Capitulo dezoito - ok, eu conto

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maratona (2/》)

Anteriormente...

A porta abriu e me retrai, alicia estava olhando assustada

Alicia: Ah... ah... – ela gaguejou – desculpem... eu...

Karol: Não tem problema – o empurrei e saímos do quarto

Fomos embora sem dizer nada, as palavras dele ficaram ecoando na minha mente. Tirei isso da minha mente, tenho coisas mais importantes

...

Karol narrando

Mike e Valu estavam se encarando de longe, estávamos na sala dela Ella, ainda esperando noticias pela tocaia. Tinha alguns policiais seguindo o Sr. Baby, mas nada de novo.

Eu ainda não sei se eu vou fazer o que ele mandou, não queria por a vida dos meus amigos em risco, mas se eu fosse bom, seria uma missão suicida. Não, não quero avisar a eles, por que eu sei que eles vão tentar me impedir e sinto que isso não vai dar certo, ou seja, melhor opção era...

Ella: Karol? – alguém me tira dos meus pensamentos – Karol?

Karol: Oi? – era Ella

Ella: Esta tudo bem?

Karol: Estou sim, por quê?

Ella: Está estranha, parece perdida nos seus pensamentos – e realmente estava

Karol: Impressão sua

Ella: Vou à cafeteria pegar alguns doces, quer alguma coisa?

Karol: Quero sim, pega aquele bolo de chocolate, cobertura de chocolate... – sou interrompida

Ella: Já entendi criança, quer o montanha negra?

Karol: Isso! Ah, pega dois pedaços

Ella: Dois?!

Karol: Um é para a Sol

Ella: Ok – ela sai e fico sozinha novamente
Depois de um bom tempo Ella chega com as coisas e sai distribuindo para todos

Ella: Aqui o seu – me entrega e chamo a Sol

Karol: Obrigada Ella

Sol: O que foi tia?

Karol: Você gosta de bolo de chocolate?

Sol: Amo! – da pulinhos de alegria

Karol: Bom eu tenho um pedaço de bolo pra você

Sol: Ebaa – entrego para ela e se senta no chão para comer

Mike: Você seria uma boa mãe – levo um susto – desculpa não queria te assustar

Karol: Não me assustei – minto – e não sei se seria uma boa mãe

Mike: Mas eu sei você cuida dela como se fosse sua própria filha

Karol: É, quando eu abri a porta e a vi ali com frio, molhada, me deu um aperto sabe? Eu senti que tinha que cuidar dela – suspiro – apesar de não admitir, gosto quando Ruggero pede pra fazer as coisas com ela – sorrio e sinto um olhar sobre a gente

Mike: Eu acho que ele ainda sente algo por você – engulo seco e o olho assustada – e pelo jeito você também vê isso

Karol: Não, não sente nada por mim, ele que quis assim

Mike: Vocês eram jovens, imaturos e... – o interrompo

Karol: Chega desse assunto Michael – ele fica em silencio

Mike: Como você esta?

Karol: To bem ué

Mike: Certeza? – suspiro, só ele sabia do dia que estava chegando

Karol: Pra falar a verdade, eu não sei, to atordoada, e com tudo que esta acontecendo

Mike: Estou aqui se precisar de algo Kah coala – sorrio

Karol: Obrigada Mike gambá - ele ri e sai sem dizer mais nada e então meu telefone toca, vejo que era numero desconhecido, mas já sabia quem era. Saio da sala e depois do quarto toque atendo

Karol: Você é um psicopata!

Sr. Baby: Cuidado com sua palavras Ozera – ouvir esse isso me deu arrepios, há muito tempo ninguém me chamava assim - Apenas quero te lembrar do nosso pequeno encontrinho amanhã  – fico muda – nem pense em contar para qualquer um de seus amiguinhos, ou sua pequena Sol vai pagar cara por isso

Karol: Você não vai encostar um dedo nela esta me ouvindo?

Sr. Baby: Você sabe o que precisa fazer – ele desliga e eu sento na cadeira atordoada

O que eu ia fazer agora? Mesmo que eu vá, ele vai vim atrás deles, eu sinto isso, e não posso deixar isso acontecer, eles são a coisa mais próxima de uma família, e não tem nada a ver com isso.

Eu tinha que ir, estava sem escolha, mas eu precisava deixar eles em segurança, não podia deixá-los assim. Então tive uma idéia, volto pra a sala da Ella e todos me olham

Karol: O que vocês acham de um jantar, amanhã, na minha casa?

Ella: Eu topo!

Valu: Eu também!

Mike: To dentro!

Ruggero: Karol Sevilla propondo um jantar, estando tão perto de pegar o Sr. Baby? – fico tensa, tinha que inventar uma mentira, e rápido

Karol: É para... – penso – acalmar os ânimos uma noite entre amigos

Ella: Pasquarelli, ela esta certa

Karol: Ok, então todos na minha casa ás... – ele não tinha dito o horário, então estava em duvida, pelo jeito perceberam minha hesitação e Valu completa

Valu: 18h, nada de atrasos

... dia seguinte...

Acabei de fazer o jantar faz alguns minutos, estou me arrumando. Nada muito extravagante, afinal, eu tinha que estar confortável caso precisasse lutar. Uma calça moletom preta com vários desenhos de animais, camiseta de manga cumprida preta sem nada desenhado e tênis. Eu sei que essa missão é suicida, mas eu tenho que proteger aqueles que eu amo.

Fiz uma carta explicando tudo para quem achasse, uma bolsa com alguns milhões para que todos fugissem, tinha passaportes falsos e tudo que eles fossem precisar. Tinham que sumir do mapa.

A campainha toca e eu desço para a sala, dou a ultima olhada na mesa e não faltava nada, a campainha toca de novo e atendo

Karol: Oi Ella, chegou cedo – olho no relógio - ainda falta alguns minutos

Ella: Precisava falar com você

Karol: Comigo? – ela entra e fecho a porta

Ella: Sim – ela suspira e eu já imaginava qual era o assunto

Karol: Deixa-me adivinhar, meu passado com o Ruggero?

Ella: Exato

Karol: Você não vai desistir né? – ela faz que não e nos sentamos no sofá – se você quer tanto saber, então eu conto – respiro fundo

... altas emoções...

o passado volta a tonaOnde histórias criam vida. Descubra agora