Capítulo nove - nao vou cometer o mesmo erro

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maratona (3 de 6)

Recapitulando...

Encosto minha cabeça no ombro dele

Karol: Posso? – falo me referindo se podia deixar a cabeça ali

Ruggero: Pode sim – vejo um sorriso bobo surgir no meu rosto e penso em tudo que aconteceu hoje, estávamos escondendo coisas um do outro – de novo – mas afinal, são apenas pequenas mentiras, não são?

...- Ruggero narrando -

Karol liga o radio e começa a tocar thousand years, escuto ela cantarolar e logo começamos a cantar, eu amava escutar a Karol cantar, quando a escutei cantar pela primeira vez parecia que tinha entrado em um mundo paralelo

Flashback on

No dia anterior chamei a Karol para ir a um dos restaurantes da minha família, aqui em Veneza, tem varias unidades do "Pasquarelli's", meu pai ficava em uma unidade perto de casa, e como hoje é dia de jantar em família, vamos jantar lá

Vejo que já era 16h15min da tarde e começo a me arrumar, tomo um banho rápido, e visto uma roupa mais despojada, uma camisa pólo azul escuro, calça jeans preta, e opto por um tênis. Quando termino de me arrumar vou para sala esperar Karol, ela estava hospedada em minha casa, resolvo mandar uma mensagem no grupo da família visando que já íamos sair

Depois de uns 15 minutos vejo Karol na ponta da escada, ela estava com um vestido que ia até o joelho, de manga cumprida, o vestido era azul marinho, com um salto azul mais claro. Não consegui não olhar ela de cima a baixo, ela tinha um corpo de tirar o fôlego

Karol: Não vai falar nada? – sorrio com o comentário dela

Ruggero: Você esta tão bonita que me faltou palavras - a risada dela ecoa pela sala e ela começa a descer as escadas – vamos? Minha família já esta la, só falta a gente

Karol: Vamos sim – ela me olha de cima a baixo – não esta nada mal Pasquarelli – dou um sorriso de canto

Saímos de casa e no caminho inteiro ela não disse nada

Ruggero: Tem algo de errado?

Karol: Não, tem nada não – a olho com cara de "desembucha" – é que estou um pouco nervosa

Ruggero: Não precisa ficar meus pais te adoraram

Karol: Mas a sua irmã não foi muito com minha cara

Ruggero: Porque ela não te conhece direito, hoje ela vai ter essa chance – escuto ela suspirar – se acalma, vai ficar tudo bem

Depois de alguns minutos chegamos ao restaurante, desço do carro abro a porta para ela entrego a chave para o manobrista. Olho em volta, fazia alguns anos que não ia no restaurante do meu pai, estava todo mudado, com mesas de madeira, cadeiras de madeira também mas com o acento acolchoado. Era um lugar agradável, com um mini palco e alguns instrumentos a disposição, a iluminação não era tão alta

Ao entrarmos senti ela se encolher um pouco, para reconfortá-la seguro em sua mão, o garçom nos guia até a mesa, cumprimentamos todos e nos sentamos e sinto-a relaxar um pouco

Ruggero: Cadê a Amanda?

Teresa: Ela esta chegando, teve um pequeno imprevisto – assinto

Wanderley: Como você esta bonita Karol

Karol: Muito obrigada Sr. Pasquarelli – a vejo corar

o passado volta a tonaOnde histórias criam vida. Descubra agora