Capítulo 14

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(Música do capítulo- Imagine dragons- demons)

"Si supieras que me gustas tanto

Que me tiemblan las manos cuando la tengo cerca, Se supone que esto no pasara

Pero llegan las ganas

Y dime quién las frena

Se supone que no respondiera

Se aparece al deseo

Tocándome a la puerta"

Lúcifer narrando

Lúci- Sim, Marry, eu desistiria de tudo que pudesse afetar nossa vida – ela sorri deitada em meu peito, estamos deitados na grama vendo as estrelas, nos amamos depois que contei para ele o que eu iria fazer, mas desisti pois não poderia arriscar perde- lá

Marry- Como você era antes de ser banido? – sorrio e a encaro

Lúci- Eu era um arcanjo – ela gargalha

Marry- eu sei, quis dizer em sua aparência – eu sabia que era isso apenas amo o som de sua risada

Lúci- Era, loiro e com cabelos compridos, a altura era essa mesmo, mas era como a sua pele, só que brilhava, eu nunca gostei de roupas ou armaduras, meus irmãos usam, mas eu apenas usava um cinturão dourado com um saiote branco de um tecido leve, usava sandálias e tinha minha lança, apenas ela mata um arcanjo, mas ela foi destruída, minhas asas eram brancas e enormes, eram estas que tenho, mas elas mudaram de cor, meus olhos eram azuis, era quase a mesma coisa só que bonito, na verdade celestial( como ele era na mídia ), depois tudo mudou, recebi os selos e tudo dentro de mim se modificou expressando o mau dentro de mim – digo triste, pois até ela me amar eu acreditava que era repugnante

Marry- acho que gosto mais de você assim, sua cor, sua pele, seus olhos, eu não mudaria nada em você, mas seu nome mudou? Ou era Lúcifer? – ela me pega de surpresa, pois nem mesmo eu lembrava que meu nome era outro, deus o arrancou de mim também

Lúcifer- Samael, mas é um nome celestial e ele me foi tomado, eu não poderia ter um nome divino, não sendo o oposto do céu, então fui rebatizado sendo banhado em enxofre – ela se assusta

Marry- como pode um pai fazer isso? Foi cruel, ele deveria apenas castiga-lo não torturar você, é parecido com o que as freiras faziam comigo – ela deixa escapar uma lágrima, eu seco com meu polegar e sento puxando ela para meu colo com as pernas envoltas em meu corpo

Lúci- não foi, eu condenei todos vocês, eu corrompi todos, você só passou por tudo por minha causa – digo segurando seu rosto, mas ela me olha com firmeza e toca minha face

Marry- não foi sua culpa, eles fizeram sua escolha, você apenas apontou, e eles mostraram sua verdadeira face mostrando o quão sugestionáveis somos, e foi apenas um sopro e colocamos tudo a perder, é nossa natureza, não a sua – sorrio por ela ter tal pensamento, ela me defende até mesmo tendo sido criada em um convento e eu tendo a forçado a se entregar a mim, mesmo tendo sido obrigada a ficar a meu lado, mesmo com medo deixou seu corpo ser guiado pelo meu, mesmo eu sendo a face do mau, ela me ama, não resisto e a beijo fortemente, ela corresponde e nos amamos novamente, assim, ao ar livre, são horas e horas de prazer sem fim, entre gemidos e palavras de amor trocadas sem fim entre dois corpos suados e amaldiçoados por amar, renegados por ser quem somos, um a salvação do outro, ligados para sempre, e condenados a amar por todo a eternidade, embebidos em total êxtase de prazer e sonhos...

Bem Vindo ao fim das Eras (CONCLUÍDO)Onde histórias criam vida. Descubra agora