprio corpo ao chão, próxima o bastante para cravar a kunai em uma das patas da fera que desnorteada, cambaleou para o lado, prestes a esmagar Konohamaru, que por um milésimo de segundo, conseguiu rolar para o lado.

-Quer saber? Já chega!

Ino invocou um raio do céu que partiu o bicho ao meio, dando fim ao sufoco que estava sendo enfrentá-lo.

- Ino! Hanabi exclamou com os olhos arregalados.

-- Eu sei, blá, blá, blá, equilíbrio desfeito, dane-se, Hanabi.

Um estrondo ecoou no céu, uma tempestade estava para se formar.

- Ah, que ótimo! Ino exclamou novamente, indignada.

- Então. Hanabi sorriu de canto.

- Nem uma palavra, Hana.

Ela riu e puseram-se a correr novamente, mas dessa vez, pingos grossos de chuva caiam sobre eles. Com certeza iria dificultar ainda mais o trajeto.
Correram por horas, quando o cansaço estava quase os vencendo, avistaram a entrada da vila oculta da areia.

- Ali. Hanabi apontou.

- Graças! Não aguentava mais, meus pés estão me matando. Konohamaru reclamou.

- Pare de reclamar e só agradeça aos deuses por pouparem você do perigo.

- Ino!

- Tudo bem, tudo bem, vamos logo.

Chegaram na estrada e soldados os pararam.

- Quem são vocês? E o querem em nossas terras?

- Somos as deusas, Hanabi do clã Hyuga e Ino do clã Yamanaka.

Os soldados se entreolharam antes de rir.

Foi rápido, rápido demais! Em meio segundo Ino já pressionava o pescoço de um dos soldados contra a pedra que dava a entrada à vila.

- Há algum bobo da corte aqui? Sorriu maldosa e seus olhos azuis que antes se encontravam  serenos, agora flamejavam.

Hanabi segurou o braço dela indicando que já estava bom e o outro soldado abriu espaço, claramente apavorado com Ino.

- Ótimo, precisava mesmo daquilo?
Hanabi perguntou.

- Sim, precisava. Não estou com uma gota de paciência e quero encontrar meu amado logo.

- Então devia ter pedido ao soldado que nos levasse diretamente até lá.

A expressão irritada de Ino se transformou em uma expressão de esclarecimento.

- Minha nossa, tem razão. Voltou correndo até o soldado e Hanabi ouviu gritos apavorados e não conseguiu segurar o riso.

- Ela é sempre simpática assim? Konohamaru ironizou.

- Vai por mim, não chega nem perto da quantidade de desastres que causo quando estou com raiva.

Ele a olhou com falso medo antes de rir.

- Então a lenda do dilúvio que a Deusa Hanabi causou após ter conhecido a dor da perda era verdade? Arqueou uma sobrancelha.

Hanabi suspirou, estava tão cansada de falar do passado, mas devia isso a Konohamaru.

- Sim...

- Entendo... Eu jamais poderia imaginar que eu seria o causador disso, me perdoe por não ter pensado em você primeiramente, ao invés de tentar salvar meu povo.

Hanabi se sobressaltou.

- Não, não precisa se desculpar. Falou com a voz meio aguda e um pouco elevada. - Você fez o que qualquer pessoa honrada faria, apesar de ter sofrido tanto, fiquei orgulhosa de você.

Ele sorriu de e diminuiu a pouca distância entre entre eles selando os labios nos dela brevemente.

- Eu amo tanto você, obrigada por permanecer me amando depois de tanto tempo.

Ela sorriu para ele.

- Deuses amam apenas uma vez, e ainda que pudéssemos escolher amar outro alguém, eu amaria você novamente a cada reencarnação sua que eu presenciasse.

Ele a abraçou e foram forçados a se separar após ouvir a gritaria de Ino.

- An-da lo-go. Disse pausadamente com esforço,  enquanto puxava o homem pelas calças.

Foi impossível não rir, Hanabi e Konohamaru perderam o fôlego de tanto que riram.

- Mestre Gaara vai acabar comigo, não, por favor.

Ino revirou os olhos.

- Até parece. Vamos, nos leve até lá, ou quem vai acabar com você sou eu.

O soldado imediatamente se prontificou à levá-los.

Ao adentrarem em Suna, viram um aglomerado de pessoas sorrindo e conversando com sabe se lá quem.
Ao ver os cabelos vermelhos, os olhos de Ino marejaram.

-Gaara... Ela disse baixinho, mas ele pareceu tê-la ouvido, pois imediatamente olhou na direção dela.

Continua...

Provavelmente conterá erros, mas depois eu corrijo.

Reviews? Críticas? Espero que gostem <3 ;)

Pretendo voltar a postar semanalmente, não prometo nada, mas vou realmente tentar <3 bjs

O principe e o prisioneiro Onde histórias criam vida. Descubra agora