— Você tem sérios problemas. Sabia disso?
— Fala sério, Izuku, apenas responda a esta simples pergunta. — Digo gesticulando as mãos, zombando.
Ele pega seu drinque e o toma de uma vez só, surpreendentemente.
Estou chocado e assustado.
— Você nunca chupou ninguém?
Por favor, Deus, não deixe izuku ser um daqueles caras. Sabe, aqueles frios, que não curtem aventuras, que não fazem aquilo. Aqueles que insistem em fazer amor, ou seja, que transam apenas na posição mamãe e papai.
Ele recua enquanto a vodca queima em sua garganta.
— Shinsou não gosta de... sexo oral. Ele não gosta de fazer em mim, na verdade.
Ele deve estar bebado. Nunca na vida ele me diria isso se não estivesse completo e absolutamente bebado. Ele esconde isso bem, não acha? Mas ainda não respondeu a minha pergunta.
Quanto ao noivo dele – ele é um paga pau, com o perdão do trocadilho. Minha mãe sempre me disse: "Se a pessoa vale a pena, então faça direito". Ok, ela não diz estas exatas palavras, mas você me entende. Se não estou disposto a chupar um garoto, então não estou comendo ele de verdade. Perdão se isso foi grosseiro, mas é a mais pura verdade.
Estamos falando de Izuku aqui. Eu o comeria como café da manhã todos os dias da semana e duas vezes aos domingos. Não conheço um homem que não concordaria comigo. Shinsou é um completo idiota.
— Então, já que ele nunca... você sabe. Ele não acha justo que eu faça nele. Então, não... eu nunca...
Ele nem consegue dizer isso. Tenho que ajudá-lo.
– Caiu de boca? Chupou? Fez um boquete? Deu um trato nas bolas dele?
Ele cobre o rosto e dá uma risadinha. É a coisa mais adorável que já vi alguém fazer. abaixa as mãos e dá um suspiro.
– Próximo. Estou com Shinsou há mais de quatro anos.
Engasgo com a cerveja.
— Quatro anos?
Ele concorda.
— Quase cinco.
— Então vocês começaram a namorar quando você tinha...
— dezesseis. isso.
Espera um pouco, ele está me contando, então, que nenhum homem o chupou? Não quero ser um chato, mas não consigo acreditar nisso.
— Há quanto tempo vocês estão namorando?
— Bom, é... Agora estamos noivos. Ele pediu minha mão uma semana antes de eu ir pra faculdade.
Aquelas duas frases me mostram o tipo de cara que o babaca do Shinsou é. Inseguro, ciumento e pegajoso. Ele sabia que o namorado era bom demais para ele, que conheceria lugares novos e provavelmente o deixaria jogado às traças. Então, o que ele resolveu fazer? Pediu ele em casamento, deixando-o sem saída, antes de poder pensar melhor.
— É por isso que o anel é tão... você sabe... pequeno. — Ele diz fitando a aliança que só dei por mim agora — Mas isso não importa pra mim. Shinsou trabalhou durante seis meses pra conseguir me dar um anel. Servindo mesas, cortando grama, se matando. Esta pequena pedra significa muito mais pra mim
Tais frases também me mostram exatamente o tipo de homem que Midoriya Izuku é. Muitos dos gays em Nova york só pensam no glamour – a marca do carro, o nome na bolsa, o tamanho do anel. Superficiais. Vazios. Eu as conheço bem, pois já dormi com a maioria. No entanto, Izuku é verdadeiro, é autêntico. Prefere qualidade, não quantidade.
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Obsessed
FanficBakugou poderia até acreditar no ditado popular que os opostos se atraem, mas não significa que eles devem permanecer juntos por muito tempo. Sempre conquistando corações e nunca pedindo desculpas por quebrá-los logo em seguida, ele conhece em um ba...