Manuela havia aceitado ser de Gabriel, inteiramente dele, apesar de tudo. Agora o relacionamento e a vida dos dois eram constantemente expostos na mídia, surgindo muitas mentiras sobre os dois na internet, além da maldita distância que ainda insisti...
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- Joga a bola pro papai, Liz! - disse para a pequena que estava sentada um pouco a minha frente, segurando sua bola rosa. Ela batia o brinquedo no chão e gargalhava e eu, com toda certeza, não podia conter o sorriso. A pequena finalmente lançou a bola em minha direção e eu joguei para ela novamente assim que encostei na bola. Ríamos mais ainda quando a bola batia levemente nela. Ela ignorou a bola dessa vez e se apoiou no sofá tentando se levantar. - MANU, vem cá! - chamei minha esposa que estava na cozinha e logo a vi parada na batente da porta olhando para nossa filha que ficava de pé, apoiada no sofá - Vem aqui com o papai! - disse a chamando com as mãos e Liz me olhava atentamente, ainda hesitando se deveria ou não soltar do sofá para vir até a mim. Ela soltava as mãozinhas aos poucos e no primeiro passo que tentou dar, caiu de bunda no chão. Manu riu e se aproximou da pequena, a ajudando a levantar e segurou seus braços, enquanto a outra mexia freneticamente suas pernas, querendo andar. - Vai devagar, Liz! Você é muito apressada, menina! - Manu falou rindo e eu a acompanhei. Quando ela passou a dar um passo de cada vez em minha direção, Manu a soltou lentamente e a garotinha correu o mais rápido que deu para não cair, se jogando nos meus braços. - EEEEEEEEHHH! - comemoramos e a pequena batia palmas (quanta fofura!!), sorrindo para a mãe.
Manu estava com um sorriso enorme nos lábios e os olhos brilhando no ver a pequena e eu não devia estar diferente. Ajudei Liz a se levantar de novo e segurei em suas mãos, caminhando por toda a sala. Manu jogou a bola nos pés da pequena e ela, toda atrapalhada, chutava, soltando várias risadas. - Eu te disse que ela tem potencial para ser a nova Marta, Manu! - comentei com minha esposa que soltou uma gargalhada. - Se ela quiser isso realmente, vai ter muito apoio, né pai babão? - sorri de lado, pegando a pequena no colo e me aproximando da minha esposa, a beijando. - A gente bem que podia fazer um time, né?
