Eu mudei poucas coisas, uma deles foi o Pedro, que passou a ser Lucas e a s/n que passou a ser Layla.°°°°°°°°°°°°°°°°°°
Por que existimos? essa pergunta rodeia minha mente. Estou deitado em minha cama pensando no por que existimos. meu corpo dói principalmente minha coxa que é o local onde Eu descarrego minha raiva, tristeza e decepção. Cada marca em meu corpo tem uma história ou um pensamento ruim por trás. Saúde Mental é algo que não existe em meu dicionário.
Nem sempre foi assim, antes de minha mãe separar de meu pai eu vivia bem na Califórnia. Tinha meus irmãos eles nunca deixariam eu chegar nesse estado de vida. A real foi que eu não lidei bem com a mudança. Sempre tive Taeyhung e Seokjin por perto, não que eu não tenho eles agora. Mas é que, de certa forma mudou. Antes eu morava na Califórnia, junto a eles agora estou no Brasil em outro país mesmo que indiretamente tudo mudou.
Eu nunca fui uma garota muito comunicativa, e o fato de eu não saber o português me tornou uma garota solitária. Depois de finalmente aprender a língua, fiz três amigos e vários inimigos.Enzio, Arthur Lucas são os motivos de eu ainda não ter jogado tudo para o ar. Lucas acabou se tornando meu namorado, não sei como mas quando eu percebi já havia aceitado o pedido de namoro dele, eu não posso dizer que eu amo. Tenho apenas 16 anos não sei o que é amor, mas também não posso ser hipócrita e dizer que eu não gosto dele. Sou hipócrita por falar isso? Acho que não. Eu sou humana os humanos usam uns aos outros o tempo todo, então acho que não estou errada em tê-lo por perto para me fazer lembrar que não sou completamente inútil.
Pego o meu celular em meu criado-mudo e abro o aplicativo de mensagem, há algumas mensagens dos meus irmãos, amigos e do Lucas. Respondo primeiro meus irmãos e amigos. Deixo o Lucas por último manter um relacionamento com minhas condições emocionais é difícil. Eu ainda me pergunto o motivo de ainda manter ess relacionamento.
Sei que se eu explicar os meus motivos Lucas vai entender. Ele sempre entende. Mas a verdade é que eu não tenho coragem suficiente para dizer "terminamos".
–Oi amor
–como você está?
–você faltou a aula hoje, está tudo bem?Leio e releio a mensagem que ele me enviou. De fato eu faltei a aula hoje, não estava com a mínima vontade de ficar na sala ouvindo os professores, estou cansada.
–Eu apenas estava doente.
–Acho que não vou a escola amanhã.Minto eu poderia falar a verdade, mas ele iria ficar preocupado, me perguntaria, e eu não estou afim de conversar.
-Layla, filha, você aínda esta acordada?– minha mãe aparece no meu quarto.
Minha mãe é a mulher mais forte que eu conheço. Não fisicamente. Mas em tudo, ela não abaixa a cabeça e nem desiste dos seus sonhos, diferente de mim que quase sucumbi ao desejo de tirar a própria vida.
–Eu já estou indo dormir–dou um sorriso forçado. Não quero encher minha mãe com meus problemas.
A loira em minha frente me dá um sorriso de boa noite, fecha a porta do meu quarto e vai embora.
–Tenho que ir dormir
–Boa noite anjo.Não evito revirar os olhos ao digitar a palavra "anjo" esse relacionamento já está me sufocando.
Desligo meu celular com ele ainda digitando. Coloco para carregar e vou dormir.
Acordo com o sol na minha cara, porque eu não fechei a cortina?Me levanto vou para o banheiro faço minhas necessidades e higiene, saio do banheiro. Sei que ontem eu disse o Lucas que não iria à escola, mas mudei de ideia, não sei porquê, mas deu vontade de ir. Visto meu uniforme (uma blusa branca e uma calça feia para diabo). Depois de colocar o uniforme pego minha mochila e vou para a sala coloco minha mochila no sofá e vou para a cozinha pego uma maçã, não vejo minha mãe em lugar nenhum, então pego minha mochila e saio de casa.
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história de uma suicida
RomanceLayla Rose Clifford vivia na Califórnia com seus pais e dois irmãos, Taeyhung e Seokjin. Com a separação dos pais, Layla viajou com a mãe para o Brasil onde ela morou a maior parte da vida. Problemas em casa e na escola, fezeram a garota desenvolver...