capítulo 4°

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REVISADO 

Estaciono o carro na garagem dos meus pais e caminho em direção à casa onde sinto um cheiro de torta de maçã, minha comida preferida. Reconheceria esse cheiro de longe. Bato na porta e espero, logo ouço alguns passos e vejo que é o meu pai que abre a porta e ele abre um sorriso, o que automaticamente me fez sorrir.

- E aí, filho, dá um abraço no seu velho - ele diz rindo enquanto abre os braços e me aperta. Meus pais são muito carinhosos.

- Oi, pai, e aí tudo bem? - digo já me afastando e entrando na casa.

- Tudo bem, filho, sua mãe está fazendo aquela torta de maçã que você adora. Ele fala todo animado, o que me faz rir.

- Eu sei, pai, senti o cheiro de longe, os meus irmãos já chegaram? - pergunto enquanto caminho para a cozinha.

- Ainda não, você sabe que aqueles dois chegam tarde, acha que eu marco 10 da manhã por quê?! - ele diz indignado.

Meus irmãos, tem essa péssima mania, desde criança foi assim para ir à escola, então nem se fala, era um pesadelo. Eu era o primeiro a acordar para não chegar tarde e adivinha quem acabava chegando tarde por culpa deles, eu mesmo.

- Oi, meu amor, quanto tempo - Minha mãe fala me abraçando. Ela é um tanto irônica.

- Mãe, não seja dramática, falei com a senhora na segunda. - digo enquanto ela me dá aquele olhar de" você não falou isso".

- E hoje é domingo, custa vocês me ligarem todos os dias para dizer que estão bem e vivos, aí filhos, por que quando cresce ficam tão ingratos?! - ela responde de modo dramático.

Reviro os olhos porque sei que vai começar um sermão.
- Não revire os olhos para mim, garoto - ela responde brigando comigo.

- Cheguei família. - meu irmão Jackson aparece me salvando de uma bronca.

- Oi, meu bebê - minha fala toda animada e depois dizem que não tem filho favorito.

- Oi, rainha - meu irmão diz todo galante.

Sempre foi assim. O Jackson é mais novo, tem 20 anos, mas desde novo ele era conquistador e o piadista dos três irmãos. Já o josh tem 23, era mais na dele, às vezes até distante e muito centrado, e eu com 28, era o nerd e muito tímido, por isso tinha poucos amigos.

Saio do transe quando vejo que meu irmão Jack chegou e conversa com meu pai enquanto minha mãe ainda conversa com Jack, vou até eles.

- E aí, irmão, melhor? - pergunto ao me lembrar do ocorrido de ontem.

- Sim, estou sim. - ele olha e me sento ao seu lado no sofá.

- Filho, tem que entender que isso infelizmente acontece e não vai ser a primeira, vez que sinto muito em te dizer que essa é sua primeira perda em salvamento, mas não vai ser a última. - Meu pai diz temeroso.

AMOR PERDIDOOnde histórias criam vida. Descubra agora