Greenfild & Ligthforts - A História Dos Dois Reinos

Capítulo 19

A noite estava extremamente agradável, tudo estava saindo perfeitamente como Liza havia planejado e Eduard não saia de seu lado lhe apresentando a todos os presentes.

_Eduard... acho que preciso de alguns minutos de descanso! _sua voz saiu fraca e estava quase como um sussurro, o rei olhou para ela e há viu um pouco pálida então a levou as pressas para seu escritório.

_Elizabeth olhe para mim! O que esta sentindo? O que há de errado?!

_Calma, eu só preciso sentar-me um pouco, peça para Ema ou Ana trazer-me um pouco de agua por gentileza.

_Fique aqui sentada, não se mova, eu já volto.

_O que esta fazendo a noite inteira ao lado daquele homem?_ Nícolas entra quebrando o silencio da sala e interrompendo o descanso de Elizabeth.

_Ele esta a me apresentar para os presentes nesse baile, mas por que perguntas?

_Não estou gostando muito dessa aproximação, ouvi alguns até dizer que es a noiva dele.

_A não ligue para o que essas pessoas dizem... _sua voz então falha, cada vez mais turva fica sua visão e cada vez mais pesada sua cabeça vai ficando.

_Estas bem meu amor? _correndo ao encontro de sua amada Nícolas consegue a pegar antes que caísse da cadeira _Liza continue acordada! _ele a pegou em seus braços e a colou deitada numa poltrona que ali havia.

_Eu só me sinto um pouco tonta e cansada! _sua voz sairá como um sussurro. 

Mal terminou de coloca-la quando entram, Tere, Ema, Ana e Eduard, Tere e Ema se jogaram na frente dela retirando Nícolas de perto dela e lhe deram água.

_Então como esta minha querida? _perguntou Tere assim que Liza se levantou.

_Estou bem melhor, obrigada!

_Tem certeza que já esta melhor? _ a preocupação era evidente na voz de Eduard.

_Não se preocupe querido ela só teve uma tontura, já esta ótima, só não a canse muito! _ disse Tere para aliviar a preocupação do rei.

_Vamos para lá então? Os convidados estão a nossa espera!

Elizabeth e Eduard então voltaram para o salão onde acontecia o baile, dançaram mais uma musica encantando a todos com a conexão que tinham e que ambos desconheciam. No dia seguinte quando Liza acordou a correria para arrumar tudo do dia anterior já havia sessado e tudo já estava voltando a ficar como era antes.

Atarde uma carta chega para Elizabeth vinda da Baronesa Rodwell.

Querida Elizabeth,

                           Venho através de essa carta convidar-te, vossas damas de companhia e nossa majestade o rei e a Princesa de Goldenland para um jantar em nossa propriedade, assim que estiverem dispostos a nos darem a honra de vossas presenças. Esperamos ansiosamente a resposta de vossas majestades.

Atenciosamente Baronesa Rodwell.

_Clementina Rodwell é pura gentileza, que convite mais formidável que ela fizestes a nós Eduard! _disse ela ao terminar de ler a carta que o mensageiro entregou-lhe, estavam todos ali presentes na sala, a cara de nojo e inveja de Victoria era visível para qualquer um.

_Acho que ela gostou muito de ti Liza!

_A eu também gostei muitíssimo de dela.

Então Elizabeth mandou uma carta em resposta ao convite que Clementina lhe fizeste, confirmando a presença de todos no jantar. No dia do jantar, tudo estava dando errado e não era só porque Victoria tinha derrubado vinho no vestido bege que uma criada estava levando para o quarto de Liza, nem por a mesma ter proferido palavras para desanimar e quebrar o encanto da princesa e muito menos por Nícolas começar com uma crise de ciúmes desnecessária por conta dos ocorridos no baile.

O verdadeiro motivo do dia de Liza estar dando totalmente errado foi por conta de uma conversa que tivera com Ema na noite anterior, um dos motivos da conversa foi à aproximação de Ema com Nícolas, Liza não achava que ele estivesse a traindo, mas não entendia o porquê de seu amado preferir desabafar com uma moça que mal conhecia e que convivera somente por algum tempo ao invés de contar para ela que o conhecia desde pequeno e que sempre estaria do lado dele.

