Capítulo 1: A Gerra Vermelho e Cinza I

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Olá, querido leitor.

Seja muito bem vindo à esta incrível leitura!

Obrigada por chegar até aqui. Espero que aprecie e absorva tudo o que meus textos possam lhe oferecer e que saiam de cada página com uma mensagem e um gostinho de "quero mais".

Qualquer dúvida, critica, sugestão e/ou comentário será muito bem vindo.

Apreciem a leitura.

Até breve.

Xoxo

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Quando criança, morava ao sul dos Estados Unidos, em Austin, Capital do Texas. Meus pais me levavam à parques, comíamos fora aos sábados e nos divertíamos indo ao estacionamento de trailers de meu tio Eitan depois que me buscavam da escola.

Até os meus 7 anos eu tive uma vida normal, num contexto um pouco complexo perto do que a maioria julga ser normal, mas para mim, parecia muito normal. Claro, levando em consideração que meu tio se comportava como um urso quando bebia exageradamente e que meus pais me davam aulas de história sobre um povo que até então eu considerava estar extinto, minha vida parecia muito com a da maioria das crianças americanas.

Em 2028, quando o governo compartilhou a grande notícia com o restante do mundo eu nem havia nascido, meus pais acreditavam que não levaria a sério os avanços na pesquisa sobre a nova raça Homo e que seria seguro criar uma família, como sempre sonharam.

Nasci em 2031, quando o GRO (Grad Red Operation / Operação Vermelho e Cinza) ainda coletava dados ao redor do mundo, meus pais para me protegerem mudaram seus nomes, guardaram à sete chaves o meu e se mudaram com meu tio Eitan para o Texas. Tudo isso para que eu pudesse crescer em paz. E eu cresci! Mas com a descoberta do HomoFelis tudo mudou completamente.

Não íamos mais à parques ou saíamos para comer fora aos sábados, tio Eitan estacionara seu trailer no nosso quintal para ficar mais perto de nós e eu não frequentava mais a escola. O que eu mais sentia falta era a escola, gostava da ansiedade em rever meus colegas e participar das atividades que a senhorita Laurence passava no final do dia. Ela me considerava uma criança prodígio já que aprendia muito mais rápido do que os outros e me exaltava por conta das ideias que tinha para a melhoria do mundo partindo da política social. Lembro que a professora sempre chamava meus pais para longas conversas sobre meu futuro e dizia que eu merecia ser uma rainha um dia. Para uma criança, aquilo queria dizer que eu era especial, hoje percebo o peso que carregava e nem ao menos percebia.

Nosso povo começou a ser caçado inicialmente para que os humanos pudessem nos entender, queriam saber o porquê de existirmos e como conseguimos nos esconder por tanto tempo, se esquecendo de que não éramos animais, tínhamos sentimentos e construíamos famílias também. Com cada diferente descoberta, desenvolveram remédios, cremes e armas, descobrindo curas para as mais distintas doenças e graças ao nosso gene a maior descoberta em armamento para o exército foi criada, um conteúdo que nas mãos da pessoa certa, poderia transformar homens comuns em grandes armas, assim como fizeram em 2011 no filme do Capitão América, um clássico da Marvel em que um simples soldado é transformado em uma potente arma graças ao desenvolvimento de um soro. Aquilo era ficção, mas por conta deste "soro" o mundo agora entrou em Guerra e as mais potentes nações começaram a disputar espaço para a nossa caça, seria o fim de nossa espécie se já não estivéssemos acostumados a nos escondermos.

Aos Olhos do TigreOnde histórias criam vida. Descubra agora