my little kitten;.(knj+myg)

2°

Pov. Yoongi

-yoongi

-namjoon

Fui despertado por uma luz clara batendo no meu rosto. Começou a me incomodar, mas não me levantei; simplesmente me aconcheguei nos tecidos fofos e macios que me rodeavam e permaneci ali por mais alguns minutos. No entanto, a sensação de que alguém estava por perto me deixou alerta e me fez despertar completamente.

Permaneci no mesmo lugar, de olhos fechados, sentindo meu coração acelerar enquanto tentava prestar atenção aos sons ao meu redor. Logo, ouvi passos se aproximando e parando bem perto de mim.

Segundos se passaram, embora para mim parecessem horas, e quem quer que estivesse ali ficou em completo silêncio, o que me deixou ainda mais nervoso.

Quando decidi abrir os olhos para confirmar se realmente havia alguém ali, senti uma mão quente e grande acariciando minha cabeça. No início, o toque me assustou, mas logo me acostumei com a gentileza.

Comecei a relaxar, mas então o toque parou. Curioso, abri os olhos e encontrei um rapaz alto e um pouco assustador me observando. Sua expressão séria me fez pensar que ele poderia me machucar... Mas me enganei. Assim que percebeu que eu o estava olhando, ele sorriu, e seus olhos sorriram junto, formando duas covinhas fofas em cada bochecha. Ele se abaixou e, enquanto eu me perdia na sua beleza, voltou a acariciar minha cabeça.

— F-fofo... — murmurei, mesmo sabendo que para ele seria apenas um simples miado.

Continuei a olhá-lo, permitindo que ele me pegasse e me colocasse em seu colo, depois de se sentar no sofá. Ele continuou a me acariciar.

Aquele toque era estranho para mim, algo novo... Carinho. Ele me acariciava em vez de simplesmente me ignorar ou desprezar, como os outros humanos faziam, por eu ser apenas um gato sujo, abandonado, que buscava comida no lixo para sobreviver.

— Que fofinho! — Dei um pequeno salto, assustado pela voz do rapaz, que me olhava sorrindo. — Espero que não esteja machucado... — começou a dizer, mas logo foi interrompido por um alarme alto.

— Chegou minha hora... Vou ter que ir, pequeno, mas deixei comida para você na cozinha... Espero que consiga encontrar. — disse, colocando-me de volta no sofá. Eu miei em concordância, mesmo sabendo que ele não entenderia, e assim ele se levantou, dirigiu-se à porta, me deu um último adeus e saiu, deixando-me sozinho com o silêncio da casa.

Não me restava outra coisa a fazer além de procurar a comida que ele mencionou, de certa forma feliz por ter algo para me alimentar.