maratona (1/10)
Anteriormente...
Ella: Eu não sei nem segurar uma arma direito Ruggero
Ruggero: É só para caso de emergência
Ella: Tomara que eu não precise usar...
Ruggero: Todos se lembram do plano? – falo descendo do helicóptero
Todos: Sim – falam em uníssono
Ruggero: Temos dois carros à disposição. Maze e Agus vocês vem comigo. Ella e Mike vão no outro carro
Mike: Vou deixar o endereço no GPS nos dois carros – ele diz e sai em direção aos carros
Ruggero: Tem certeza de que não vai querer uma arma?
Maze: Tenho, sei me cuidar.
Ruggero: Ok – suspiro
Mike: Vai da tudo certo relaxa
Ruggero: É o que eu espero. Vamos dar mais uma analisada na planta do parque.
Karol narrando
Estava quase chegando, faltava menos de dois km, pra falar a verdade estava meio cansada, fiz só mais uma parada em um posto para ir ao banheiro, então me atrasou um pouco.
Jorge: Para aqui
Karol: Por quê? Estou quase... – ele me corta
Jorge: Para aqui, estou mandando.
Karol: Você não manda em mim
Jorge: Vai logo garota – bufo e estaciono o carro na rua. Era assustador estava vazia, só com a lua iluminando.
Jorge: Agora vamos – ele sai do carro e fico alguns segundos pensando. Da pra fugir, abandonar ele por mais assustador que ele fosse, ele não é mais rápido que um carro.
Jorge: Sai logo do carro – depois de hesitar alguns segundos resolvo sair. Não posso dá pra trás agora
Karol: Vamos andando?
Jorge: Sim, caso alguém tenha nos seguido.
Karol: Impossível, ninguém me viu sair.
Jorge: Mas podem ter sentido sua ausência
Karol: Não vou discutir com você, é perda de tempo – começo a andar e depois de longos minutos estava perto de um parque de diversões abandonado. O velho parque. O parque que fez minha vida mudar de vez
Jorge: Por que parou?
Karol: Nada – continuo andando, mas ele entra na minha frente.
Jorge: Coloca a venda
Karol: Mas...
Jorge: Coloca – ele diz firme, por fim coloco a venda e ele começa a me guiar. É agora, vou encontrar meu maior inimigo, meu coração começa a pular desesperadamente.
...
Jorge: Chegamos pode tirar a venda – tiro a venda e ele me faz sentar em uma cadeira – espera aqui – e sai sem dizer nada
Era um lugar escuro, não fazia ideia de que parte do parque estava talvez ele tenha construído uma cabana? Ou talvez esteja em baixo do parque, ou sabe se lá o que. Qualquer um desses lugares já me deixava com medo
X: Quanto tempo Ozera – uma luz em cima da minha cabeça acende
Karol: O que você quer afinal? – reconhecia muito bem aquela voz, Sr baby.
Sr. Baby: Direta, gosto disso.
Karol: Por que você não veio direto me procurar em vez de matar aqueles inocentes?
Sr. Baby: Desse jeito foi mais divertido, pude relembrar os velhos tempos
Karol: Você não vai ficar livre
Sr. Baby: Eu acho que vou sim
Karol: Afinal, o que tanto você quer comigo? Você se expor novamente ao FBI
Sr. Baby: Mas você manteve o sigilo deles, pena que envolveu seus amiguinhos.
Karol: Eles não são meus amiguinhos! São como uma família seu desgraçado! – me levanto da cadeira de raiva
Sr. Baby: Senta ai meu doce, não tem por que levantar.
Karol: Eu vou acabar com você!
Sr. Baby: Ah, se você quisesse mesmo, já teria feito isso, poderia fazer nesse exato momento, mas está aí parada me encarando como se eu fosse a pior pessoa do mundo.
Karol: E você é
Sr. Baby: Não pense assim meu doci... – o interrompo
Karol: Não me chama assim! Eu não sou nada sua!
Sr. Baby: Já chega de brincadeiras – ele faz uma pausa e cada segundo que passa me deixa cada vez mais angustiada – te trouxe aqui por um motivo
Fico em silencio esperando ele continuar
Sr. Baby: Tenho um presentinho pra vocêKarol: Não quero nada de você
Sr. Baby: Ah, mas isso você vai querer ver – de repente fica tudo escuro, não consigo ver nada, então uma tela de projetor apareceu, e começou a rodar. Era um vídeo dos meus pais
Sr. Baby: Parece que ficou sem palavras, não é mesmo Ozera? – meus olhos enchem de lagrimas – esses são seus queridos pais quando você passou umas férias comigo
Karol: Nunca fiquei com você! Você me sequestrou, me manteve em cativeiro me obrigava a ver você matando pobres crianças – começo a chorar – você estragou minha vida, tirou meus pais de mim – pego a cadeira que estava sentada e jogo nele, mas ele desvia dela
Sr. Baby: Parece que irritei a fera – ele começa a dar risada – sei que você esta muito... chateada comigo, mas eu quero concertar isso
Karol: Eu tenho ódio de você, não quero concertar nada.
Sr. Baby: Bom, assista a esse vídeo e vamos ver se você muda de opinião.
Vídeo on
Daniella: Eu realmente quero encontrar ela, mas ele é um assassino experiente olha o que ele já fez – minha mãe aponta para os papeis na mesa
Christian: Tenha fé meu amor, vamos encontra- la – ele puxa minha mãe para perto e da um selinho nela
Daniella: Você já falou com o Zmekhol?
Christian: Falei, mas ele não achou nada.
Daniella: Como não? Ele é o maior chefe de máfias da Itália
Christian: Também não sei, mas ele está cuidando disso.
Vídeo off
Sr. Baby: E então? – eu não conseguia dizer nada, como assim o Tenente é um chefe de máfia? Como ninguém soube?
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o passado volta a tona
Fiksi PenggemarA jovem Detetive Karol Sevilla bem sucedida, morando em NY recebe um caso que mexe com seu doloroso passado. Vai se reencontrar com seu antigo amor Ruggero Pasquarelli, sera que ela vai conseguir resolver o caso sem surtar de vez?