1990.
O taxi estacionou frente a uma casa estonteante, trepadeiras cobriam os muros dos dois lados, um portão largo de madeira negra e muito alto, era a única entrada visível, Cláudio conferiu o endereço na carta ao mesmo tempo em que o taxista disse "É aqui.". Ele pagou a corrida e saiu do carro, conferiu a roupa e pensou que, pela bela casa à frente, deveria ter escolhido os sapatos de couro e bico quadrado que trouxera da Itália, mas estava a mais de 30 minutos do seu hotel, não poderia voltar só pra isso, e não voltaria, não se atrasaria, não dessa vez.
Achou rapidamente um interfone que estava numa altura um pouco desconfortável, ele não era tão baixo assim, mas teve que esticar bem o corpo para poder alcançar o alto falante do aparelho. Após se identificar, levou uns 2 minutos até que alguém surgiu de uma porta no meio do portão. Como o portão largo era cheio de riscas verticais de ponta a ponta, ele nem sequer havia notado que tinha uma porta no centro.
- Por favor. – um homem alto de pele bem morena, óculos escuros e terno, fez sinal para que ele entrasse, se mantendo sério todo o tempo.
- Obrigado. – Cláudio agradeceu, eao passar pelo portão, sentiu seu corpo arrepiar. Ele estava em meio a um tipode jardim secreto. Apenas de rosas, um roseiral, de todos os tipos e cores. Elesorriu e um pensamento lhe veio à mente
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entre amigos
Short StoryUma Amizade Colorida que ficou em preto e branco pela covardia e o medo de acreditar no amor verdadeiro entre amigos. Mas o tempo , às vezes, consegue mexer os pauzinhos e colocará Cláudio e Elena frente a frente novamente, estarão eles maduros para...