Capítulo Onze

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Vengeance solta a mandíbula da fêmea, desce sua mão até a coxa, sobe alisando a pele suave sob a camisola, passa de leve os dedos pela alça da calcinha, sem nenhum dano; alisa-lhe as costelas. Enche sua mão no seio firme e macio, antes de virar a palma para cima, em direção ao tecido sedoso. A garra do indicador aparece entre o decote; o talho inicial abre caminho e segue até a bainha, rasgando a camisola ao meio. Sua jornalista, já ofegante, exala o cheiro do desejo. Ele desce pelo corpo dela, joelha-se no chão, entre as pernas dela; a calcinha, dessa vez, é toda rendada; o puxão firme pelas pernas a deixa na borda do colchão.

Ela arfa, surpreendida.

__ Humm... __ esse som sai dele involuntariamente.

As coxas dela, aprisionadas por seus braços, são suspendidas acima de seus ombros, deixando-as abertas; a ponta de sua língua toca o clitóris, por cima da renda, Valentina dá um solavanco com o contato. Vengeance faz de novo. Ele faz o trabalho perfeito, a ponto de fazê-la implorar, as costas dela se curvam e se afastam do colchão, numa ponte. Na carícia safada, pelo nódulo do seu dedo, ele brinca com ela.

__ Nunca mais sairá da cabana vestida desse jeito, ou sem mim. __ anuncia com sua voz animalesca.

Valentina chora.

__ Quero ouvi-la.

__ Não. Nunca. Tudo o que você quiser. Por favor.

Num giro de 180°, Valentina está de bruços, a cama balança pela a força e a rapidez de como é feito.

__ Toda minha. __ ele murmura.

Se estende sobre ela, a mão se apoia na cama, ao lado do rosto da fêmea, sente a respiração dela em seu pulso; a mão esquerda a segura pelo quadril.
A jornalista grita, como se tirasse o som de dentro de um local escondido.
A rapidez do orgasmo dela chega com a primeira estocada dele: firme e rápida. Entende que as respostas do seu corpo tem muito a ver com o tesão, o desejo e outro sentimento, que não arriscaria nomeia-lo agora.
Vengeance para um instante, sentido os fremidos dela em torno da própria vara.
Antes que Vengeance tivesse satisfação e alívio, três orgasmos ininterruptos ou, quem sabe, fosse apenas um, com três picos devastadores.
Isso importa? De maneira nenhuma. Ao fim, soluça, o corpo trêmulo e extasiado; coisas assim não se repete, acredita ela, por se tratar de achar ser algo único, como encontro de almas na união de dois corpos.
Sobre suas costas, ele levanta a cabeça e beija seu rosto.

__ Machuquei você? __ a voz dele atravessa seu estado de quase coma orgástico. 'O que? Não!'. Ele parece tão aflito, que a preocupa ao se dar conta das lágrimas que atravessam a ponte do nariz. Então, vocaliza a resposta, a modo de tranquiliza-lo:

__ Não. __ choraminga.

__ Então por que chora?

Ele faz uma cara fofa, ao vira-la, não crendo em suas palavras.

__ Porque você é o homem dos meus sonhos; me enlouquece, a ponto de ser muito intenso. Muito mesmo.

Ela lhe dá um beijo na ponta do nariz, outro na bochecha, desce passando a língua até o queixo, dá uma mordidinha na ponta e chupa forte seu lábio inferior.
Vengeance recebe seus gestos carinhosos com estranheza, mas não a impede.
No meio do colchão, a mão dele se põe entre os dois e direciona a ponta do membro na entrada a espera, até se estabelecer dentro dela novamente, ele dá três respirações profundas antes de empurrar devagar.
Ambos gemem.
Ele balança a pélvis, num rebolado audacioso, provocador e vagaroso, enlouquecendo seu juízo ao enfiar-se nela. Os olhos de Valentina reviram-se; suas unhas arranham a pele das costas dele, em revide a doce tortura, e sons estranhos emitidos por Vengeance aumentam o frenesi de seu corpo. Com lambidas em seus lábios, não propriamente beijos; algo mais parecido com prova de um gosto; com chupões e puxões ocasionais de seus lábios, gostando do sabor e insatisfeito por querer mais um pouco.

VENGEANCEOnde histórias criam vida. Descubra agora