_A obrigada pelo convite Baronesa Rodwell fiquei extremamente achei de extrema gentileza sua e do Barrão mandar um convite com este_ disse Victoria sendo a primeira a cumprimenta a abrir a boca quando chegaram.

_Todos nos ficamos! _complementou rei Eduard.

_Sim com certeza todos ficamos e que propriedade mais aconchegante e elegante! _destacou Liza ao entrar num pequeno castelo, por dentro o corredor pelo qual passaram possuía inúmeras armaduras, uma espécie de coleção, a sala de estar na qual ficaram até ser servido o jantar, havia uma porta de vidro que mostrava o encantador jardim, com uma excelente iluminação, na sala do jantar as paredes possuíam quadros da linhagem da família Rodwell, Afonso os contou que era para que todos pudessem ver que a mesa estava farta.

_Nos conte Princesa Elizabeth como é no reino que morava? _perguntou Afonso fazendo o rei beber um gole do vinho de sua taça para molhar a garganta que acabara de ficar seca e olhou no fundo dos olhos dela como um aviso para tomar cuidado.

_Lá era encantador até antes dos problemas começarem... _disse olhando para Eduard _As crianças acho que eram o que eu gostava de observar nas ruas, elas brincavam livremente sem se preocupar com nada enquanto suas mães e seus pais estavam a trabalhar. Mas o que eu mais gostava era de ver o pôr do sol, todo dia subia até a catedral, fazia minhas orações e ao sair via o sol se esconder por atrás dos muros do castelo, as pessoas voltavam para suas casas, para suas famílias e as crianças se despediam uma das outras para banhar-se e ir jantar _continuou ela intercalando seu olhar para os presentes ali até voltar seus olhos novamente para Eduard _Mas a guerra chegou, assim como chega para todos os reinos, e algumas pessoas não voltaram mais para suas casas, as crianças quando saiam era para ajudar no serviço e o sol não parecia brilhar como antes. Mas antes dos problemas começarem havia vida, alegria, amor e união e agora só podemos ter esperança para que tudo melhore.

_Os problemas e a guerra são como o inverno, o reino se desestabiliza, parece frio e sem vida, mas começa se reerguer e voltar a ter vida como na primavera. Não se preocupe princesa, quando voltar para casa o sol brilhará e as pessoas iram florar como as flores na primavera só deixe o tempo do inverno passar para que tudo floresça novamente minha cara. _aconselhou Afonso.

_Vamos mudar de assunto não é mesmo, nos conte de seus pretendentes querida? _perguntou Clementina _Me lembro de um marques que pediste minha mão ao meu pai, quando o conheci achei que ele tivesse um cheiro familiar até meu pai servir no jantar pato assado, ali soube na hora que jamais me casaria com um homem que cheirava a pato assado, não por ele cheirar como pato, mas por parecer um pavão. _continuou ela fazendo todos rirem.

_E eu tenho cheiro do que meu amor? _perguntou Barão Rodwell.

_Tem cheiro de amor da minha vida!

_Meu primeiro pretendente foi um Duque, mas me recusei a casar com ele por um dente torto! _com um tom de sarcasmo disse Victoria.

_Mas só por isso? Nem quis o conhecer? _perguntou Liza incrédula com o que seus ouvidos acabaram de escutar.

_Mas é claro sou uma princesa não posso me casar com um cara que não me agrade fisicamente e muito menos financeiramente.

_Quanta petulância! _deixou escapar Ana _Perdoem-me não foi minha intenção falar tais palavras! _logo se desculpou ao ver a cara de espanto de Ema e de Liza porem a cara de concordância de Eduard e os anfitriões, já a cara de Victoria não era as das melhores, era uma mistura de nojo, raiva e o fogo em seus olhos só deixava mais claro o que Ana sabia que acabara de sentenciar-se ao seu apedrejamento por ela.

_Minha mãe me ensinou quando eu era pequena que eu deveria me casar por amor e meu pai segue isso até hoje! _disse Liza para retirar os olhares de Ana.

_Sua mãe tem razão e ensinou certo! Com certeza fora uma mulher extremamente sabia _Eduard olhou no fundo dos olhos de Liza como se pudesse através deles ver a alma dela, ver os momentos em que a mãe lhe dizia isso e com aquelas para palavras ela teve a sensação de que ele realmente podia.