Capítulo 2

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Eu não posso acreditar que ela me deixou aqui nessa situação e simplesmente deu as costas e foi embora, tudo bem que a visão daquele traseiro rebolando enquanto anda é uma coisa de outro mundo mas né deixar algemada a mesa do almoxarifado foi maldade demais venhamos e convenhamos. Tento me esticar ao máximo pra me libertar da algema mas creio que terei que usar mais força do que jeito, desço da mesa e sinto minhas pernas ainda bambas mas que delegada mas filha da puta como essa vagabunda conseguiu me deixar assim tão rápido.

Círculo a mesa e com o peso do meu corpo faço com que a chave deslize até minhas mãos me solto e vejo as marcas em meus pulsos, pego minhas roupas rapidamente e me visto sinto aquela sensação de minha intimidade inchada após ter sido usada e abusada por aquela delegada gostosa mas tenho que me concentrar pois se aquela mulher pensa que vai me tirar o juízo ela está totalmente certa. Fecho meus olhos e por um momento consigo retirar as lembranças do que acabou de acontecer da minha mente eu tento trabalhar mas está difícil pois além de excitada o cheiro de sexo inebria todo o ar presente nesse recinto, pego minhas coisas e os relatórios mal feitos.

- Quer saber que ela se foda se quiser mais bem feito ela te faça ela não devia ter vindo me atrapalhar e me desconcentrar na verdade devia estar me ajudando, pensando bem a ajuda que ela me deu valeu muito a pena, mas que merda Jéssica retira essa delegada do cacete da sua cabeça pense bem você foi só mais uma foda e nada mais. Ainda bem que foi há foda né.

Saio daquele almoxarifado decidida, foi só mais uma foda não preciso e nem vou me esquentar apesar que aquela mulher merece um troco bem dado. Caminho em direção a sua sala sentindo um desconforto entre minhas coxas já que só de imaginar aquela delegada fico excitada instantaneamente, bato em sua porta e tenho minha entrada liberada.

- Já me trouxe os relatórios soldado Menezes?

- Sim Alexandra estão aqui.

- Primeiro é delegada Freitas não Alexandra e exijo respeito e segundo espero que tudo esteja bem explicado nesses relatórios pois se não estiver.

- Se não estiver o que vai me castigar novamente, sabe o que você faz se não estiver bem feito refaça você cada um deles. Uma boa noite Alexandra até amanhã.

Sem deixar que ela esboce qualquer reação dou as costas aquela maldita mas gostosa delegada e vou embora sei que posso me foder mas fazer o que, quem está na chuva é para se molhar. Vou para casa com a certeza que joguei e joguei bonito, sinto uma sensação estranha de que alguém está de olho em mim mas tenho certeza que é só impressão minha. Resolvo me resguardar e esperar a hora certa para dar o troco para aquela mulher. As semanas passam e o nosso contato cada vez anda ficando mais frequente e mais estranho tenho notado as investidas da escrivã mas isso não me importa muito pois somente aquela maldita delegada invade minha mente me fazendo parar no tempo de uma forma inexplicável.

Chego no vestiário para mais um dia de trabalho qualquer quando sinto um braço envolver minha cintura eu não acredito que possa ser ela sou virada bruscamente e tenho meus lábios atacados com veemência nossa não sabia que o beijo dela era assim cheio de poder e possessão sinto sua mão adentrar minha calça e tocar minha intimidade mas esse toque me faz cair na real, esse toque eu não conheço abro meus olhos instantaneamente e dou de cara com ela Flávia a escrivã empurro ela para e me deparo com ela me encarando como se não estivesse entendendo nada sobre a minha reação.

- Você está louca Flávia quem lhe deu o direito de vir aqui e agir assim.

- Tu me destes essa liberdade Jéssica, eu já notei que me dá liberdade além de que seus olhares te entregam nas vezes que nos esbarramos na sala da delegada Freitas.

- Aí meu Deus é sério isso Flávia se eu quisesse qualquer coisa com você, você seria a primeira pessoa a saber mas infelizmente não é assim então por favor eu peço que isso não se repita mais.

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