Chapter Nine

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Jᴏsʜ Bᴇᴀᴜᴄʜᴀᴍᴘ

Devo ter saído do quarto que estava com Ashely correndo, porque cheguei no andar de baixo muito rápido. — Meus olhos passaram por todos os lugares procurando por Any, mas ela não estava ali. Me despeço de todos, exceto da minha ex. — Entro no meu carro e começo a dirigir devagar procurando por Any. Pingos de chuva começa a cair e percebo que aumentaria mais a chuva. — Vejo Any se cobrindo em um lugar com tenda abraçada a si mesmo.

— Entra aí Any. — Grito para ela e ela nega com a cabeça.

— Vou molhar todo seu carro. — Argumenta e dou de ombros. Abro a porta de passageiro para que ela entra e assim foi feito.. — Obrigada. — Encaro ela de relance e um sorriso se forma em meus lábios.

— De nada. — Começo a prestar atenção na rua. O carro estava um silêncio total.

— Me desculpa pela mordida. — Olho para ela e vejo sua bochecha vermelha de vergonha.

— Não precisa pedir desculpas. — Pauso é presto atenção na rua. Os vidros estavam embaçado fazendo com que aumente a dificuldade na hora de dirigir, ligo o ar condicionado e volta a ficar norma. — Você não queria que aquele beijo e eu deveria ter entendido. — Paro em um sinal vermelho e vejo ela mordendo seu lábio como se estivesse nervosa.

— o que houve? — Pergunta ao notar que eu encarava ela demais.

— Nada demais. — O sinal fica verde e volto a dirigir. — Não estou enxergando quase nada. — Resmungo.

— Quer dormir lá em casa? — Sua voz sai em um sussurro me fazendo encará-la de relance mas volto a prestar atenção na rua. — É sério. Você pode dormir lá, minha mãe iria brigar comigo ao saber que um colega meu foi embora correndo risco de vida nessa chuva. — Faz um drama e começo a rir. — E isso me preocupa, só um pouco mas me preocupo.

— E não é que você se preocupa comigo? — Provoco ela com um sorriso.

— Vai dormir ou não? — balanço afirmando e se rendendo a garota que estava de passageiro. — Obrigada. — Agradece e fica quieta durante o caminho todo até sua casa, estaciono o carro em frente e descemos correndo. Ela abre a porta e entramos rápido para que não se molhasse mais.

— Cheguei. — Grita e sua irmã mais nova desce as escadas correndo.

— Josh. - me abraça e eu correspondo o abraço. — vocês estão molhados. — Reclama ao me soltar.

— Oi pra você também, Isabelli. — Reclama e eu começo a segurar a risada. Uma mulher desce as escadas toda arrumada segurando uma bolsa, ela encara Any e depois me encara com o seu melhor sorriso.

— Me chamo Priscila, mãe dessas duas princesas e ogras ao mesmo tempo. — Escuto Isabelli e Any reclamar. — Qual é o seu nome?

— Meu nome é Josh. — Aperto sua mão e abro um sorriso. — Muito prazer...

— Por favor, não me chame de senhora ou algo do tipo. — Me interrompe e encara as garotas que conversavam animada. — Está chovendo forte mas, não irei cancelar a comemoração. — Seu tom sai divertido. —Tem comida na geladeira. — Encara Any e depois a mim. — Juízo vocês dois. — Aponta para mim e Any. Sua mãe sai pela porta do estacionamento, encaro a isabelli que apontou para a escada e vejo Gabrielly descendo com duas toalhas.

— Obrigado. — Agradeço pegando a toalha de sua mão e me secando.

— quer comer alguma coisa Josh? — Encaro Isabelli que estava indo até a cozinha.

— não, obrigado. — Respondo educado.

    Aɴʏ Gᴀʙʀɪᴇʟʟʏ

Desço as escada e vejo Josh e Belinha brincando de algo juntos. — As risadas que os dois estavam dando me deixava de coração quentinho e tranquila por saber que ela estava se sentindo mais confortável em certos momentos.

