Depois do almoço que tive com a Lucy e a permissão dela para conhecer nosso filho, me dei conta do peso da responsabilidade que agora teria, e comecei a me perguntar um monte de coisas, como por exemplo, e se meu filho não gostasse de mim? E se eu fizesse alguma bobagem e Lucy o afastasse de mim?
Passei o dia todo pensando como seria conhecê-lo, enquanto trabalhava no meu apartamento, pois continuava afastado da empresa, mas ainda tinha algumas coisas que precisavam ser feitas. Quando terminei, deixei meu escritório e fui direto buscar a Lucy. Esperei por ela e, diferente de todas vezes que a vim buscar antes, eu não tentei nada, não fiz gracinha, não roubei um beijo ou lancei sorrisos, apenas ofereci a carona, e quando ela aceitou, fiquei aliviado e feliz por dentro.
Eu ainda estava pensando em como seria conhecer Sam e queria saber mais sobre ele. O silêncio tenso entre mim e Lucy foi cortado quando perguntei como nosso filho era, ela sorriu antes mesmo de começar a me responder, e, enquanto falava, vi o tempo passar entre nós, assim como a tensão.
Logo me vi sorrindo ao escutá-la contar uma das bagunças que Sam já fez no apartamento.
Ele já engatinha e fica de pé, ainda não deu os primeiros passos e não fala, apenas balbucia mamã e grita, os dentinhos já começaram a aparecer, perdi o começo dessa fase difícil para ele, mas prometo a mim mesmo não perder a próxima.
Quando paro o carro, ainda estamos rindo, eu abro a porta para Lucy, não faço qualquer avanço para um beijo, eu a quero muito, mas decidi fazer tudo no tempo dela, vou ser paciente e esperar. Ela me dá boa noite, e eu a espero entrar, antes de ir embora.
No outro dia estou ainda mais nervoso, não consegui dormir direito, levantei mais cedo que o normal, fiz minha higiene, trabalhei até a hora do almoço, quando saí de casa para comprar um presente para Sam.
Pensei e pensei, e quando entrei em uma loja de brinquedos, me dei conta de que não sabia do que meu filho gostava. Eu não queria levar algo muito caro, por achar que a Lucy não aprovaria, não queria levar algo muito grande, pois Sam ainda era só um bebê, e nem algo muito pequeno, pois ele poderia acabar colocando na boca, o que seria muito perigoso.
Fiquei quase uma hora olhando uma prateleira de brinquedos, me perguntando o que levar, até que uma funcionaria da loja aparecer e me perguntar se poderia me ajudar em algo. Expliquei o meu dilema para ela, que me sugeriu um carrinho de tamanho médio, num material leve e macio, próprio para a idade do Sam, na cor vermelha, que iria chamar bastante a atenção dele, peguei o brinquedo e pedi para embalar para presente.
Quando deixei a loja, fui para o apartamento de Lucy. Sentia o meu estômago dar nôs, de puro nervosismo. Parei o carro, e fiquei alguns minutos tentando me acalmar. Peguei o presente, e saí do carro.
Já diante da porta dela, toquei a campainha e, quando ela abriu, um pouco do meu nervosismo vacilou, mas voltou com força total assim que entrei. Ela me perguntou se eu estava bem, então confessei meu medo de conhecer o Sam. Lucy me tranquilizou e eu acreditei que não faria nada de errado, e que Sam gostaria de mim, ela segurou minha mão e eu amei seu toque.
Conhecer o Sam não foi nada do que imaginei, assim que vi meu filho e ele sorriu para mim, senti como se meu coração fosse explodir de amor.
Ele se parece um pouco comigo, tem a mesma cor de olhos, mas tem os cabelos loiros e os traços da mãe.
Fiquei inseguro e achei uma ideia boba levar o presente, mas quando Sam o viu, e começou a gritar de alegria para mim, foi uma grande alegria para mim, minha atenção estava toda nele, não conseguia para de sorrir.
Vê-lo brincando, depois jantando, também me fez lembrar que perdi muito, não acompanhei a gestação dele, nem seu nascimento ou seus primeiros meses.
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Volte Para Mim. #Conto (Completo.)
Cerita PendekLucy Hawkins de dia é uma mãe dedicada em tempo integral ao filho, à noite expõe seu lado sensual e sua beleza, de forma misteriosa em um clube de strip-tease. Ela não se envolve com clientes e segue essa regra ao pé da letra, mas... e se a razão pa...