Natan e eu terminamos de almoçar, pegamos nossas bolsas e deixamos nossos pratos e talheres no refeitório, depois bebemos água e nos separamos, enquanto Natan foi para biblioteca, eu fui para o Laboratório de Matemática.
Subi as escadas e logo cheguei no laboratório, abri a porta e fui surpreendido com a quantidade de alunos que tinham no local, pareciam que só estavam esperando por mim para começarem uma reunião.
Entrei finalmente no laboratório fechando a porta e juntando-se aos outros monitores das demais turmas, logo os professores de matemática começaram a falar sobre os projetos da monitoria deste ano e ficamos muito felizes por saber que haveriam algumas feiras e olimpíadas internas e externas para participarmos.
Debatemos sobre a organização e as datas desses projetos e logo a "pequena" reunião acabou, me despedi dos professores e sai rapidamente do laboratório procurando o Trevis.
Andei com passos rápidos pelos corredores da escola e logo o encontrei em frente a porta da sala sentado ouvindo música nos seus fones de ouvido, com sua bolsa em seu colo, pensativo. Me aproximei como se não quisesse nada e sentei ao seu lado deixando a minha bolsa encostada ao meu lado, logo ele olhou pra mim e perguntou:
– Precisa de algo, Daniel?
– Ah..., Eu? Não, não...
– Então por que você não está com o Natan andando por aí como sempre?
– Ele disse que iria pra biblioteca e eu, bom, acabei de sair de uma pequena reunião... Pensei em esperar a sala abrir aqui, algum problema eu ficar aqui?
– Nenhum.
– Te incomodo? Te atrapalho com algo?
– Não Daniel, mas se for continuar com esse drama me avisa pra me sair daqui o mais rápido possível.
– Nossa Trevis, calma, eu só fiz umas perguntas.
– Tava te zoando cara, relaxa. – Ele começou a rir um pouco e sorriu pra mim, aquele sorriso era tão lindo que me perdi em meus próprios pensamentos.
– Você não devia levar tudo muito a sério. – Ele continuou falando e sai do transe sem que ele percebesse que eu estava viajando na maionese.
– Enfim, eu queria mesmo falar com você, Trevis.
– Sobre?
– Eu queria saber sobre o aluno novato, seu primo... Bom... Ele é que nem você?
– Reservado, um pouco sarcástico e muito inteligente?
– Acho que sim...
– Bom eu diria um pouco mais que isso, meu caro, um pouco mais que isso... – Pensei.
– Não sei ao certo, a gente nunca estudou junto, é o primeiro e espero que único ano que estudo com ele, por que?
– N-Nada, nada não.
Ele me olhou sem entender nada, mas logo tivemos que nos levantar ao ver um dos funcionários da limpeza vindo abrir a porta.
O funcionário abriu a porta e entramos na sala, fui para minha carteira e Trevis para sua, não demorou muito pro Natan entrar na sala e se aproximar de mim.
– Conseguiu falar com...? – Apontou com a cabeça para o Trevis que estava com a cabeça baixa provavelmente tirando uma soneca na sua carteira do outro lado da sala.
– Sim, até que não foi ruim falar com ele.
– Me conta tudo, migo.
Ficamos conversando enquanto os nossos colegas entravam na sala, não demorou muito, logo a professora do Técnico entrou na sala para dar aula, Natan foi para sua carteira e Trevis acordou.
Ela começou com a chamada e logo percebeu que o único aluno ausente era o novato, também teve uma breve conversa com o Trevis sobre a ausência do seu tal primo Manoel.
As aulas da tarde foram normais como qualquer outra e por incrível que pareça não dormi em nenhuma delas porque eram os últimos conteúdos do curso, estávamos a poucos meses próximos ao nosso estágio.
No final da tarde quando nos liberaram, me despedi de uns colegas, do Natan e fui me encontrar com meus amigos.
Eles estavam conversando próximos a entrada, me esperando para subirem no ônibus, me aproximei e logo subimos no ônibus, fomos sentados um perto do outro conversando sobre nosso retorno a escola.
Quando cheguei na minha parada todos meus amigos tinha descido do ônibus, menos uma, Milly que quase sempre desce e sobe comigo na mesma parada.
Descemos e fomos conversando para nossas casas, ela aproveita o percurso porque mora próximo a minha casa, logo chegamos a casa dela e nos despedimos e sigo rumo a minha casa, minha mãe já deve está me esperando para comermos algo que ela deve ter preparado para o lanche da tarde.
Não demoro muito e logo chego a minha casa, entro pela porta principal e ainda na entrada da casa dou um grito.
– MÃEEEE!!! CHEGUEIIII!!!
– QUE BOM, FILHO, ESTAVA ESPERANDO POR VOCÊ! – Ela grita da cozinha.
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*Pov. Manoel*
Já estava no finalzinho da tarde e eu ainda esperava aquele garoto deitado na sua cama, com algum tempo sinto a presença de outra pessoa na casa mas não consigo detectar seu cheiro, ouço gritos na casa, um vindo da sala de estar e outro vindo da cozinha.
No início fiquei nervoso pensando que era um estranho mas logo detectei a voz da pessoa que havia chegado, era aquele menino.
Me levantei da cama e fiquei o esperando na porta de seu quarto.
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Continua...
Obrigado por ler!
Aqui mas um capítulo, um pouco demorado como sempre, peço desculpas pela demora de capítulo pra capítulo, tentarei escreve-los como mais frequência.
Espero que tenham gostado, não só leiam, votem e comentem também para me ajudar na produção desse livro, aceito elogios e críticas.
Deeculpem qualquer erro ortográfico que tenha passado despercebido.
Até breve ^^
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Amor Proíbido (Escrevendo)
Manusia SerigalaEsse mundo sempre foi habitado por seres sobrenaturais que vivem escondidos, longe dos seres humanos que tem medo deles. Por serem vistos como ameaças, os seres humanos mandam caçadores que são enviados para acha-los e mata-los um por um. Um conflit...