𝒔𝒂𝒕𝒖𝒓𝒏 || 𝒇𝒊𝒍𝒍𝒊𝒆

𝒃𝒆 𝒔𝒐𝒎𝒆𝒃𝒐𝒅𝒚 𝒕𝒐 𝒔𝒐𝒎𝒆𝒐𝒏𝒆.

Aviso; esse capítulo fala abertamente sobre assuntos sensíveis e afins, se isso te incomoda, não leia. Pode ser um gatilho, sim.

Quando verem o [•••] deem play na segunda música da lista, beleza?!

A música da vez;

All I Want - Kodaline.

Obrigada pelas trezentas visualizações e 50 votos! Isso quer dizer muito pra mim e é muito importante. Obrigada.

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New York, 29 de setembro de 2019.

Alívio era uma sensação estranha. Em um momento você estava preocupado ou com medo de alguma coisa, ou alguém, e depois simplesmente passa.

O peso saindo das costas e a respiração ficando normal de novo. O coração neutralizando. A consciência vindo como um soco.

Você faria qualquer coisa para ter o alívio. Para se sentir leve e livre. Qualquer coisa.

E era exatamente assim que eu me senti quando Finn se acalmou e saímos do banheiro. Nossas mãos entrelaçadas e eu queria poder protegê-lo de tudo e todos.

O garoto era a coisa mais preciosa e rara que eu já havia conhecido. Era meu dever proteger.

Eu carregava ele no meio da multidão, em um sinal de que ele poderia se escorar em mim se quisesse.

Avistei Sadie e Caleb um ao lado do outro, conversam vez ou outra ao som de Girls. Os dois eram um amor juntos, eu não podia negar. Eles combinavam.

Conseguia sentir Finn ainda nervoso por nossas mãos dadas. Não por estarmos de mãos dadas, e sim pelo acontecido no banheiro.

Estranhamente estávamos bem, sem um clima estranho. Não sei como ele se sentia por ter me deixado ver o episódio, mas eu não ligava.

Toquei o ombro de Sadie com leveza, ela me olhou e sorriu, puxando a mim e a Finn para uma correntinha.

Noah e Jack assim que viram nosso quarteto, seu aproximaram e se posicionaram ao lado de Caleb e Sadie.

Logo Gaten surgiu das sombras também, como uma fênix e se juntou ao grupo. E estava completo.

Meus melhores amigos, no melhor show da minha vida. E quando o solo de guitarra em The Sound tocava e nós pulávamos enlouquecidamente, Wolfhard sussurrou no meu ouvido que era grato por me ter com ele.

É, eu também. Demais. Se ele soubesse o quanto...

— Eu quero te dar uma coisa! — Ele gritava e eu tentava ouvir. Mexeu em seu pescoço e tirou de lá um colar, tinha um pingente com um W cravado nele. Eu sorri abobalhada.

— Obrigada, mas eu não posso aceitar.. —  Finn pareceu se ofender quando tentei devolvê-lo e por isso aceitei de bom grado, ele colocou em mim e eu oficialmente me sentia importante para ele. O cacheado fazia parte de mim agora.

Eu estava, parcialmente triste por estar acabando. Metade de mim estava. A outra metade estava aliviada, eu poderia voltar para minha cidade e continuar minha vida normalmente.