Capítulo 4

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Só pode ser brincadeira de verdade essa mulher é doida ou o que se materializou aqui nessa blitz vejo aquele sorriso sacana que me lembro bem e sei que ela vai aprontar, noto Flávia me encarando incrédula com a audácia de Alexandra.

- Olá meninas que pena vocês terem sido paradas nessa blitz está tudo b por aqui né. (Alexandra)

- Sim está Alexandra não precisa se preocupar nós estamos muito bem. (Flávia)

- Tudo está em ordem mesmo soldado Ferreira? (Alexandra)

- Então delegada Freitas a senhorita Flávia se recusa a fazer o teste do bafômetro e como sabe isso é uma falta grave pois ela assume que pode estar embriagada. (Policial)

- Você está certo soldado mas peço que vá com calma Flávia é uma escrivã respeitada e muito competente se você puder me dar uns instantes com elas. ( Alexandra)

- Sim senhora dou sim sem problemas. (Policial)

- Ora ora ora então não vai fazer o teste do bafômetro Flávia será por que hein? Há deve ser porque a uma meia hora estava com um copo de whisky nas mãos tô vendo que pelo jeito vai precisar de uma ajudinha. (Alexandra)

- Não iremos não Alexandra pode deixar que eu me resolvo, não preciso da sua ajuda na verdade nem sei o que você está querendo aqui. (Flávia)

- Você não sabe é tem certeza? Mas meu papo não é contigo e sim com Menezes. E aí vamos conversar ou não. (Alexandra)

- Fala logo o que você quer, por quê você está aqui? (Jéssica)

- Relaxa Menezes aqui não vem comigo anda que eu estou mandando. (Alexandra)

Sigo Alexandra até próximo a seu carro vejo em seu rosto aquele sorriso safado que eu lembro muito bem essa mulher como pode ser tão irritante e gostosa ao mesmo tempo. Sou encostada com força contra o carro enquanto suas mãos impressionam firmemente a minha cintura sinto uma de suas mãos subir até meus seios e apertar de forma possessiva enquanto os seus lábios beijam meu pescoço acabo sem querer soltando um gemido baixo mas que demonstra todo o prazer que essa delegada apenas com um toque consegue provocar em mim, empurro Alexandra com força.

- Você é louca Alexandra o que você acha que você está fazendo acha que é simples assim, me diz logo o que você quer comigo? (Jéssica)

- Há soldado Menezes se soubesse todas as vezes que diz meu nome ao invés de me chamar da forma que deve se soubesse o que isso causa em mim teria uma noção do quanto eu desejo te fazer ficar bem quietinha me obedecendo bem gostoso como eu fiz aquele dia no almoxarifado. (Alexandra)

- Então isso te excita, então todas as vezes que brigou comigo queria o quê que eu continuasse a te afrontar? O que você quer comigo me diz? (Jéssica)

- Há Menezes se você soubesse metade das coisas que eu quero teria medo de mim e de certa forma, mas agora lembra o que eu te falei lá no bar que você ia dispensar a Flávia ir embora comigo pensa bem? (Alexandra)

- Então quer dizer que a hora que você chamou o policial no seu carro foi para isso, foi para ele segurar a Flávia aqui e eu ter que ir embora com você, então é isso Alexandra seja direta comigo? (Jéssica)

- Eu eu não tenho que ser direta com você Menezes eu só te digo o que eu quero eu tenho e fica a seu caráter decidir se a sua amiguinha se livra dessa blitz, só que fala logo você sabe que minha paciência é curta e eu odeio ficar esperando. (Alexandra)

Volto para o carro com misto de raiva com excitação essa mulher meu Deus essa mulher ainda vai acabar comigo, me aproxima do carro sendo encarada por Flávia eu realmente não sei como encara-lá, vejo em seu olhar uma expectativa que me corta o coração. Olha para os seus olhos e vejo um brilho de um misto de esperança e desejo a Flávia como seria se tudo que eu sentisse por Alexandra fosse na verdade por você, creio que as coisas seriam muito mais fáceis de se ver.

- E aí o que aquela delegada queria com você está tudo resolvido a gente pode ir? (Flávia)

- Então Flávia não importa o que ela queria comigo mas como que eu posso te dizer... (Jéssica)

- Bom senhorita Flávia eu conversei com meu chefe e tendo em vista que a senhorita trabalha para prefeitura e também com o pedido da delegada Freitas eu não vou fazer o exame de bafômetro na senhorita mas como é visível que a senhorita tomou alguns drinks vou pedir que a senhorita aguarde algum tempo até que o efeito do álcool passe por favor pode estacionar o carro ali do lado, já você moça pode ir está liberada. (Policial)

- Como assim eu vou ter que ficar aqui eu achei que estava tudo resolvido, Jéssica você sabia que isso ia acontecer então era isso que você estava combinando com ela quando vocês saíram daqui do carro eu devia imaginar aquela delegada desgraçada mas isso não vai ficar assim não ela me paga pode ter certeza. (Flávia)

- Não eu não sabia de nada que tenta entender Flávia se você tivesse que fazer o exame ia ser pior você podia ir presa tenta entender. (Jéssica)

- Eu não tenho que entender nada se eu fosse presa que se foda eu não ia ligar mas agora você vai embora e tenho certeza que você vai embora com aquela delegadinha. (Flávia)

- Com licença meninas mais vamos embora Menezes, a noite é uma criança vamos? (Alexandra)

- Vamos sim Alexandra me desculpa Flávio de verdade me desculpa por favor amanhã a gente conversa na delegacia agora tenho que ir. (Jéssica)

- Até amanhã Flávia boa espera para você, qualquer coisa que precisar é só chamar o soldado Ferreira e dizer que a delegada Alexandra Freitas pediu para ele fazer beijos minha querida até. (Alexandra)

Acompanha Alexandra até seu carro não sem antes olhar mais uma vez para Flávia e ver o olhar de reprovação e de descrença dela sobre mim, entro no carro meio sem jeito e sinto uma mão possessiva apertar minha coxa aquele sorriso malicioso tomar conta dos seus lábios e ela arrancar sem pena cantando pneu a essa mulher quanto mais complicada e quanto mais ela me irrita mas eu tenho vontade de fazer ela minha. Ela toma um caminho que eu não conheço e acho estranho pois ela não me perguntou ainda onde é minha casa eu duvido muito que ela me levaria para dela.

- Alexandra onde você está me levando eu não moro aqui eu moro próximo aos jardins que fica em outra direção. (Jéssica)

- Soldado Menezes eu sei muito bem onde você mora na verdade eu sei tudo o que é necessário saber sobre você o seu endereço, idade, o nome dos seus pais e até que nunca teve um cachorro então eu sei muito bem para onde eu estou te levando. (Alexandra)

Vejo Alexandra dirigir de uma certa forma com pressa cortando os carros e entrou em umas ruas que eu mesmo desconheço vejo ela saindo em uma avenida próximo às faculdades e agora consigo entender aonde ela deve estar me levando, ela para na frente de um hotel onde somente acena para o vigia que liberam a entrada sem problema algum. Sinto meu corpo gelar pensamentos insanos passam pela minha mente essa mulher consegue me deixar totalmente a mercê dela e de qualquer desejo que ela sente por mim, ela estaciona e um homem entrega as chaves a ela sem problemas essa Alexandra deve ser uma verdadeira don Juan pois nem precisou pedir nada.

- E aí Menezes você vai ficar sentada aí que nem uma dois de paus ou vai descer desse carro e aproveitar a noite maravilhosa que eu posso lhe proporcionar. (Alexandra)

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