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Meu coração faltava pouco para sair pela boca!Ansiava pelo início do jogo da final da Copa América

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Meu coração faltava pouco para sair pela boca!
Ansiava pelo início do jogo da final da Copa América. Depois da grande copa do mundo no ano passado, o Brasil iria enfrentar o Peru no Maracanã.
Fazia tempo que não vinha ao Maraca, desde que me mudei pra São Paulo para fazer minha faculdade.
Vi os jogadores peruanos entrarem em campo e logo vi os brasileiros entrarem também.
- Olha ele lá! - comentou minha sogra, me cutucando e apontando para o campo, onde Gabriel estava e acenava para a gente. Mandei um beijo pra ele, passando-lhe boa sorte. Não tínhamos nos visto desde que jogaram em São Paulo, nas quartas de final.
Depois de todo o protocolo de início, o juiz finalmente apitou o início da partida. A seleção peruana começou bem, trocando muitos passes mas a marcação forte do Brasil não deixava eles chegarem na grande área facilmente.
Aos 15' do 1° tempo, Dani Alves cruzou uma bola no peito de Gabriel, que driblou o Trauco e cruzou na área, entregando nos pés do Everton Cebolinha. Era gol do Brasil!
O campeão voltou!
Era o que se ouvia no Maracanã, todo verde e amarelo.
Minutos depois de toda euforia, o juíz, com o auxílio do VAR, marcou pênalti a favor do Peru e Guerrero tratou de logo mandar a bola pro fundo da rede.
Filho de uma p***!!!
Saiu do Fla e agora tá que tá!
Estava empatado, mas no finalzinho do 1° tempo, Gabriel logo fez um gol e deixou o Brasil na frente novamente.
Ele apontou pra mim e fez um coração com as mãos, sorrindo. Retribuí do mesmo modo.
Eu ria de felicidade só não sabia que minha felicidade duraria até o 2° tempo, onde Gabriel foi expulso INJUSTAMENTE!
Olhei para minha sogra, que também ficou perplexa e logo vi meu namorado sair bravo e chorando do campo. Avisei dona Vera que iria ver como estava Gabriel e ela disse que iria também.
Caminhamos juntos pelos corredores do Maracanã e logo tivemos acesso vestiário. Gabriel estava sentado no chão, de cabeça baixa e podia ouvir seus soluções de choro.
- Nego! - o chamei, abaixando ao seu lado. Ele se virou pra mim e deu um leve sorriso.
- Eu estava tão bem no jogo, Manu! Não acredito que me expulsaram. Fizeram tanta falta pior na gente e nem cartão levaram.
- No futebol é assim mesmo, meu filho! Sempre acontece essas injustiças - Dona Vera comentou entregando um copo de água pra Gabriel, que logo bebeu.
- Vem, levanta! Vamos terminar de assistir o jogo! Vocês ainda estão ganhando e você ajudou a construir esse resultado. Nada de ficar triste! Temos que comemorar porque logo logo vocês vão ser os campeões da América - puxei meu namorado, que agora ria.
- Tá bem! - ele me deu um abraço - Te amo! - sorri.
- Também te amo! - nos beijamos e entrelaçam nossas mãos, indo quase próximo à entrada do campo, onde tinha uma tv e muitos funcionários dali acompanhavam o jogo.
Estava quase acabando o jogo e Richarlison iria bater um pênalti a favor do Brasil. Se aquela bola entrasse, já podia entregar a taça pros meninos.
- GOL! - Gabriel gritou do meu lado, abraçando o pessoal da comissão que estava por ali, a mim e a mãe dele - Vou lá pra perto do campo! - ele me informou, quando o jogo estava já nos acréscimos.
- Tudo bem!
- Quando o jogo acabar, vocês podem ir pra lá! - disse para mim e dona Vera, que assentimos. Ele me dei um beijo e foi junto com o pessoal da comissão técnica para a beirada de campo.
Não demorou muito para ouvir o apito final e o Maracanã entrar em êxtase. Abracei dona Vera e ficamos conversando um pouco, esperando as famílias dos jogadores saírem do camarote para irem até o campo juntas.
Vimos Larissa, esposa de Firmino, e Ainê, com seus filhos se aproximando se nós duas. Nos abraçamos, comemorando e fomos nos aproximando de campo.
Conversámos animadamente até Gabriel aparecer na minha frente.
- Desculpe, madames! Mas vou roubar minha namorada de vocês - ele disse, me puxando pra perto de si, enquanto riamos dele.
- Parabéns, campeão! - o abracei pelo pescoço e ele ria.
- Obrigado, minha Manu!

Love - G. JesusOnde histórias criam vida. Descubra agora