o passado volta a tona

Capitulo dezesseis - quase

Recapitulando...

Mike: Quer dizer que essa é sua amiga misteriosa?

Valu: Sim, queria te fazer uma surpresa

Mike: E conseguiu – eles sorriem

...

Karol narrando

Depois de alguns minutos o computador da Ella começa a fazer um barulho super irritante. Quando ela foi ver, seu olhar estava cheio de esperança

Ella: Achei o Baby

Karol: Onde ele esta?

Ella: Estava em uma pousada ontem – ela olha o computador – na verdade, está registrado com Eddie Mestrano, meu computador deve ter desligado, por isso não avisou ontem

Ruggero: Vamos – Ruggero ia saindo todo apresado, mas o paro – sai da frente Karol  vamos pegar ele

Karol: Não, desse jeito não, temos que ter um plano. Vamos disfarçados. – ele suspira e aceita

Ruggero: Ok, Ella manda o endereço, eu e a Karol vamos

Karol: Espera, só a gente?

Ruggero: Você quer chamar a atenção?

Karol: Não

Ruggero: Então vamos só nos – Sol vem correndo e o abraça

Sol: Toma cuidado papai

Ruggero: Pode deixar meu amor

E saímos, estava tensa, depois de tantos anos será que finalmente vou fazer justiça pelos meus pais? Pelas famílias que foram destruídas por culpa dele?

Entramos no carro e Ruggero dirige rápido

Karol: Calma, ele não vai sair tão cedo de lá

Ruggero: Você não garante isso

Karol: Mas a Ella vai nos avisar calma – ele suspira e vai mais devagar, a casa segundo que passava eu estava tensa.

Fiquei em silencio a maior parte da viagem desorientada com a seriedade da situação. Depois de um tempo Ruggero parou o carro de frente e pousada.

No jardim tinha uma placa: Pousada do Velho Mundo. Era uma pousada no estilo vitoriano, nada fora do comum daquele bairro, provavelmente um bairro histórico.

Ruggero: Bom aqui vamos nós – ele desce do carro e desço logo em seguida – talvez o Sr. Baby esteja hospedado aqui

Karol: Escolha peculiar para uma base de um assassino

Ruggero: Não sei não, já que não tem nenhuma casa mal assombrada no bairro, por que não uma pousada?

Respirei fundo

Karol: Esta certo. Vamos investigar

Entramos em um saguão pequeno e bonitinho, onde havia uma mesa ornamentada na sala de espera com moveis de vime. Gatos empalhados em roupas de festa enfeitavam as prateleiras, as pinturas a óleo da Rainha Vitoria estavam penduradas na parede.

Uma menina com a minha idade estava sentada atrás do balcão e levantou os olhos da revista, surpresa. Ela tinha o cabelo curto platinado com os óculos de aro grosso.