(AMAZON🚩)Isa Ávila é uma jovem escritora, doce, sonhadora e corajosa.
Mas ao conhecer o charmoso alemão Hans Klose, sua vida mudará para sempre ao se apaixonar por ele. Ambos se conhecem numa loja virtual na internet, e descobrem juntos os mesmos g...
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Acordei naquela manhã tão bem disposta, onde a primeira coisa que fiz foi pegar o meu celular que estava em cima de uma pilha de livros, que ficavam no criado-mudo, bem perto da minha cama. Eu comecei a ler os poucos comentários dos leitores sobre Anita bug, o livro Chick-Lit, que eu havia escrito cerca de dois meses atrás, e que tinha completado apenas uma semana de lançamento nas lojas on-line. Mas o flop de vendas da Anita bug não me deixou tão assustada assim.
Para minha surpresa não havia nenhuma notificação sobre meu livro novo, exceto por uma única notificação da rede social, que mostrava na barra do visor do aparelho, um novo seguidor na minha rede social. Era um homem charmoso e maduro na foto. O tipo de homem belo, que você olha e detecta logo de cara que ele não é brasileiro. Hans Klose, Berlim. Segue você. Estava escrito assim na barra de notificação. Eu cliquei no perfil dele que estava no privado.
Sem hesitar e achando que se tratava de mais um novo leitor e futuro comprador dos meus livros ou apenas mais um tarado a procura de diversão, segui-o de volta. Em menos de vinte minutos, ele aceitou minha solicitação. Ele estava on-line naquele momento. Então pude ver suas fotos e mídias no perfil. Hans Klose era alemão e fã dos músicos Bob dylan e Neil Young, assim como eu. Rolei o feed e vi suas fotos recheadas de músicas clássicos, rock e blues. Certamente que ele era um homem de bom gosto refinado pra música.
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Fitei a foto do meio que mostrava uma vasta coleção de cds e discos de vinil de sua preciosa coleção, Hans tinha uma enorme estante na sala, onde estava guardados todos esses discos. Ele era colecionador de discos e vinil. A brilhante coleção dele fazia inveja aos fãs de rock clássico. Maravilhoso! Pensei comigo.
Mais abaixo, pude ver algumas poucas fotos dele. Hans Klose era um típico cidadão germânico que havia nascido e crescido na Alemanha Oriental. Ele era bonito, tinha cabelos louros que se misturavam com os fios grisalhos, fios tão reluzentes, pele pálida e olhos azuis, que mal dava pra ver sua feição devido suas pestanas louras espessas, que combinavam com seu gracioso sorriso de covinhas e seus traços nórdicos.
Um alemão coroa e bonitão, que bebe cervejas caseiras da melhor qualidade em canecas. Eu pensei rapidamente assim, porque foi minha primeira impressão dele. Foi a partir desse dia, onde eu o conheci pela rede social, que pude perceber o quanto nós dois tínhamos gostos musicais semelhantes... Sendo um homem tão educado e cortês, Hans foi o primeiro a reagir com emoticon de risos em um dos meus stories malucos, onde filmei meu gatinho Joey rasgando a caixa de papelão, caixa que eu usaria na minha improvável mudança de casa e de vida. Ele reagiu com vários Ha-Ha numa tentativa de puxar conversa comigo, e a partir daí começamos a conversar, mesmo sem que eu soubesse falar uma só palavra de inglês ou alemão. Eu sabia mal falar o português, ainda que errado, enquanto que ele era fluente nas duas línguas, e para conversar comigo usava o tradutor do Google. Durante nossas infindáveis conversas descobrimos o amor pelas músicas do Bob dylan e nossos gostos musicais parecidos. Eu enviava vídeos do Bob dylan, Hans retribuia enviando um outro vídeo do Donovan Leitch.
Assim como eu, ele adorava músicas folks e rocks clássicos. Ele havia crescido em uma época, onde a boa música de qualidade era a febre dos jovens de sua idade no fim dos anos 70 pra início dos anos 80.
Hans me tratava com extrema gentileza e sempre agia com cordialidade. Ás vezes a boa educação dele me irritava, mas também me conquistava aos poucos, porque quando recebemos carinho de quem a gente ama, o clima fica mais caloroso e envolvente.
Hans sempre me elogiava, em seguida, desculpava-se como se estivesse cometendo uma grave infração. Mas não, eram suas maneiras de cavalheiro sobre como tratar uma mulher com respeito, que o impelia a agir assim.
Às vezes eu falava sozinha tentando refletir tal comportamento lordesco vindo da parte dele: "Esse homem nãoexiste no meu mundo!", E nesses meus momentos de reflexão, minha irmã mais velha Eduarda, ria de mim, ela achava que eu estava falando sozinha pra criar diálogos para um novo personagem dos meus livros. Mas não. Eu tentava pensar em Hans como um homem cavalheiro e cheio de solicitudes, afinal, ele era alemão. Dizem que alguns homens alemães são educados e gentis. E eu sendo brasileira, era super comum ver alguns homens brasileiros tratando suas minas com grosseria.
Mas Hans era o oposto. Tudo que ele conversava comigo beirava ao encantamento.
Todas as manhãs no horário do Brasil, ele enviava mensagens de bom dia, sendo que em Berlim era meio-dia, aqui no Brasil eu tomava meu café da manhã. Suas gentilezas matinais acabaram despertando em mim um sentimento de carinho por ele, e eu adorava ler suas mensagens doces. " *Hallo, minha querida. Bom dia, como está?" Eu saltava da cama em um pulo para ler suas mensagens da manhã. Ler aquilo enternecia meu coração de alegria, e cheguei a creditar meu comportamento á carência. Mas não, era o amor que crescia por ele a cada dia. Eu era uma maluca por estar amando um homem que eu só mal via pelo chat e vídeos! Céus! Que pessoas fazem isso hoje em dia? Acho que só eu mesma!
Mas esse pensamento de agir com maluquice não importava mais, porque todos os dias a atenção dele era toda para mim.
Hans trabalhava de operário numa fábrica de metal e ferramentas. Desprovido dos rompantes de babaquices que assola a maioria dos homens, que sempre querem exibir suas riquezas nas fuças de uma mulher com o intuito de conquistá-la, Hans humildemente me dizia que era apenas "um trabalhador qualificado" na indústria de metal, no Distrito de Spandau. Começamos a conversar todos os dias, e inevitávelmente acabavámos flertando um com o outro. Hans me conquistava a cada dia com suas gentilezas e demonstrações explícitas de afeto e amor. Até o dia em que ele me chamou de sua "namorada", era a maneira gentil dele em fazer o pedido de namoro. Eu aceitei, porque não poderia deixar aquele homem maravilhoso solteiro por aí, não mesmo! E através de nossas conversas e trocas de carinho, começamos a nos apaixonar. Hans Klose era vinte cinco anos mais velho que eu. Mas o que essa diferença de idade entre nós importava? Nada.
Para um casal que está apaixonado, questões de idade é o de menos, quando o comportamento é maduro e recíproco entre o casal, vale a pena entregar-se ao amor. E foi a partir desse pontinho vermelho na barra de notificação do meu celular, onde eu iria descobrir não só o significado do amor, mas como a coragem tomaria as rédeas da minha vida.
*Halloemalemão. Em português significa Olá.
*LEITORES DEIXEM O VOTO AO LER OS CAPÍTULOS. ISSO AJUDA A MANTER O LIVRO NOS RANKINGS E NO ALGORITMO DO APLICATIVO.