CAPITULO. 14

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Fui para o hospital junto dos meninos, quero receber a noticia que meu pai esta bem. Jimin e Hoseok não soltaram minha mão em momento nenhum.

Saímos do carro e entramos no local, Não demorou para encontrarmos Tae e Jin na recepção, os dois estavam visivelmente devastados.

–Jin, o que esta acontecendo? – Pergunto para o mais velho, já que o mais novo não esta com condições de falar.

Jin levanta e vem ate mim, me abraçando forte, quase tive falta de ar.

–Nosso pai sofreu um acidente de carro. – Jin tenta se acalmar. –Ele esta na sala de cirurgia agora.

Todos nós nos sentamos e ficamos apenas aguardando e torcendo para que nenhuma desgraça maior aconteça. Eu acabei dormindo com a cabeça no ombro de Hoseok.

Acordo com Hoseok me chamando. Levanto calmamente a cabeça, estava apenas eu e Hoseok, coisa que eu achei estranho.

–Onde esta Jimin e meus irmãos? – Pergunto ainda meio desnorteada.

–Levanta, vamos ver o seu pai. – Hoseok fala tentando ser otimista.

Seguimos ate a sala onde meu pai estava deitado em uma maca. Senti um aperto no peito. Aproximei do meu pai e o analisei. O rosto dele estava cheio de corte, a respiração estava lenta e constante.

–O que o medico disse? – Pergunto sem olhar para meus irmãos.

–Ele esta em coma. – Jin me responde.

O pior do coma é que não sabemos quando ele ira acordar, pode ser hoje, amanhã, em semanas, meses, anos ou nunca.

–Ele vai acordar logo! –Confirma Tae

–Sim ele vai. – Jimin reafirma.

Ficamos por mais algum tempo no hospital, até o irmão do nosso pai vir nos buscar, o que não demorou muito.

Tio Minho é um cara legal... Bom, se ele não ingerir álcool.

–Vamos para casa crianças. – Minho da um leve sorrio, mas a tristeza estava estampada em seu rosto.

Jimin e Hoseok foram como o motorista de Hoseok. Eu, Tae e Jin, fomos com Minho para casa.

Eu fui diretamente para meu quarto, me joguei na cama e coloquei o fone no Maximo. Não quero pensar sobre o que aconteceu, não quero pensar agora sobre a situação do meu pai. Se eu pensar... se eu lembrar... eu não vou me segurar e vou me machucar novamente.

E agora temos o Minho cuidando da gente. Ele é sim um cara legal, mas não é fácil de conviver com a dupla personalidade maluca dele.

Meu celular não parava de chegar notificação, coloquei no silencioso e fiquei apenas tentando curtir a musica enquanto olho para o teto.

Só saio do meu quarto quando minha barriga começa a reclamar por comida. A casa esta escura, o que implica que eu estou sozinha em casa, pelo menos por enquanto.

Decidi por pedir pizza no mesmo lugar em que o papai comprou a comida brasileira. Não demorou vinte minutos para meu pedido chegar. Paguei a comida e levei a três caixas para meu quarto.

Decidi por comer em silencio absoluto, mesmo que eu goste de ver algo enquanto como.

–Senhor Minho, chegamos. – Escuto Jin no andar de baixo.

Ele disse Senhor? Meu sangue gelou. Meu tio esta bebendo!

Pelo jeito isso vai ser um inferno

–Eu percebi. – O tom do meu tio não esta doce como mais cedo.

história de uma suicida Onde histórias criam vida. Descubra agora