My Dear Teacher || (Continuação)

Capitulo 106

O caminhou foi cheio de sorrisos para cada lado e algumas miradas cheias de ternura. Demorou cerca de meia hora para chegarem, mas esse tempo mal foi sentido por aquele casal, que pareciam que estavam indo para seu primeiro encontro.

Ele estacionou o carro, ao lado do restaurante, que não era chique, mas era bem aconchegante, já pela entrada. Assim que entraram, um garçom os guiou para uma mesa reservada. Por ser um dia de semana, não havia tanto movimento, coisa a qual, era até perfeito para o momento, assim não teria tanto barulho e poderiam conversar normalmente.

 

Conversaram de forma casual, enquanto aguardavam os pedidos chegarem. Aliás, o pedido foi o mesmo para os dois. Não tardou e o jantar foi servido salmão ao forno e um bom vinho branco para acompanhar. 

Enquanto comia, observaram o local.
 
Dulce: Nossa, eu adorei esse salmão! – falou após terminar de comer a última garfada.

Christopher: Estava muito bom mesmo. – concordou sem tirar os olhos dela.

Dulce: Ucker, por que tá me olhando assim? – ela estava incomodada com a forma a qual era olhada por ele, depois passou o guardanapo pelos lábios.
Christopher: Tenho uma coisa para te dar. – levantou-se e levou a mão até o bolso da calça, tirando uma caixinha. Assim que Dulce viu aquela caixinha nas mãos dele, sentiu sua respiração falhar não poderia ser o que estava pensando! Respirou fundo, antes que passasse mal. Ao vê-lo ajoelhar-se a sua frente, engoliu a seco – Quero muito que use isto! – abriu a caixinha e por um momento Dulce achou que poderia desmaiar. Porém ao vê-lo tirando um colar delicado, ela soltou o ar.

É, ela imaginou que ele a pediria em casamento e que o que estava dentro daquela caixinha, fosse um anel. Não que ela rejeitasse se fosse um anel, mas não estava tão preparada assim para algo tão sério. E foi de total alivio ver que se tratava apenas de um colar e logo ela sorriu – Eu realmente... - agora era a vez dele de respirar profundamente - Bem, eu talvez devesse ficar magoado por você ter desconfiado de mim, mas eu te entendo! – ele estava sem jeito – Eu deveria ter sido adulto e ter te falado a verdade. Que o Julio... - balançou a cabeça - Enfim, de tudo o que aconteceu. Mas não fui, agi de forma imatura. Aprendi que em um relacionamento, tem que haver diálogo, senão tudo pode ser perdido. Uma comunicação ruim, pode estragar tudo. E eu estraguei tudo por um tempo e te fiz sofrer. Sofri também. Agi de forma errada, meu amor. – olhou nos olhos dela de forma profunda - Hoje quero que recomecemos de uma nova forma. Por isso te trouxe até aqui, coisa que eu deveria ter feito desde o primeiro dia, a meses atrás. – segurou uma das mãos dela, afagando-a - Dulce Maria Savinón, está disposta a recomeçar do zero e a ser minha namorada? – ele estava nervoso, tremia um pouco até. Esperava pela resposta dela, que o olhava de forma séria.