Frango? Não quero mais. Só quero pegar o izuku de trás.

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Obs: EHHHHHHHH Estamos na reta final da fic. Faltam 1/2 capítulos só. — Se eu não resolver estender rs.  Obrigado por tudo e me acompanhem nas outras histórias do catálogo ❤️

[...]

Toga, a vaca, foi ela. Foi assim que consegui descobrir as preferências de Izuku.

Ele não curte florido, e eu agradeço a Deus por isso. Ele gosta de listras, estampas e tons terrosos. Por que estou te contando isso? O que isso tem a ver com tudo?

Você se lembra da Bat-Caverna? Meu escritório. Meu primogênito. Meu local em que não é permitida a entrada de possíveis pessoas para fodas? Bem, ele teve uma mudança de sexo. Não, isso não é totalmente verdade. Está um pouco hermafrodita agora.

Observe.

Acendo a luz e levo ele para o meio do quarto. Em seguido, tiro o lenço dele.

Seus olhos se arregalam.

— Ai, meu...

As paredes, que eram de cor vinho, agora estão com um azul majestoso. As poltronas de couro inglês viraram história. Foram substituídas por dois sofás, listrados em bronze e com o mesmo azul profundo das paredes. Minha mesa ficou mais encostada para a esquerda — para dar espaço a uma outra, vermelha, posicionada ao seu lado, como uma noivo e outro noivo no dia do casamento. A janela panorâmica atrás delas está emoldurada com cortinas do mesmo material dos sofás. A mesa de pôquer ainda está no canto. Mas agora tem uma cobertura marrom espessa sobre ela — para aguentar a planta grande e folhosa que está em cima dela. Não costumo morar com plantas. Sou tão ligado em verde como... bom você sabe. Mas a designer de interiores disse que ele iria adorar. Alguma bobagem sobre instinto materno.

É impressionante o quanto você pode conseguir em tão pouco tempo, quando você tem uma designer de interiores com um time de funcionários à disposição e quando dinheiro não é um problema, certo? Mas as cortinas são uma merda para pendurar. Fiz isso sozinho – queria acrescentar uns toques pessoais. Quase coloquei a barra para fora da porcaria da janela umas mil vezes, antes de conseguir arrumar tudo certinho.

Quero ver a expressão de Izuku de perto. Mas consigo saber o que ele está pensando. Ele está pasmo. Chocado. Como a testemunha de uma penetração dupla na esquina da sua casa no domingo à noite voltando da igreja.

Eu tento acreditar no que vejo e começo a jogada mais importante de minha vida:

— Assisti Crepusculo de novo.

Continua sendo totalmente gay.

No entanto...

– Entendo agora a razão de Edward ter colocado aquela cama de casal, você sabe, mesmo ele não podendo dormir. Não foi porque era um gay pela bela, mas porque ele não tinha outra escolha. Ela era a mulher da vida dele. Não importa o que ele fizesse, não haveria outra pessoa pra ele, só ela. Então, tudo o que ele podia fazer era arrumar o quarto e rezar para que um dia ela se acostumasse com o gelo dele ao seu lado. E isso resume praticamente tudo o que sinto por você. Então fiz isso —gesticulo mostrando o lugar — , pois te quero na minha vida, Izuku. Pra sempre.

Seus olhos se fixam em mim e brilham com lágrimas.

— Quero que venha morar comigo. Quero pegar no sono com seus cabelos no meu rosto toda noite. E quero acordar abraçado em você toda manhã. Quero que a gente passe todos os finais de semana sem quaisquer roupas. Quero ter brigas limpas e sexo de reconciliação sujo.

Ele ri com esta última observação. Uma única lágrima silenciosa desce por sua bochecha.

— Quero conversar com você até o sol aparecer e quero te trazer cereais na cama todos os domingos. Quero trabalhar horas intermináveis e longas neste escritório, mas só se você estiver aqui comigo.

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