KIM TAEHYUNG
Meu quarto.
4 de agosto de 2020, 8:00 a.m.
Acordei assustado com o barulho irritante e estridente de meu despertador tocando incessantemente. Me sentei na cama e arregalei meus olhos, mais perdido do que normalmente se está quando se acorda.
Mas que diabos...?
Levei minha mão até meus cabelos emaranhados, coçando meu couro cabeludo enquanto tentava ajeitar minha mente e me situar.
- Como eu... - Pronunciei rouco, sentindo minha garganta mais seca que o deserto do Saara.
Franzi meu cenho, sentindo minha cabeça pesar. Eu tinha bebido noite passada, por acaso?
Ou melhor, como diabos eu tinha ido parar em meu quarto, vestindo apenas um suéter vermelho escuro e minha vergonhosa cueca - que mais parecia um shortinho extremamente curto, não chegando a ser boxer - branca?! Eu tinha certeza de que nenhum garoto da minha idade usava uma cueca do tipo que senhores dos anos oitenta e garotinhos de até oito anos usavam.
Quem quer que tenha me trazido até em casa, tinha me visto usando isso.
Oh, céus.
Ainda por cima havia visto minha meia do pé direito com um furo bem no dedão!
- Espera! - Parei completamente meus pensamentos divergentes para me focar em apenas um que havia surgido. - Eu odeio vermelho... - Semicerrei meus olhos, segurando a gola do suéter e o levando até meu nariz, inalando um perfume forte e másculo, completamente diferente do meu usual cheiro de morango. - Esse cheiro não é meu... - Larguei a gola da blusa. - Esse suéter definitivamente não é meu!
Tudo bem, Taehyung... Não entre em pânico. Não entre em pânico!
Virei-me na direção de meu criado-mudo ao lado da cama, ficando aliviado quando encontrei meu celular sobre ele, mas logo arregalando levemente meus olhos quando vi um copo d'água ao seu lado junto a uma aspirina.
Mas que diabos?!
- Tente se lembrar do que aconteceu, Taehyung. Vamos lá! - Voltei a colocar meu cérebro para trabalhar, até que resolvi pegar meu celular para ver se tinha alguma mensagem ou qualquer coisa que fosse que pudesse me ajudar a refrescar a memória. - Ah, merda! Três por cento de bateria. - Joguei o aparelho sobre o amontoado de cobertas aos meus pés, segurando minha cabeça entre as mãos. - Calma, Taehyung. Provavelmente foi Rosé que te trouxe pra casa e cuidou de você - suspirei aliviado com minha própria hipótese. - Isso, não tem porque surtar. Foi só a Rosé que te viu com cuequinha de vovô - graças ao bom Deus que minha melhor amiga não se importaria com minhas roupas de baixo que não deixavam nada para a imaginação, desde que ficavam coladas demais em meu corpo... Malditas costuras que marcavam meu membro! Sorte que são confortáveis demais.
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pão
Fanfictionespero que a escritora não veja mas caso ela veja, eu não quero confusão, juro que vou apagar depois e eu deixei seus creditos em todos os capitulos, é só um presente pra duas amigas que eu gosto muito. obrigada, beijos.