Capítulo 30

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Eu poderia tentar imaginar qualquer atitude que poderia tomar nesse momento mas encontar Angélica e Ariadne aqui são as melhores possíveis penso em como aborda-las mas creio que nada disso será necessário pois elas vem em minha direção como se algo estivesse combinado.

- Oi enfermeiras olha eu aqui novamente então Ariadne você lembra aquela moça ruiva por quem eu estava desesperada procurando ela é filha deles e infelizmente eles acham que ela veio a óbito eu gostaria muito de que eles pudessem vela para tirar qualquer dúvida mas a responsável pelo plantão não quer nos deixar por não ser horário de visita será que você poderia dar uma mãozinha. (Alexandra)

- Oi senhorita Alexandra vejo que já está fazendo balbúrdia em mais um plantão mas sim eu lembro do que eu lhe ajudei e eu gostaria de poder fazer mais só que nesse momento quem comanda aqui é a enfermeira Marcela e a escolha é dela. (Enfermeira Ariadne)

- Sim quem comanda o plantão sou eu e pela minha decisão vocês não estão autorizados a fazer qualquer tipo de visitação nesse horário e peço que por favor se retirem daqui. (Enfermeira Marcela)

- Mas enfermeira pelo amor de Deus são os pais dela deixem eles verem ela nem que seja pelo vidro eu imploro, não queremos ficar horas a fio lá dentro só ver a Jéssica e vamos embora eu prometo. ( Alexandra)

- Eu já falei uma vez e não vou repetir a minha resposta é não e se não saírem daqui agora terei que chamar os seguranças. (Enfermeira Marcela)

- Vai ser difícil você chamar os seguranças para uma delegada eu duvido muito que eles vão conseguir retira-la daqui, vai Marcela larga mão de ser carrasca 5 minutinhos não vai matar ninguém anda. (Enfermeira Ariadne)

- Mas eu já disse Ariadne ninguém está liberado para fazer visitação a essas horas e eu não quero me complicar você sabe como nosso supervisor é, tira seus amiguinhos daqui eu não quero me complicar. (Enfermeira Marcela)

- Você não vai se complicar se alguém perguntar joga a culpa em mim como sempre adora fazer mas eles vão entrar comigo e vai ser rapidinho. (Enfermeira Ariadne)

Veja Ariadne pegar os pais de Jéssica pela mão e ajuda-los a colocar seus aventais para entrarem o mais rápido possível na UTI, fico ansiosa esperando que a reação deles seja tão boa quanto a minha ao saber que a minha mulher está viva. Fico ansiosa sentindo minhas mãos suarem enquanto olho para o relógio na parede sentindo cada segundo que passa fazendo uma dupla com as batidas do meu coração, fecho meus olhos por alguns segundos até que sou desperta por um leve toque em meu ombro levando meu olhar de encontro com os olhos marejados de Adriele.

- Eu a vi você estava certa nossa princesa está viva obrigada de verdade muito obrigada. (Adriele)

- Eu não lhes disse minha ruiva é dura na queda não ia sumir assim de nossas vidas. (Alexandra)

- Eu já estava sem esperança não nego Alexandra me perdoe pela forma com que eu falei com você eu deveria ter lhe ouvido menina, mas quando se trata da nossa filha eu não consigo raciocinar direito. (Moisés)

- Já deu de visitinhas não programadas dêem o fora daqui e voltem no horário certo, quanto a vocês que são pais da paciente sem nome passem na recepção e informem os dados dela. (Enfermeira Marcela)

Não posso controlar o sorriso que toma conta da minha face seguro na mão de Adriele e a acompanho até a recepção do que tem um problema algo está me incomodando o porquê de ter um corpo no necrotério com todas as coisas de Jéssica junto a ele. Deixo os pais de Jéssica na recepção e resolvo ver se Gonçalves tem alguma resposta sobre o que pedi mas não o encontro em lugar algum, pergunto ao segurança e ele me informa que o policial deixou o hospital acompanhado de outro senhor e isso me deixa confusa.

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