capítulo 11º

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Qualquer  um pode amar uma rosa, Mas é preciso um grande coração  para incluir  os espinhos.
Clarice Lispector

Se alguém me dissesse que hoje eu estaria nessa situação eu não acreditaria de forma alguma, primeiramente que eu nem pensava que um dia iria reencontrar a pessoa que eu mais amei na minha adolescência novamente, depois de tantos anos sem contato e cá estou eu dentro do carro dessa pessoa indo buscar o filho da ex namorada.  Falecida dele  em um  orfanato.     
Eu  nunca fui muito  planejadora,  até  porque minha vida sempre foi  um caos desde que eu me entendo por gente, mas uma das coisas que eu aprendi é que planos podem dar muito certo ou muito errado e como uma sobrevivente de um  passado ruim,  posso afirmar  com toda certeza os meus planos deram muito errado e não fico magoada ou me culpando por isso porquê sei que aprendi muito em toda trajetória da minha vida, mas eu nunca imaginei que teria que ser mãe da minha irmãzinha e que Ethan teria que ser pai do filho da ex namorada, sempre tivemos sonho de construir nossa família mas nunca imaginamos que seria assim.


Saio dos meus desnaveios e vejo que chegamos no orfanato logo de cara vejo que é um lugar muito bem cuidado pelo menos esteticamente,
Saio do carro em seguida do Ethan que parece estar muito ansioso, pego na mão dele e andamos até recepção onde já começamos ouvir Risadas e vozes de crianças. Uma mulher de meia idade caminha até nós e nós comprimenta.

- Olá sejam bem vindos, meu nome é Fátima Mason sou a diretora do orfanato. - ela se apresenta e nós guia até a sua sala.

-  Sou Ethan Reed e essa é minha namorada aurora Parker . -  a comprimento e olho em volta vendo que sim é uma lugar muito bem cuidado.

- bom creio que vieram buscar o menino Henry.- ela fala e olha para nós com bastante seriedade.

- er... Sim nós viemos busca- lo. - Ethan responde transparecendo estar ansioso.

- certo, pode assinar na parte inferior, esse é o documento da adoção permanente. - a Sra Mason fala e logo o Ethan já está lendo e assinando.

- antes de qualquer coisa só queria informa -los que o menino Henry é garotinho muito especial, ele chegou aqui bem debilitado, acanhado e começamos a trabalhar nele, quando passaram alguns dias  e ele não falava se quer uma palavra começamos a nos preocupar. Nós damos um tempo mas ele realmente não fala nada, se quer algo ele aponta ou  te cutuca mas ele não chama pelo nome nem nada . Ele tem sido acompanhado por uma psicóloga e ela detectou alguns sintomas  espectro do autismo, enfim  seria muito bom se continuasse com as sessões na psicóloga. - Sra Mason nós informa e fico digerindo as informações assim como Ethan.

-  entendo sra Mason iremos fazer de tudo por ele, não se preocupe, não faltará nada para ele.- Ethan a responde e concordo com ele.

- tenho certeza disso senhor Reed, vou mandar chama lo  . - ela fala e sai da sala por um instante.

- vai dar tudo certo meu bem -  o abraço e beijo seu rosto pego na sua mão e aperto ele me dá um sorriso e vejo que ele tá muito nervoso. Quando vou dizer algo para tranquiliza Lo,  vejo que a porta de abre e a Sr Mason aparece em meu campo de visão e  olho para baixo e vejo um pedacinho de gente minúsculo ele deve ter aproximadamente uns  3anos de idade tem os olhos mais lindos que eu já vi são azuis como o mar  ele se parece um pouco com Ethan, olho para o Ethan e o vejo admirando essa coisinha mais linda do mundo, então vai ter ele e se abaixa e começa a conversar com ele que nos olhos com curiosidade não parece assustado mas sim envergonhado por ter dois estranhos na sua frente.

- Olá Henry meu nome é Ethan  - ele fala e estende a mão para o garotinho que prontamente aperta sua mão em comprimento entretanto não o responde.

AMOR PERDIDOOnde histórias criam vida. Descubra agora