Capítulo 1°

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7 anos atrás (18 anos)


Eu olhei mais uma vez na direção do Ethan e senti meu coração se despedaçando a cada passo que ele dava na direção ao carro. Ele estava me deixando, mas eu não o culpava. Eu era apenas uma garota pobre e sem muitas oportunidades de oferecer a ele. Se eu tivesse a chance que ele teve, iria sem hesitar. No entanto, esse não era o problema. Eu estava feliz por ele, mas não queria que ele me deixasse com minha família. Você deve estar se perguntando o motivo, afinal, a família é tudo em nossas vidas, mas não a minha.

Eu moro com minha mãe, meu padrasto e o filho dele que tem a minha idade, meu pai sumiu no mundo nunca o vi, minha mãe disse que ele nos deixou assim que soube da minha existência, pois é, ela não me poupou em contar essa história. Eu tento não chorar ao ouvir meu padrasto me mandar voltar para dentro de casa, vejo o Ethan entrar no carro e partir, e ai que eu não consigo segurar toda aquelas lágrimas só de imaginar que eu nunca mais iria abraça-lo ou escutar a voz dele me deixava muito triste.

Conheci o Ethan na escola quando eu tinha 10 anos e ele tinha 13. Desde então, não desgrudamos e nos tornamos melhores amigos. Eu morava perto da casa dele. Os pais dele não eram ricos, mas tinham uma vida tranquila. Já a minha família passava sempre por dificuldades, mas nos virávamos com o que tínhamos. Os pais dele tinham uma empresa pequena que foi crescendo ao longo dos anos, permitindo que eles proporcionassem uma boa educação aos filhos. Foi assim que o Ethan conseguiu entrar em uma das melhores faculdades de Direito dos EUA, Yale. Fiquei muito feliz quando soube disso e logo me empolguei para verificar se eu também tinha conseguido. Sempre estudei muito, mantive as melhores notas, mas não foi o suficiente. Semanas se passaram, e nenhuma carta chegou.

Eu me desesperei e pedi a ele que me levasse para algum lugar onde eu pudesse conseguir um emprego. Ele respondeu que isso era errado e que minha mãe não permitiria, algo que eu já sabia. No entanto, ela não se importava o suficiente. Não se importava quando eu contei sobre Nicolas, o filho do meu padrasto, que começou a me tocar de maneira inadequada e a me olhar de uma forma diferente. Ela nunca acreditou em mim, mesmo sabendo que a situação poderia piorar. Eu poderia falar com o Ethan, mas se eu contasse, ele não iria querer fugir comigo ou me levar consigo.  Eu não pude revelar a razão do meu desespero para sair daquela casa. Não pude contar que meu padrasto me agrediu tanto verbal quanto fisicamente. Não foi egoísta a ponto de fazer com que Ethan abandonasse seus planos, eu não era egoísta a esse ponto. Se eu falasse, ele não iria querer ir para Yale, ele ia querer resolver os meus problemas, e eu não ia deixar isso acontecer. Saio do transe quando sinto uma mão apertar meus braços e me puxar em direção à casa. Permito ser puxada e apertada, até que ele me jogue em direção ao sofá e bate em um lado do meu rosto.

"Isso é para aprender a não me desobedecer, sua pirralha", ele gritou.

Eu percebo, com uma intensidade ainda maior, que preciso sair daquela casa ou vou acabar morrendo.



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