Capítulo 41

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Anabell narrando

Assim que eu iria fechar a tesoura e cortar a primeira mecha do meu cabelo, Sam entra no quarto, me encara e eu solto a tesoura no chão

Sam- o que ia fazer? – ele diz já começando a se alterar e corre até mim que dou passos para trás e só paro quando pecho na parede

Ana- eu, eu só... – ele me corta batendo forte com as mãos na parede do lado da minha cabeça, ele esta curvado e me encarando, ele é bem maior que eu

Sam- O QUE ANA DIGA! VAMOS! – eu começo a chorar, ele está com raiva e está muito perto, eu tento sair, mas ele segura meu pescoço, não com força, não machuca, mas me mantém no lugar e sendo obrigada a encarar seus olhos intensos, mesmo que um deles não tenha cor ele parece ver e tem um brilho mortal

Ana- eu queria cortar, Dai tem seus cabelos curtos, ela é bonita, queria ser também – ele me solta e parece incrédulo com o que falei

Sam- nunca mais repita isso, você não vai cortar a merda do seu cabelo ouviu? Nunca – ele diz respirando forte – agora tudo que ela tiver vai querer também? Você é burra? Não sabe o que fala – eu fico com raiva, ele não quer que eu pareça com ela, ele quer só ela e isso me machuca

Ana- eu não sei? Tem medo do que? Medo que eu queira fazer o vocês fizeram noite passada? Medo que eu queira me aproximar de você e que ela fique brava? Pois saiba que eu não quero atrapalhar vocês, apenas quero alguém que me olhe como você a olha e que faça coisas como as que fizeram, ou só vocês podem? – eu já fervia de raiva, mas o que ele fez eu jamais esperei, ele me deu um tapa no rosto, e doeu muito, pois ainda estava machucado do outro tapa que levei antes, na água dava para ver que estava roxo e inchado

Sam- nunca mais diga isso ouviu? – ele se altera e vem até mim – NUNCA NENHUM OUTRO VAI TOCAR VOCÊ OUVIU? ELA É UMA VADIA CRIADA PARA ISSO VOCÊ NÃO, ESTÁ ME OUVINDO? – ele me sacudia, eu estava no chão com o tapa, ele estava em cima de mim, com as pernas uma em cada lado do meu corpo, eu já chorava por me sentir assim, com raiva, inveja e outros sentimentos ruins que ver ele fazendo aquilo com ela me fez sentir, mas me doía saber que ele me bateu- eu, eu só quero que fique bem, e eu não posso dar isso a você- ele chora- me perdoe, te bati de novo, mas ouvir o que disse me deixou louco, não era para ter visto aquilo, eu sinto muito, eu só precisava resistir, eu tenho que resistir, não posso te condenar, eu não poderia viver com isso e nem saber que jamais veria você assim, que te condenaria ao inferno por estar comigo... – ele diz agarrando os cabelos e sentando em um canto, eu não sei do que ele fala, mas sei que ele está triste e arrependido e suas palavras parecem ser verdadeiras, mas ele ainda assim fez coisas com ela

Ana- eu não entendo, você me beijou, me tocou e depois me afastou, a vida toda me afastou, e quando finalmente me olha como eu queria, você faz aquelas coisas com outra, eu não sei o nome do que sinto, mas sei que é ruim, dói aqui – toco meu peito- eu me senti tão mal, eu sei que sou um peso, mas quero que saiba que não vou te atrapalhar mais, ficarei na alcateia seja lá o for isso, e viverei minha vida, depois que você for para o lugar gelado que tanto fala, eu partirei e nunc a mais me verá – ele me olha assustado e com o rosto molhado

Sam- ana... eu não quero ficar longe de você, mas não podemos ficar perto...- ele diz vindo até mim, eu me afasto por medo, mas ele me pega e me joga na cama e vem em cima de mim como no outro dia, começa a me beijar e eu sinto meu corpo todo vibrar, e sem pensar correspondo, nos beijamos como no outro dia, forte, duro e selvagem, ele diz coisas que não entendo, mas eu não ligo só quero não pare, então eu ponho minhas mãos embaixo de seu casaco pesado e preto ele geme, então me beija mais forte, pressionando aquela coisa dura como na outra fez, me fazendo quase perder os sentidos, então ele para e arranca sua blusa junto ao casaco, deixando seu peito nu e com seus desenhos e cicatrizes a mostra, eu passo a mão por todo lugar até chegar no enorme volume que tem ali, sim deve ser aquela cobra que ele empurrou nela, então sem que eu possa pensar ele arranca meu vestido e me deixa só de calcinha, eu sinto meu rosto esquentar, então ele deita novamente em cima de mim, então sinto apenas o tecido da minha calcinha ser arrancado fazendo doer minhas pernas e onde o tecido passa, mas ele não me deixa nem gritar, abafa minha boca com seu beijo forte, agora sinto o tecido da sua calça roçando em lugares que eu nem sabia que tinha, é tão... tão bom...

Bem Vindo ao fim das Eras (CONCLUÍDO)Onde histórias criam vida. Descubra agora