Capitulo dois - Rússia

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Recapitulando...

Aeromoça: Apertem os cintos, já iremos decolar.

Aperto o cinto e acabo adormecendo durante a viagem..

...

Acordo e vejo que o avião estava todo bagunçado, por instinto pego minha arma, mas advinha? Estava sem – Maze?- sem resposta. Levanto devagar e começo a andar pelo jatinho – Maze, onde você está? - escuto um barulho vindo da cabine do piloto, vou ate lá de mansinho, no caminho vejo uma mancha de sangue no banco – Quem está aí? – Pego meu canivete, que estava na minha bota. Abro a porta da cabine do piloto bem de vagar e BOOM recebo uma pancada na cabeça, então acordo assustada.

Maze: Karol?

Ponho minha mão na cintura e minha arma estava lá

Maze: Está tudo bem?

Levanto e olho o avião em volta, estava tudo no seu devido lugar.

Maze: Karol! Me responde!

Karol: Desculpe, estou bem sim.

Maze: Tem certeza? Você está estranha, parece assustada.

Karol: É que eu tive um sonho muito estranho... Na verdade estava real demais para ser um sonho...

Maze: Pelo jeito, foi mais um pesadelo. Relaxa está tudo em ordem.

Karol: É. - Sento na poltrona – Estamos chegando?

Maze: Sim, daqui uns cinco minutos já vamos pousar.

Karol: Vou ao banheiro, quando pousarmos sabe-se lá que horas vamos parar para descansar.

Vou ao banheiro e passo pelo banco que no meu “sonho” estava manchado, mas não havia sangue algum ali. Tiro essas coisas da minha cabeça e entro no banheiro, afinal, foi só um sonho não foi?

Narradora on

Após saírem do aeroporto, Karol recebe uma mensagem do seu chefe indicando onde deveriam ir. Elas passam na casa da Maze para deixar as coisas e vão para o departamento de policia russo.

Narradora off

Karol narrando

Entro no D.P e fico de queixo caído

Karol: Meu Deus! Só de entrar aqui já me perdi, é muito grande.

Maze: Caramba, como vamos falar com o chefe dessa bagaça?

Começo a olhar em volta, era um local grande, muito grande, com varias mesas e cada um na sua, tinha um corredor principal que levava a um elevador, do outro lado para a recepção, varias pessoas nadandando de um lado para o outro, fico parada que nem uma idiota, mas nenhum infeliz vinha ajudar, e então congelo, vejo um par de olhos que reconheceria em qualquer lugar.

Maze: KAROL, VOCÊ ESCUTOU O QUE EU DISSE?

Todos olham para nós, ou melhor, para Maze, até o maldito par de olhos

Karol: E-eu vou li-ligar para o-o... – antes de terminar de falar saio praticamente correndo dali, escutei um “Karol, volta aqui”, mas não liguei.

Entro na primeira porta que vejo, ao que parece, era uma sala de evidencias, com varias prateleiras com caixas de variados tamanhos, cada uma com uma etiqueta diferente, depois de um tempo reparei que não estava só tinha um homem alto, cabelo grisalho, aparentava 45 anos, pelo modo de seus trajes, parecia ser o diretor daquela bagaça.

o passado volta a tonaOnde histórias criam vida. Descubra agora