𝒐𝒗𝒆𝒓 𝒂𝒈𝒂𝒊𝒏.

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Ei, babies!!!!

Bom, esse é um capítulo que eu, particularmente amo. Nós não tivemos muitos capítulos 'descontraídos' como esse até agora (se é que teve algum).

Coloquem Someone To You - Banners para tocar antes de ler o capítulo, comecem os dois juntos, ok? Quando a música acabar, não precisa repetir, é só pra ler o comecinho melhor.

Leiam as notas finais!

Boa leitura!

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Manhattan, 31 de outubro de 2026.

— O Dr Schnapp está te aguardando em sua sala!

— Tudo bem, obrigada, Stacy.

Dei-lhe um sorriso simpático. Afinal, não havia motivos para não ser simpática com minha secretária, a menina era um doce.

Fiz uma nota mental de não esquecer de trazer café para ela amanhã, todos naquele hospital precisavam de uma carguinha a mais de paciência.

Meus saltos faziam barulhos um tanto quanto irritantes ao que batiam rapidamente pelos corredores do Hospital Mount Sinai, passando na máquina de comida que havia nele e pegando uma coca diet.

A grande porta de metal foi aberta por minhas mãos exatamente às 4:25 da manhã, segundo o relógio pendurado na parede. Passei por ela calorosamente lendo o cartão de identificação que havia nela.

'Doutora Brown. Legista.'

O ar frio me atingiu em cheio, e meu jaleco estava completamente aberto e voava a cada passo que eu dava.

— Está atrasada, doutora.

O homem alto e um tantinho musculoso disse virado de costas para mim e de frente para o corpo deitado na maca de metal.

— Ah, poupe-me de suas asneiras, Schnapp. — Eu consegui escutar sua risada ecoar por todo o ambiente e então, ele se virou para mim ao mesmo tempo em que cheguei na mesa, já tirando meus anéis e o cordão com o pingente com a letra W. — Qual o caso da vez?

Ele pareceu pensar um pouco antes de responder; - Encontrado morto na sala de sua casa, com uma garrafa de vodca ao lado e caixas de remédios violadas por todo o chão. Sua mulher deixou transparecer medo e parecia assustada quando foi interrogada.

— Hm, qual o nome?

— Andrew Richards, eu o atendi na semana passada. Reclamava de uma grande enxaqueca mas nos exames, não tinha nada demais. — Minha pergunta foi respondia por Sadie, que entrou animadamente em meu necrotério particular e sentou-se no banquinho ao lado de Noah, ambos me observando furar o tórax de um homem desconhecido com minha pinça e a grande tesoura. — Meu palpite é que ele andou tomando pílulas para dormir, foram tantas que causaram efeitos.

Noah murmurou uma negação ao que foi dito por Sink, ele coçava o queixo como se estivesse pensando. — Foi assassinato.

E, se for parar para pensar, quem mais mataria um homem, que não trabalhava, não fazia merda nenhuma em casa e só queria gastar dinheiro?

— Aposto vinte dólares que foi a mulher, colocou remédio para dormir na comida dele por um mês, em todas as refeições para se encontrar com o amante na sala. A morte não teve nada a ver. — Suspirei, e Noah já sabendo o que viria a seguir, apagou as luzes gerais da sala no interruptor ao seu lado, deixando somente a de cima da mesa acesa. — Ele tomava anti-inflamatórios e ela não sabia, então ele começou a tomar aspirina e boom! Morte por infarto, misturou anti-inflamatórios com ácido acetilsalicílico, e com medo de ele conseguir resistir a isso, a mulher o enforcou até a morte durante o ataque.

𝒔𝒂𝒕𝒖𝒓𝒏 || 𝒇𝒊𝒍𝒍𝒊𝒆Onde histórias criam vida. Descubra agora