- Oi lizabeth, sou a enfermeira Helena. Vim encaminhr você ao banho e depois trocar o seu curativo. Tudo bem? - Perguntou a enfermeira.
Estou precisando mesmo, parece que fui mastigada pelo Hulk e cuspida fora - disse brincando.
A enfermeira me encaminhou para o banho. Admito que fiquei sem graça pois ela tinha que estar comigo enquanto eu tomava banho. Permaneci em baixo dá água por um bom tempo..
Após o banho, enquanto a enfermeira realizava a troca do meu curativo, me veio em mente como que Arthur havia dito algo aos meus pais? Porque ele apareceu do nada? Eu estou confusa quanto a tudo isso.
- Que banho revigorante, me sinto a Barbie agora. - disse rindo.
A enfermeira me ajudou a me vestir.
- Aííiiiii, doeu - respondi a enfermeira.
- Desculpe, você está com 6 pontos na cabeça, vai doer um pouquinho. Já estou finalizando. - disse ela.
- Tá bem - respondi. Enquanto ela permanecia realizando o curativo.
- Deixaram sua mochila no posto de enfermagem. É está aqui Elizabeth? perguntou a enfermeira me apresentando a mochila.
- Sim, é está mesmo. Quem entregou? Perguntei curiosa.
- Acho que foi o filho do doutor Alexandre - respondeu ela.
Aproveitei o momento em que eu estava sozinha, peguei o telefone para ligar para casa.
- Alô, mãe? Está me ouvindo? - perguntei.
- Estou si, filha. O que houve? Seu amigo veio aqui em casa me disse que tinha se machucado na aula de educação física. - perguntou ela;
- Foi sim mãe, eu caí. Mas agora estou bem, devo ir mais tarde para a casa. Não se preocupe, tá bom? Eu estou bem demais. Irei para casa mais tarde e quero batata frita para a janta. Eu mereço, mãeeee - falei.
- Está tudo bem mesmo? Seu amigo me disse que foi para a emergência. Fiquei desesperada, minha filha. - respondeu ela.
- MÃE, eu estou ótima, sabe que sempre caio né, que sou lerdinha. Fiz só alguns exames e levei 6 pontos. E cadê meu irmão? . Perguntei.
-Sim, ele está bem. - respondeu ela.
- Então tá mãe, preciso desligar. Te amo coisa linda. E NÃO se preocupa, tá? Beijos - respondi a ela tranquilamente.
Assim que desliguei o telefone, alguém bate a porta.
* TOC TOC *
- Oi Liza. - disse alguém sem que pudesse ver claramente.
- Ah, é você.. Veio fazer o que aqui? Por favor, vá embora Arthur. - respondi calmamente.
- Eu ficarei querendo você ou não. Eu sei que está com medo por conta da Nicole, mas eu e ela não temos mais nada. Terminei com ela assim que eu soube o que ela fez. Então você não precisa ter medo de ficar perto de mim.
- MEDO? VOCÊ NÃO SABE DE NADA DA MINHA VIDA. NÃO SABE O QUE É SENTIR MEDO. - disse.
- Você adora me julgar, não é Elizabeth? Você fala comigo como se eu fosse um merda, como se eu tivesse feito algo para você. Me trata com prepotência e cheia de arrogância.. Age como se fosse melhor que eu. Afasta quem gosta e se importar com você. Qual o seu problema comigo? Não consigo entender. Tá querendo se afundar e levar quem se importa pra fossa com você?- Exclamou ele.
Meus olhos se encheram de lágrimas.
- LEVAR PARA FOSSA COMIGO? O quer dizer com isso? Que estou levando a sua vida e do Jimmy, dos meus pais e irmão para a lama? Você é simplesmente um babaca egoísta. Aprendeu a julgar rápido né? Sinto muito se seu pai fez merda, mas não jogue a culpa em mim. - gritei;
- O QUE VOCÊ DISSE ELIZABETH? Quem falou sobre meu pai com você? Foi o Jimmy? Você conheceu ele ontem e já estão assim? Acha que ele é seu amigo? Você precisa sair do seu mundinho de conto de fadas. O mundo real é este - respondeu ele.
- Vai emborrr-
Antes que eu pudesse falar algo mais, ele se retirou sem olhar para trás.
Acionei o botão de ajuda.
Uma enfermeira veio me ver. - O que houve Eliza?
Eu não conseguia falar, apenas vomitava sem parar.
A enfermeira foi chamar o médico.
- Me ajude a colocar ela no leito para que eu possa avaliar.- disse ele a enfermeira.
- Verifique a pressão dela agora. -
As enfermeira correram para fazer o que era solicitado pelo médico. - Doutor a pressão dela está 180x100. - Administre a medicação intravenosa, disse o médico.
- Administrado doutor. -
- Elizabeth deixarei você descansando, depois eu retorno para te avaliar. Daqui há 40 minutos vem uma enfermeira para verificar seus sinais vitais novamente.
Apenas consenti com a cabeça.
Duas horas depois o doutor Alexandre retornou para me ver. - Oi, senhorita. Sente-se melhor? - Respondi que sim, que já estava melhor. Porém o médicou seguiu dizendo, vi o meu filho aqui mais cedo. O que ele veio fazer aqui? - perguntou ele.
- Seu filho? Como assim? Você está se referindo ao Arthur? - perguntei surpresa.
- Sim, ele é o meu filho. - disse ele.
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Não me deixe ir
RomanceRecém-chegada na escola no meio do ano letivo. Elizabeth J. Willians não sabia o que esperar nesta nova jornada em sua vida. Sentia que estava entrando em um covil de bruxos, porém ao mesmo tempo, percebia que ela poderia recomeçar e deixar o passa...