A Sétima Big Hero

9°Hope

Hope encarou o teto de seu quarto, sentindo uma tristeza grande em seu peito. Ouvindo o vento forte bater em sua janela, respirou fundo, sentindo a paz dentro de seu quarto. Um ambiente silencioso era tudo que precisava. Levantou-se da cama, percebendo que estava muito atrasada para a faculdade, decidiu que não iria naquele dia. Era uma segunda feira calma e ela não queria encontrar com ninguém da equipe de heróis, principalmente com Hiro.

Quando a tarde chegou, após o término de todas as aulas da manhã, Hope decidiu ir para a universidade. Hope sabia que não poderia fazer nada para mudar o que havia acontecido e muito menos recuperaria aquelas amizades, decidiu tentar seguir em frente. Fazia pouco menos de um mês que havia virado amiga deles, mas parecia que era uma amizade de anos.

Hope sorriu fraco, abrindo a porta de seu laboratório, parece que os velhos ditados faziam sentido afinal. Amizade não é questão de tempo. Encarando o desenho que estava criando, coçou o topo da cabeça com o lápis, frustrada. As especificações do protótipo de seu projeto parecia apenas um pequeno robô de batalha. Hope sorriu de lado, tendo uma ideia maluca em mente.

Segurando o papel a sua frente, disse para si mesmo. – Esse robô precisa ser testado.

Hope, passou o resto da tarde construído o robô. Quando estava perto das cinco da tarde, colocou o robô em pé na mesa. Ele era pequeno e parecia inofensivo, mas suas armas eram realmente perigosas. Sua cor predominante era o azul noturno, uma de suas cores preferidas.

Voltando-se para o computador, pesquisou pelos sites de robôs lutas, por mais que fossem ilegais, se procurasse com as palavras certas, sempre dava para encontrar as lutas, os horários e o local mais próximos a ir. Se a polícia não for acionada, nada de ruim poderia acontecer. Podendo ser até ser "seguro", dependendo da noite que vai.

Hope olhou as letras pequenas no site, sorrindo de lado, pegou rapidamente suas coisas e saiu de seu laboratório. Caminhou com passos largos e rápidos, para tentar chegar em um curto tempo em sua casa. Chegando em casa, jantou e se confraternizou normalmente com sua família. Quando estava bem tarde, finalmente percebeu que todos dormiam, se aproximou de seu guarda, pegou um casaco escuro com capuz. Abrindo seu compartimento secreto em uma de suas gavetas, pegou o dinheiro que vinha economizando, pois o site dizia claramente: "só brinca, quem paga".

Abrindo a janela do quarto, desceu pela pequena escada que levava para o pequeno quintal da casa, ela havia feito aquela escada quando criança e se surpreendeu por ela não e ter sido comida por cupins depois de tantos anos. Saindo rapidamente. Caminhou a passos rápidos até o Beco da Boa Sorte. Hope explicou para os que a recepcionaram que veio competir e logo entra no lugar.

Sendo parada novamente por uma mulher alta, pálida, com cabelos negros como a noite e um tapa olho no olho esquerdo.

Olhando Hope de cima a baixo, estendeu uma bandeja chinesa. – Garotinha, só brinca quem paga – colocando o dinheiro na bandeja, a mulher fez um sinal com a cabeça e Hope viu seu nome sendo coloca nas primeiras lutas da noite.

Gus se aproximou dela e passou seu braço por envolta do pescoço de Hope, parecia animado. – Garotinha, quando você vencer adicionamos um nome mais bonitinho para você na competição, mas por enquanto sua primeira luta é contra Randesay.

O homem alto apontou para uma garota de cabelo rosa e roupas escuras, com uma tiara com pequenas coisinhas pontiagudas de ferro. Hope foi guiada para o centro do lugar, onde havia um grande círculo no meio e várias pessoas em volta, Hope concluiu que ali acontecia as lutas. Randesay se aproximou e colocou seu robô perto no centro do círculo, Hope fez o mesmo. Hope analisou rapidamente o robô de sua oponente. É rosa com pequenos detalhes em preto, com uma garra em uma das mãos.