Aurora Parker carrega dentro de si uma grande mágoa do passado e luta para sobreviver, tanto emocionalmente quanto fisicamente do seu padrasto, em que a agride e ela fará de tudo para proteger sua irmãzinha das agressões.
Crime de Violação aos Direi...
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Atualmente
Olho para minha pequena Sky (céu), um apelido que coloquei nela, ela era meu céu. Eu amava o céu, amava aquela cor, aquela imensidão de azul e nuvens que aparentava ser fofinha e tão delicada, eu amava minha pequena lizzie, ela era a garota mais amável e carinhosa que eu já tinha visto, ela era o motivo de estar naquela casa ainda, eu planejava sair há três anos mais a minha mãe morreu no parto da lizzie, eu não podia deixa-lá naquele lugar com aqueles dois.
A minha vida antes da lizzie nascer não era muito fácil, ter que ficar se esquivando na sua própria casa, ter que trancar a porta e arrastar móveis para ninguém entrar e me bater ou abusar de mim era algo assustador, quando eu ia fugir minha mãe anunciou sua gravidez e como ela já passava dos 40 todos sabiam que era de risco, eu fiquei assustada de imaginar que teria um bebezinho naquela casa onde ninguém se respeitava ou amava se antes eu já estava assustada foi naquela hora que fiquei mais ainda, não Tive outra opção eu fiquei e aqui estou, eu colocando essa criaturinha para dormir vejo seus olhinhos fechados e dou beijo de boa noite e saio do quarto.
Vou para sala de estar fazer à janta ou eu sei que quando meu padrasto chegar ele com certeza vai me bater, logo me apresso para fazer alguma coisa comestível, vejo que as horas se passam e não tem sinal de nenhum dos dois, Nicolas quase não ficava em casa, ele todo dia dorme em cama diferente com uma mulher diferente, ouço uma batida na porta e logo me apresso a atender quando abro um policial fardado na minha frente. - Aurora Parker? Você é afilhada de Paul Parker? - ele me pergunta e eu fico confusa por um momento. - Sim, o que aconteceu? - pergunto meio aflita. - Senhora, ele veio a óbito essa noite após bater contra um caminhão. Ele diz e fico atônita. - Ai, meu Deus - eu estou em choque, não sei se estou ou feliz, não sei mesmo. - Eu sinto muito, preciso que algum parente vá reconhecer o corpo. - ele diz e logo penso no Nicolas. Ele que vá, que eu não vou mesmo. — Claro, irei mandar alguém, digo no automático ainda, ele se despede e entro de casa, fecho a porta e sigo para o sofá, respiro fundo e começo a chorar. - Eu não vou sofrer hoje, não vou apanhar hoje, aí meu Deus. Eu simplesmente não acredito na morte dele, eu sempre o quis preso, queria que ele sofresse por tudo que já me fez passar, ele batia na minha mãe e em mim, mas ela nunca deixava denunciar, ela ameaçava contar a ele e ele me matar, ela dizia que ele que nos sustentava então não Tínhamos que reclamar, ela era uma mulher tola infelizmente.
Dia seguinte.
No horário de meio-dia Nicolas entra de casa cuspindo fogo, ao saber o que aconteceu com seu pai, já faz mais de 30 minutos que ele ta xingando, e quebrando toda a casa, eu tranquei a lizzie no quarto por precaução, ele ta muito violento, ficou mais ainda quando soube que a casa está no meu nome, aquele infeliz deixou a casa para mim e para lizzie nem acredito nisso. - ESSA CASA É MINHA POR DIREITO- ele grita raivoso. Eu apenas permaneço imóvel na cozinha olhando para ele. - Se essa casa não for minha, não vai ser sua, você nem é filha dele - ele diz, direcionando sua raiva em mim. Opto por ficar calada. Eu aprendi muito durante esses anos que ficar quieta é melhor opção. - Não vai falar nada?! Tudo bem, você vai passar a casa para o meu nome ou não? - ele me pergunta, o que me deixa em choque.
Quando minha morreu recebemos um seguro, e com esse dinheiro reformamos a antiga casa e vendemos, meu padrasto decidiu que queria mudar de cidade e escolheu Chicago, eu até gostei da escolha dele uma cidade grande, mas nós moramos bem afastado de tudo, era uma boa casa que valia um bom dinheiro e era isso o que Nicolas queria o dinheiro.
- Não irei passar para o seu nome, você vai vender essa casa e nós vamos morar a onde? - respondo já com raiva. - Eu não me importo, onde você vai morar com essa pirralha, se vira. - ele responde com desdém. - Eu não vou passar a casa para o seu nome. Digo já cansada dessa discussão. - Ok, tudo bem, faça bom proveito. - ele responde com um sorrisinho que me dá calafrios e logo em seguida sai.
Respiro fundo e vou ao quarto ver como a lizzie estava, ela estava meio doentinha, o que me deixou bem preocupada, mas acho que foi algum resfriado que ela pegou. Olho para a cama e a vejo em um sono profundo e isso me faz sorrir ao ver essa cena. Essas coisas simples já me fazem sentir melhor.