Ele é muito lindo e legal Any. — Ela está falando em português e Josh apenas me encarava como se estava tentando entender. — namora com ele. — Encerra a sua fala e sinto minhas bochechas queimarem de vergonha. Ainda bem que ele não sabe português.

— Isabelli. — Repreendo a garota que deu risada. — Sohe pro seu quarto. Está tarde. — Ela encara Josh e deposita um beijo na sua bochecha e sobe correndo para seu quarto. Josh apenas me encarou estranho.

— Ela estava invocando o diabo? — Ele começa a rir e depois para me olhando assustado.

— Estava falando em português, Josh. — Me sento no sofá, ou melhor, me jogo no sofá.

— o que ela disse? — O encaro que estava curioso para saber. Suspiro e me ajeito sobre o sofá.

— Sobre minha mãe, mas não importa. —Presto atenção na televisão que falava sobre o clima.

Me ensina português? — Meus olhos se arregalam e fico quieta por um momento. Era a primeira vez que alguém me pedia isso, ajeito minha postura e fico de frente para o garoto de cabelos loiros.

— O que quer aprender? — Pergunto imaginando o que ele queria falar. Talvez algo ridículo ou babaca, não sei.

— Não tenho ideia. Você que sabe. — Sua voz mostrava empolgação e isso me fez querer sorrir.

— Fala isso Meu nome é Josh e tenho 17 anos. — Pauso e ele me encara.

— Meu nome é Josh e  tinho 17 anus. — Começo a rir dele. — Por que está rindo? — Tenta entender e eu recupero o fôlego.

— O seu sotaque de gringo falando português é engraçado. — Ele me empurra devagar fazendo com que eu caísse um pouco para trás. — Ok, você foi até que bem.

— Muito obrigado. — Agradece se curvando e volta rindo. — Mas o que significa?

— Está se apresentando. — Seu olhar estava fixo para mim e isso me deixa um pouco.... Constrangida.

— Certo. — Percebe o que estava acontecendo e faz questão de mudar. — Me ensina um palavrão? — Pergunta mais empolgado do que antes.

caralho. — Falo a primeira vez e ele não entende. — Caralho. — Repito eele fica tentando repetir, o que era engraçado demais. Nota mental, todo gringo falando português é engraçado e fofo. — Que feio Josh, não se pode falar palavrão. — Debocho.

— Nossa. — Entra na brincadeira.

— Quer comer alguma coisa? — Me levanto do sofá e fico esperando com que ele fale responda.

— Aham. — Se levanta e me segue. — Posso te ajudar. — Entramos na cozinha e ele se encosta na bancada enquanto eu reviro os armários.

— tem bolacha, tem pão... — O encaro e ele fica me olhando. — Quer o que?

— Assistir um filme comendo pipoca e bebendo um suco. — Concordo com ele.

— Vou fazer brigadeiro. — Pego uma penela e vou até ele. — Será que você poderia me dá licença apra pegar o leite moça e o achocalatado? — Ele rapidamente sai daquele lugar.

— O que é brigadeiro? — Sua curiosidade está estampada em seu rosto.

— Doce brasileiro. — Vou até o fogão e começo a fazer o brigadeiro. — Escolhe um filme aí. — Ele se retira da cozinha para escolher e eu fico sozinha.

— Filme de terror, o que acha? — Pergunta gritando e eu olho para trás.

— Tenho medo Josh. — Grito de volta e reviro os olhos ao escutar seus passos voltando para a cozinha.

— Você me tem. — Ele vem até mim mas saio de perto com a panela de brigadeiro. — Irei te proteger. — Reviro os olhos.

— Pega um prato, por favor? — Aponto para o armário e ele faz esse favor. Coloco o brigadeiro no prato e o encaro sorrindo.

— filme de terror, né? — Pergunto e ele concorda. — Qual?

— Annabelle 3. — Reviro meus olhos e ele ri negando com a cabeça. — é lançamento, mas conseguimos assistir. — Voltamos para  sala.

— Coloque logo antes que eu me arrependa.

I Wɪʟʟ Bᴇ Hᴇʀᴇ Fᴏʀ YᴏᴜOnde histórias criam vida. Descubra agora