Obsessed

Destino é realmente uma coisa engraçada!

Pressão é uma coisa engraçada. Faz algumas pessoas surtarem, como aquela garota que faz curso com a minha mãe, a garota endoidou, saiu de si, bateu a nave, chame do que quiser. Após a professora dizer que iriam aprender cortes novos, porém, na cabeça dos clientes, foi o bastante. Não estou brincando, bastou mesmo. A garota ficou tão nervosa que começou a arrancar os próprios cabelos. A pressão também faz com que algumas pessoas falhem. Já ouviu falar de Dayane dos Santos? A pressão faz com que algumas pessoas caiam. Desmoronem. Congelem. — E errem alguns saltos nas olimpíadas.

Não sou igual a essas pessoas. Funciono sob pressão. Ela me impulsiona, me leva ao sucesso.

No dia seguinte, vou trabalhar animado e bem cedo. Vestido para provocar algum infarto em alguma velhinha por aí.

É hora do show.

Izuku e eu chegamos à sala do meu pai às nove da manhã em ponto. Não consigo não dar uma olhada nele. Ele parece bem. Confiante. Empolgado. Aparentemente,  Reage ao estresse da mesma maneira que eu.

Meu pai começa dizendo que all might ligou para avisar que chegaria à cidade antes do previsto. Amanhã à noite.

A maioria dos empresários faz isso. Adianta suas reuniões de última hora. É um teste. Para ver se você está preparado. — Eu sempre estou preparado.

Então, começamos. Insisto que ele faça as honras.

— Vamos lá, não está com medo, está? — Vou dizendo eu

Ele se levanta, me encarando com suas orbes selvagens. Uau. A minha cueca me aperta levemente, lá embaixo.

Assisto à apresentação de Izuku como uma criança observa um brinquedo que não pode montar. Ele não sabe disso, claro. Minha cara é a indiferença em pessoa. No entanto, por dentro, mal posso esperar para ver o que ele conseguiu fazer.

Não estou frustrado. Não fale para ninguém que eu disse isso – vou negar até a morte –, mas midoriya Izuku é incrível. Quase tão bom quanto eu.

Quase. Eu disse: Q.U.A.S.E

Ele é direto, claro e muito persuasivo. — Bom, se ele fosse vendedor de colchão, você sabe, desses que ficam gritando na rua: "colchão, colchão, macio" eu com certeza seria persuadido e diria: Uau, que gracinha, vamos agora mesmo para minha casa experimentar isso aí. — Mas não estou falando do colchão.

Os planos de investimento que apresenta são únicos e criativos. Destinados a renderem muito dinheiro. Seu único ponto fraco é que ele é novo. Ainda não tem os contatos necessários para fazer com que suas propostas aconteçam. Ele quer que as empresas se filiem uma a outra, uma troca justa, certo? Errado. Porque as coisas não funcionam assim, e all might não estaria disposto a usar a sua imagem influente na academia, quero dizer, iríamos ganhar bem mais por ser uma região localizado numa zona de investimentos.

Agora é minha vez.

Por outro lado, minhas propostas são sólidas para cacete. As empresas e os investimentos que apresento são bem conhecidos e seguros. Falando em benefícios, meus lucros projetados não são tão altos quanto os de Izuku, mas são verdadeiros. Seguros.

Após minha conclusão, sento-me ao lado de Izuku, no sofá vermelho.

As mãos de Izuku estão cruzadas em seu colo, está com a postura reta, e mostra um sorriso confiante e satisfeito em seus lábios. Eu me inclino no sofá, minha postura é relaxada, com um sorriso de confiança.

Meu pai limpa sua garganta e posso ver um brilho de empolgação em seus olhos. Ele esfrega as mãos e sorri.

— Sabia que meus instintos estavam certos desta vez. Não consigo descrever como estou — Batendo com as duas mãos sobre a mesa. — impressionado com as coisas que vocês me trouxeram. E está óbvio quem deve seguir em frente com o all might.