Capítulo 12

1.1K 108 20
                                    

Hero

Depois que josephine subiu para os quartos de cima, encaro trevor na esperança de conseguir provocá-lo. Não dou a mínima para a garota, mas só de ver o quão vermelho ele ficou quando eu disse que ela estava comigo, pensei no quão seria divertido tirar uma com a cara dele.

Trevor: por que ela está aqui? — ele pergunta olhando diretamente para o chão

Hero: ué, não sei — digo indo até a geladeira para pegar uma cerveja — talvez ela goste daqui.

Trevor: eu quis dizer, o por que dela estar aqui com VOCÊ.

Hero: então deve ser porque ela goste daqui, E da minha companhia.

Trevor: qual é hero — ele diz sorrindo nervoso — você pode ter qual quer mina dessa porra de faculdade. POR QUE a minha?

Hero: e quem disse que eu quero ela?
— eu digo abrindo a cerveja e dando um gole

Trevor: eu conheço você o suficiente pra saber suas intenções com as garotas. Ela não é qual quer uma. Não trate ela como se ela fosse lixo. — ele diz fechando seus punhos

Hero: uou acho que temos alguém irritado aqui — eu sorrio — não pense que você sabe o que passa na minha cabeça, por que você não sabe. Se soubesse, teria ficado mais irritado do que está agora. Escuta — eu coloco minha mão sobre seu ombro — eu até comeria ela. de verdade. mas depois que eu soube que você come ela "toda noite e sem camisinha" fiquei com medo de pegar alguma doença. Vai saber que vadias que o garanhão aqui não comeu antes dela hein?
— pisco para ele e logo em seguida lhe dou dois soquinhos em seu ombro saindo da cozinha.

Eu posso ser um canalha, mas eu reconheço que o amor não foi feito pra mim.
Acho que esse é o problema de muita gente.
É tão mais fácil admitir que o amor que se vê nos filmes, não passa de uma merda que inventaram pra fazer mulher chorar em dia de tpm?
Relacionamentos são uma piada.

Subo as escadas na esperança de deitar na minha cama e fumar meu baseado.
Assim que cruzo o corredor, vejo a garota sentada em uma poltrona no meio do corredor. Antes de entrar em meu quarto, vou até ela.

Hero: você pode dormir no meu quarto, se quiser — digo mas ela se mantém quieta — ou não né, pode ficar dormindo ai nesse sofá duro. tanto faz.

Saio dali entrando em meu quarto indo em direção a minha varanda enquanto acendo um cigarro. Depois de alguns minutos escuto minha porta sendo aberta.

Jo: esses livros são seus? — ela diz em frente à grande estante de livros a sua frente

Hero: sim, e é melhor não tocar neles — digo ainda de costas para ela

Jo: Lisa Kleypas? — ela diz surpresa — você lê esse tipo de autora?

Hero: qual a parte do 'não toca nos meus livros' você não entendeu? — pego o livro de sua mão

Jo: essa é uma das minhas autoras prediletas — ela diz colocando uma mecha de seu cabelo para trás

Hero: imagino o porquê — digo indo deitar em minha cama enquanto ela me segue com os olhos

Jo: como?

Hero: ora, é simples — digo apoiando minha cabeça em minha mão — o livro que você estava em mãos, " um estranho irresistível", é um dos livros mais tolos que eu já li.

Jo: tolos? — ela diz sentando na quina da cama — você está maluco? Uma mulher que desafia o seu tempo, uma heroína de Londres, ousada e independente; Dr. Garret é o símbolo de tudo que é bom!

Hero: não estou falando só da personagem feminina; mas sim do romancezinho barato que esse livro vende. Qual é? uma mulher que luta pelos seus direitos num mundo machista e que se apaixona por um ex-detetive? mais clichê que isso só os livros da Jane Austen.

Jo: Jane Austen? clichê? ok, você realmente tem problemas mentais
— ao ouvir ela dizer isso, vou até onde ela estava e me aproximo de seu rosto a uma distância ao qual eu sabia que ela se sentia desconfortável.

Hero: você acha que eu tenho problemas mentais, é isso, boneca? — digo cochichando no seu ouvido enquanto ouço sua respiração acelerar

Jo: hero.. — consigo ver seu peito subindo e descendo rapidamente conforme vou chegando mais perto

Hero: — encosto minha boca na região perto de seus ouvidos, e vejo a região arrepiar.
trevor é um merda mesmo. nem encostei minhas mãos na garota e vejo seus pelos se eriçarem conforme vou falando. ela não deve saber o que é sentir prazer — você não faz nem ideia.

Hero: sabe — digo ainda próximo de seu ouvido — eu não durmo no chão

Jo: o quê? — ela diz sem entender enquanto volta para a realidade

Hero: to dizendo que eu não sou aqueles caras que oferecem a cama para a menina dormir para respeitar a privacidade delas e tudo mais. Se quiser dormir na cama, vai ter que ser comigo do lado — volto a deitar no meu lugar de origem deixando a garota paralisada no canto da cama.

LOSTOnde histórias criam vida. Descubra agora