Killer Bunny

Jiminzinho

•Jungkook•

Eu não acredito que aquele idiota entrou aqui. Ele acha que tenho a maior paciência do mundo.

-Taehyung. -Eu disse entrando no quarto.
-Olá, Jeon Jungkook. Quanto tempo não é?
-Não se faça de sonso. O que você quer com o Jimin?
-Ah então ele é importante para você, é? -Ele disse num tom risonho.
-Sim, algum problema? -Disse engrossando a voz para tentar amedrontar Tae.
-Não, problema, não.
-Acho bom. -Falei enquanto me dirigia à porta para abri-la. -Saia da minha casa.
-É assim que você trata seu amigo?
-Você não é e nunca foi meu amigo. Saia da minha casa ou eu te mato aqui mesmo.
-Tá bom, tá bom, eu já estou saindo. -Ele disse se levantando com rapidez até a saída.
-E nunca mais volte. -Eu disse girando a chave para abrir a porta.
-Tá bom.
-Agora é a sua vez, Jimin. -Falei após fechar a porta.

•Jimin•

Meu deus, meu deus. O que eu faço? Já era! Por que achei que ele não ia mais fazer nada comigo? Parece que eu esqueci que ele é um SERIAL KILLER! Eu sou mesmo um idiota e ainda por cima trouxa. Ah, Jimin, se considere morto.

-Agora você vai aprender a respeitar minhas regras! -Jungkook disse me murrando me fazendo sangrar.
-Você acha que eu sou o quê? Idiota? -Falou chutando-me.
-Chega a ser ridículo, Jimin. -Ele disse num tom de decepção. -Mas agora você vai ver do que eu sou capaz. -Ele disse voltando ao tom ameaçador pegando um pote que ele havia deixado em cima da mesa, me deixando mais nervoso.
-Jimin.
-S-sim.
-Você tem medo de aranhas?
-Não.
-Ah, que pena! Agora você vai ter! Ele disse pegando o pote e abrindo-o olhando para pote como se dentro tivesse ouro.
-Ela é tão fofinha. -Ele disse pegando o inseto e o trazendo mais para perto de mim.
-Agora, vá Tânatos mostra quem manda aqui! -Jungkook falou jogando a aranha em cima de mim.
-Sai! Sai, por favor! - Gritei desesperado tentando tirar a aranha de dentro das minhas roupas enquanto Jungkook ria como se fosse algo engraçado demais.
-Ai, Jimin você é muito engraçado!

Ficava cada vez mais em pânico com o tempo, gritava e chamava por socorro enquanto aranha ia descendo cada vez mais como se procurasse um jeito de me torturar mais. Achava que a qualquer momento poderia morrer por uma picada. Jungkook estava vermelho de rir, queria tanto que aquele imbecil morresse daquela forma.

-Tá bom, vou tirar ela já está ficando sem graça. -Ele falou tirando o monstrinho de oito patas de mim, me deixando aliviado.
-Agora é a melhor parte, vou fazer com as minhas próprias mãos você gritar.
-O-o quê?
-É isso mesmo, rapazinho. -Ele disse sorrindo novamente vindo em minha direção. -Agora você vai entender porque sou tão temido.

EU VOU MORRER EU JÁ ACEITEI PODE PEGAR A FACA QUE EU JÁ SEI QUE EU JÁ ERA, BELEZA?

-Deve estar surtando por dentro, não é? -Jungkook disse fazendo-me sair dos devaneios.
-Isso vai ser bem melhor do que pensei. -Ele falou sorrindo da forma mais diabólica possível.

Jungkook pegou um copo e tacou em mim, quebrando em pedaços me cortando, depois pegou um dos cacos.

-O que vai fazer com isso?
-Uma coisa que me arrependo de ter feito em mim mesmo. -Ele disse me puxando pelo braço me fazendo ficar bem próximo dele, pegou no meu braço e o cortou depois me jogou em cima dos cacos fazendo-me uivar de dor enquanto o Jungkook ria novamente.
-Sabe, Jimin, nunca ri tanto quanto estou rindo hoje, você é uma piada, sabia? -Ele falou pegando dessa vez um prato e quebrado em minha cabeça, depois me jogou contra porta do quarto dele.
-Você é fraco, Jimin. -Jungkook falou. -Mas já é o suficiente para mim. -Ele disse me puxando para mais perto de si fazendo nossos narizes quase se encontrarem.
-Jiminzinho. Você é um imundo! -Ele disse pegando a minha cabeça e batendo-a contra o chão. Senti minha visão ficar turva.
-Mas já está assim? Se você desmaiar não vamos mais poder brincar. -Ele disse fazendo uma voz infantil. -Mas já que está assim vamos logo para a etapa final. -Ele disse me puxando novamente e me jogando em um tapete, eu acho.
-Aqui você vai dormir hoje. -Ele disse me dando mais um soco e depois pegou meu punho e me levantou e jogou-me de volta ao chão. E dessa vez eu dormi mesmo.