[2] Bom Garoto

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ATENÇÃO: O uso de droga neste capítulo é totalmente consentido por todas as partes.

⚠ ATENÇÃO: O uso de droga neste capítulo é totalmente consentido por todas as partes

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KIM TAEHYUNG

Meu quarto.  

3 de agosto de 2020, 10:46 p.m. 

- Então quer dizer que você terá que ser o treinador de um membro da Sangue Latino? - Roseanne indagou num tom divertido, sentada em minha cama, esperando que eu terminasse de me arrumar.  

- Diretor Adams basicamente me colocou entre a cruz e a espada - falei com claro desgosto.  

- Veja pelo lado bom.

- Que lado bom? - Parei de olhar minha aparência no espelho para encara-la. - Que lado bom tem em ser quase que uma babá de um gangster?!

- Você pelo menos vai cumprir sua meta de viver perigosamente esse ano - deu risada, me fazendo revirar os olhos. - Ah, qual é, TaeTae. Relaxa um pouco, pelo amor de Deus - se levantou e caminhou até mim, colocando ambas as mãos em meus ombros. - Se permita viver e pare de se estressar antecipadamente pelas coisas. Vai ver o cara não é tão ruim assim.

- Ah, tá. O atual Jeon Jungkook, o latino-coreano cafajeste e perigoso, ser um cara legal. Me poupe, se poupe, nos poupe, Ros!

- Olha, esquece ele por hoje, okay? - Pediu, me encarando com seus grandes olhos verdes e enormes cílios cheios de rímel. - Me prometa que hoje você se permitirá e não irá se estressar com nada; apenas irá aproveitar tudo que tiver que aproveitar, deixando pra pensar nas consequências amanhã, pode ser?

- Tá bom... - Me dei por vencido.

- Jura de dedinho? - Levantou o mindinho entre nós, me fazendo soltar um riso anasalado e logo enlaçar meu dedo no seu.

- Juro de dedinho.

- Isso aí, garotão! Assim que se fala! - Me abraçou forte e animadamente. - Vamos curtir pra caralho essa festa e beber bastante pra esquecer todos os nossos problemas por algumas horas.

Sala, casa do Dereck.

11:31 p.m.

Eu já estava na minha quarta latinha de energético, alegre e solto o suficiente para rir alto e dançar sem me preocupar se havia ou não olhares alheios me encarando, completamente sóbrio para ter plena consciência dos meus atos e ainda sentir o cheiro de álcool, suor e maconha que empesteava o ambiente abarrotado de adolescentes risonhos, bêbados e chapados. Embora minha vontade fosse de me embebedar com eles, entornando algumas garrafas de cerveja, eu sabia que não devia.

As luzes coloridas dançavam pelas paredes, nos corpos dançantes e no chão do cômodo escuro enquanto a batida da música parecia bater dentro de cada um de nós, de tão alta que estava. Come My Way, do PLVTINUM, quase estourava as enormes caixas de som dispostas pela sala. Realmente, foi bom ter seguido o conselho de Ros, que dançava comigo e com Hoseok, e ter ido à festa. Fazia um bom tempo que eu não me permitia uma diversão digna de adolescente. Confesso que estava adorando todo aquele clima.

pãoWhere stories live. Discover now