Capítulo 6

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Natan e eu terminamos de almoçar, pegamos nossas bolsas e deixamos nossos pratos e talheres no refeitório, depois bebemos água e nos separamos, enquanto Natan foi para biblioteca, eu fui para o Laboratório de Matemática.

Subi as escadas e logo cheguei no laboratório, abri a porta e fui surpreendido com a quantidade de alunos que tinham no local, pareciam que só estavam esperando por mim para começarem uma reunião.

Entrei finalmente no laboratório fechando a porta e juntando-se aos outros monitores das demais turmas, logo os professores de matemática começaram a falar sobre os projetos da monitoria deste ano e ficamos muito felizes por saber que haveriam algumas feiras e olimpíadas internas e externas para participarmos.

Debatemos sobre a organização e as datas desses projetos e logo a "pequena" reunião acabou, me despedi dos professores e sai rapidamente do laboratório procurando o Trevis.

Andei com passos rápidos pelos corredores da escola e logo o encontrei em frente a porta da sala sentado ouvindo música nos seus fones de ouvido, com sua bolsa em seu colo, pensativo. Me aproximei como se não quisesse nada e sentei ao seu lado deixando a minha bolsa encostada ao meu lado, logo ele olhou pra mim e perguntou:

– Precisa de algo, Daniel?

– Ah..., Eu? Não, não...

– Então por que você não está com o Natan andando por aí como sempre?

– Ele disse que iria pra biblioteca e eu, bom, acabei de sair de uma pequena reunião... Pensei em esperar a sala abrir aqui, algum problema eu ficar aqui?

– Nenhum.

– Te incomodo? Te atrapalho com algo?

– Não Daniel, mas se for continuar com esse drama me avisa pra me sair daqui o mais rápido possível.

– Nossa Trevis, calma, eu só fiz umas perguntas.

– Tava te zoando cara, relaxa. – Ele começou a rir um pouco e sorriu pra mim, aquele sorriso era tão lindo que me perdi em meus próprios pensamentos.

– Você não devia levar tudo muito a sério. – Ele continuou falando e sai do transe sem que ele percebesse que eu estava viajando na maionese.

– Enfim, eu queria mesmo falar com você, Trevis.

– Sobre?

– Eu queria saber sobre o aluno novato, seu primo... Bom... Ele é que nem você?

– Reservado, um pouco sarcástico e muito inteligente?

– Acho que sim...

Bom eu diria um pouco mais que isso, meu caro, um pouco mais que isso... – Pensei.

– Não sei ao certo, a gente nunca estudou junto, é o primeiro e espero que único ano que estudo com ele, por que?

– N-Nada, nada não.

Ele me olhou sem entender nada, mas logo tivemos que nos levantar ao ver um dos funcionários da limpeza vindo abrir a porta.

O funcionário abriu a porta e entramos na sala, fui para minha carteira e Trevis para sua, não demorou muito pro Natan entrar na sala e se aproximar de mim.

– Conseguiu falar com...? – Apontou com a cabeça para o Trevis que estava com a cabeça baixa provavelmente tirando uma soneca na sua carteira do outro lado da sala.

– Sim, até que não foi ruim falar com ele.

– Me conta tudo, migo.

Ficamos conversando enquanto os nossos colegas entravam na sala, não demorou muito, logo a professora do Técnico entrou na sala para dar aula, Natan foi para sua carteira e Trevis acordou.

Ela começou com a chamada e logo percebeu que o único aluno ausente era o novato, também teve uma breve conversa com o Trevis sobre a ausência do seu tal primo Manoel.

As aulas da tarde foram normais como qualquer outra e por incrível que pareça não dormi em nenhuma delas porque eram os últimos conteúdos do curso, estávamos a poucos meses próximos ao nosso estágio.

No final da tarde quando nos liberaram, me despedi de uns colegas, do Natan e fui me encontrar com meus amigos.

Eles estavam conversando próximos a entrada, me esperando para subirem no ônibus, me aproximei e logo subimos no ônibus, fomos sentados um perto do outro conversando sobre nosso retorno a escola.

Quando cheguei na minha parada todos meus amigos tinha descido do ônibus, menos uma, Milly que quase sempre desce e sobe comigo na mesma parada.

Descemos e fomos conversando para nossas casas, ela aproveita o percurso porque mora próximo a minha casa, logo chegamos a casa dela e nos despedimos e sigo rumo a minha casa, minha mãe já deve está me esperando para comermos algo que ela deve ter preparado para o lanche da tarde.

Não demoro muito e logo chego a minha casa, entro pela porta principal e ainda na entrada da casa dou um grito.

– MÃEEEE!!! CHEGUEIIII!!!

– QUE BOM, FILHO, ESTAVA ESPERANDO POR VOCÊ! – Ela grita da cozinha.

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*Pov. Manoel*

Já estava no finalzinho da tarde e eu ainda esperava aquele garoto deitado na sua cama, com algum tempo sinto a presença de outra pessoa na casa mas não consigo detectar seu cheiro, ouço gritos na casa, um vindo da sala de estar e outro vindo da cozinha.

No início fiquei nervoso pensando que era um estranho mas logo detectei a voz da pessoa que havia chegado, era aquele menino.

Me levantei da cama e fiquei o esperando na porta de seu quarto.

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Continua...

Obrigado por ler!

Aqui mas um capítulo, um pouco demorado como sempre, peço desculpas pela demora de capítulo pra capítulo, tentarei escreve-los como mais frequência.

Espero que tenham gostado, não só leiam, votem e comentem também para me ajudar na produção desse livro, aceito elogios e críticas.

Deeculpem qualquer erro ortográfico que tenha passado despercebido.

Até breve ^^

Amor Proíbido (Escrevendo)Onde histórias criam vida. Descubra agora