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"Mas eu não sei para onde fomos

Minha querida, não, não me abra e chame isso de faz de conta
Esteja aqui e esteja santa
Eu não sei para onde fomos
Minha querida, não me abra
Eu estou colorido de novo, em você
Oh, que desperdício, estarei preso em seu paraíso, eternamente
Oh, que modo de viver com toda a sua dor
Oh, que modo de esconder seu paraíso
Oh, que onda você criou" — Colorway (Novo Amor)

Na manhã que não demorou muito para se seguir, eu me levantei, fiz um café mais forte e fui até a padaria comprar alguns croissants, tanto para mim quanto para Cendi e aproveitei que já estava na padaria, eu passei na farmácia, talvez ela desse menos passos agora. Talvez eu não devesse fazer isso e confiar nela, digo, ela quer ir porque ela sabe que pode, porém, eu estou bastante preocupado com isso. Mesmo a médica falando que as dores são normais, até Cendi parar de sentir essas dores eu permanecerei preocupado.

Depois de ter beijado ela e depois dela ter me beijado e por fim após termos nos beijado, Cendi e eu fomos para nossos quartos e eu tentei dormir mas eu já havia perdido a minha noite de qualquer forma e eu não conseguia mais parar de pensar no beijo que tivemos nem da sensação que eu tive. Foi simplesmente algo glorioso ou um pouco a mais que isso e no fim, eu me levantei nesta manhã com vontade de beijar ela de novo e de novo, até perder todo o meu fôlego. E depois, ficar com ela no sofá vendo os filmes que ela gosta tanto de ver que no fim não são tão estranhos assim, são apenas filmes pós caóticos, alguns são bons outros horríveis e felizmente a gente concorda em quais são os filmes ruins. Mas Cendi não vê apenas esses filmes, uma vez ou outra ela colocava em uma comédia romântica e era um ótimo momento pois os olhos dela brilhavam naqueles filmes que envolviam finais felizes e cheios de beijo, como se ainda houvesse esperança nela e cresceu esperança em mim.

Chego em casa e Cendi estava sentada no sofá dando de mamar para Naadiya ela parecia cansada. Será que ela conseguiu dormir?

— Fui para padaria e acabei passando na farmácia e comprei os analgésicos. -Falo e Cendi boceja concordando. Eu sorrio. — Bom dia.

— Bom dia. -Ela fala e boceja de novo. — Obrigada, eu iria ligar e pedir para eles entregarem eu estou exausta e planejo dormir enquanto Naadiya estiver dormindo. -Ela fala e eu sigo para a cozinha.

— Foi uma noite agitada não é mesmo? -Falo alto para que Cendi pudesse me ouvir e pego dois pratos, para colocar os croissants depois eu coloco suco que ela fez ontem, eu não sei ao certo o que tem nele, porém ele é ótimo e tem vários gostos de frutas tropicais. Coloco no copo e levo o croissant e o suco para Cendi, assim como levo o meu croissant e o copo de café para mim, afinal terei que dá aulas logo. Deixo o croissant e o suco de Cendi na mesinha que fica de frente ao sofá. Olho para ela que sorri para mim.

— Obrigada. -Ela sussurra e eu concordo pegando meu croissant e começo a comer, eu realmente estava com vontade de comer este croissant é um dos melhores de toda minha vida e só me faz gostar ainda mais dessa parte de Manchester.

— Como estão? -Pergunto e olho para Naadiya e tinha sua mão no peito de Cendi e mamava. Eu sorrio, porque o movimento da sua pequena boca era rápido é engraçado.

— Ela está cheia de fome e sujou a fralda dela, estava de um jeito assustador. -Cendi fala e solto uma risada baixa. Ela continua. — Mas ela não está chorando mais como antes, pelo menos ainda.

— Ótimo. -Falo sorrindo e Cendi concorda. — Vou ter que dá algumas aulas mais tarde mas Vera vai vir logo.

— Sim, claro. -Cendi concorda. — Eu vou te pagar o mês semana que vem, sem falta. -Falo e mordo meus lábios, não quero que ela me pague mais. Mas não porque ela me beijou, mas porque todos esses gastos que ela vai ter com Naadiya, vão ser enormes e além disso, pode ser também porque ela me beijou, mas para além disso, estamos caminhando para algo pessoal e não me sinto mais confortável em cobrar ela algum valor.

Emigrate || H.S. || Shortfic || CompleteOnde histórias criam vida. Descubra agora