Concluído ✔️
É uma história divertida, sem fins lucrativos sobre pessoas que não me pertencem. Espero que aproveitem ✨🩷
Nunca entendi o motivo de tanta zoação e, sinceramente, não consigo entender o que há de errado.
O que havia de tão ruim em Ch...
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Assim que abri os olhos pela manhã eu já sabia que ia querer ficar deitado o dia todo. Meus olhos pesaram, eu senti meu nariz escorrer e meu corpo estava doendo muito.
Entendi finalmente o que Taehyung quis dizer com "espaço e aquecedor". A barraca grande estava bem quentinha e eu estava doente e aquecido. Maravilhoso.
- Bom dia, bela adormecida. - Ouvi a voz grossa de Taehyung e notei que eu também estava com dores de cabeça, que legal. - Está dormindo até tarde... voltou tarde ontem a noite. - disse e eu pude observar um sorriso malicioso em seus lábios. - como foi a confraternização? - perguntou e eu finalmente acordei. Do que ele estava falando?
- Do que você está falando? - perguntei e senti minha garganta latejar, mas que ótimo. Parece que eu recebi um combo de tudo o que há de ruim no mundo.
- A confraternização de línguas... Vocês se beijaram, não é? - questionou e eu suspirei, Taehyung achava que minha vida amorosa era uma história em quadrinhos, onde eu não sou tímido e sempre consigo o que eu quero.
- Claro que não... Mas eu ganhei alguns beijos na bochecha, de qualquer forma. - Eu disse tentando ignorar a dor que estava massacrando minha garganta. Não consegui retirar o sorriso bobo no rosto e Taehyung sorriu abertamente.
- Como assim? Conte mais. - ele se aproximou e ficou deitado ao meu lado olhando, assim como eu o "teto" da barraca, enquanto eu falava.
Sim, eu e Taehyung éramos como velhas fofoqueiras. Não julguem.
(...)
Mesmo com todas as minhas dores eu consegui, contar toda a história com detalhes... contei inclusive, sobre meu problema com o Guk Júnior, e fiquei irritado quando Taehyung teve uma crise de risos depois da história.
- E-eu v-vou... - disse colocando a mão na barriga enquanto dava risada. - Jungkook eu vou morrer. - ele dizia repetidas vezes enquanto ficava rolando pelo chão.
- Vamos comer com os outros. - Eu disse depois de um tempo, olhando no relógio. - já são onze da manhã. - eu disse e me levantei para trocar de roupa, o que não foi uma tarefa muito difícil já que eu podia ficar em pé naquela mansão em forma de tenda.
- Mas você está doente. - Taehyung disse já que, assim que eu me levantei, cambaleei para os lados. Eu estou sentindo muito enjoo e tontura... Talvez não seja bom sair e ficar no frio. Parece que hoje eu vou passar o dia todo fechado e quentinho. Eu poderia reclamar, mas eu estou adorando. Ficaria bem melhor se JunHee estivesse aqui.
Mas eu não quero que ela fique doente também, então, infelizmente, acho que vou ter que ficar sem olhar para minha garota hoje.
- Vou pegar comida pra você. - Taehyung disse quando já havia se trocado e saiu. Eu me perdi em tantos pensamentos que nem consegui me vestir. Melhor ainda... fui até onde as coisas de Taehyung estavam, peguei uma das revistas que estavam lá, escondidas nos cobertores e me deitei em meu colchão inflável, pronto para ter uma tarde regada a mimos e regalias...
Até que o zíper da barraca foi aberto e eu casualmente esperei que Taehyung trouxesse meu almoço enquanto eu folheava aquela revista que mais estava me deixando entediado que outras coisas. Me assustei quando JunHee se aproximou com uma bandeja e expressão culpada. Assim que eu a vi, escondi qualquer vestígio de papel em minhas mãos, colocando tudo em baixo do travesseiro.
Por que ela sempre se aproxima quando eu estou fazendo algo vergonhoso? Deve ser algum tipo de karma que eu tenho.
- Eu sou uma idiota. - Ela disse sem nem perceber o que eu estava fazendo.
- O que? - Eu disse com a voz contida, devido a extrema dor que eu sentia.
- Eu sugeri que ficássemos na água por mais tempo... me desculpa Jungkook, me deixa cuidar de você... pra me redimir. - Ela disse e eu não poderia acreditar naquilo.
- Eu fiquei mais tempo que você na água... Tudo bem. - eu completei para não deixar dúvidas de que eu não a estava culpando. Eu estava culpando meus hormônios.
- Me deixe cuidar de você hoje. - ela disse em forma de súplica e eu suspirei. É claro que ela não estava fazendo aquilo porque queria... Ela se sente culpada, não apaixonada.
- Mas não precisa... Eu estou todo doente e meu nariz está escorrendo. - Eu disse tentando fazer com que ela entendesse que eu não queria que ela me visse assim.
- Eu não me importo... Só quero ajudar pra que você fique melhor logo. - Ela disse e me mostrou um sorriso contido enquanto pegava a bandeja e trazia em minha direção. Observei a quantidade um pouco absurda de comidas gostosas que ela colocou em minha frente.
- Eu tenho que fazer dieta para estar no time. - Eu disse com expressão verdadeiramente triste, porque eu estava morrendo de fome. Minha garota bateu com a mão na testa.
- mas é claro que sim. O que você quer comer? Eu posso pegar. - ela disse e eu suspirei.
- Você já comeu? - perguntei e ela fez uma careta fofa.
- Não estou com fome. - Disse de uma forma tão falsa que eu cruzei os braços um pouco irritado.
- Você sabe que precisa comer, não é? - eu perguntei e recebi um aceno de cabeça.
- estou de dieta. - ela disse e sorriu sem graça. Por que ela estava de dieta?
- acho que eu posso sair da dieta hoje... Estou doente. - Eu sussurrei e ela acenou com a cabeça. - Você também deveria poder, certo? - Questionei sorrindo brincalhão. Ela franziu o cenho confusa.
- Mas eu não estou doente... - ela disse e eu sorri, eu estava aprendendo a desarmar Choi JunHee. Finalmente.
- más está cuidando de uma pessoa que está. Então deve comer o mesmo que eu. - JunHee pareceu avaliar o que eu estava falando. E quando percebi que ela ia protestar eu disse. - Se você não comer comigo, também não vou comer...
Recebi um suspiro como resposta.
- Qual sanduíche você quer? - perguntou e eu sorri abertamente.
- quero o de frango. - Eu disse e ela me deu o pão recheado, pegando em seguida o de carne para ela.
Legal. Muito legal.
(...)
-...Então foi assim que eu consegui matar aquela barata. - JunHee estava me contando a história de como a Jessi ficou paranoica com a barata que apareceu na tenda delas na noite passada. Era uma história engraçada e ela me descreveu com detalhes a cara de medo de Jessi e mesmo com todas as dores eu não parava rir.
Havíamos passado o dia todo presos na barraca conversando e rindo. E eu fiquei impressionado quando o assunto não acabou de jeito nenhum. Me senti feliz por conseguir manter a conversa com alguém que eu gosto tanto.
- Você está cansado? - Ela perguntou assim que me viu bocejar e bocejou logo em seguida, por reflexo.
- Não. - Eu respondi, mas senti meus olhos pesarem.
- legal. - Ela disse e deitou ao meu lado. - Eu também não estou nem um pouquinho cansada... Não mesmo. - ela bocejou novamente no fim da frase e sua respiração se acalmou. Ela havia dormido? Tão rápido?
Eu realmente não me importei, apenas me aconcheguei ao lado dela e adormeci também.
