Capitulo 107

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Dulce: Christopher – ela abriu um sorriso – Claro que eu aceito! – apertou a mão dele – Vamos recomeçar do zero!

Tomado por um impulso de felicidade, ele ‘avançou’ sobre ela, beijando-a de uma forma desesperada.

Aliás, ela retribuiu, mas fazendo com que o beijo fosse mais calmo. A mão livre dela, tocou o rosto masculino, fazendo carinho. Após um selinho, ele a encarou.

Christopher: Posso te dizer com todas as letras e com todo meu coração: Eu te amo, Dul! – e logo deu um selinho demorado nela.

Dulce: Também amo você! – falou após o selinho.

Christopher: Este colar simboliza a partir de agora, o infinito do nosso amor! – ela assentiu e ele levantou-se – Afasta os cabelos, amor. – pediu e ela assim o fez. Ele colocou o colar ao redor do pescoço dela.

Era um colar todo em prata, com o pingente em símbolo de infinito, com algumas pedrinhas de brilhantes, nada muito chamativo, porém não deixava de ser algo delicado. – Me daria a honra de dançar comigo? – estendeu a mão na direção dela.

Dulce: Dançar? – ergueu a sobrancelha.

Christopher: Sim, tá ouvindo uma música suave de fundo? – ela assentiu – Vem, tem uma pequena pista de dança do outro lado. – Dulce pousou delicadamente a mão em cima da mão estendida dele e foi guiada por ele até onde dançariam.

Quando chegaram a pequena pista de dança, Dulce Maria encantou-se pelo local ao redor da pequena pista com o chão de mármore branco, haviam algumas granas.

O local que marcava o território do restaurante, havia uma pequena cerca, e atrás dela, a areia da praia dava um ar maravilhoso.

Mas o que dava a verdadeira beleza era o mar, e o som do vento deixava mais ainda o local romântico. Os olhos dela brilhavam, e a música que tocava suave, entrou em seus ouvidos, deixou sua cabeça pousar no peito dele, enquanto Christopher a segurava pela cintura.

Tudo ali na verdade contribuía. Parecia uma cena de filmes de romance, até a estrelas brilhavam de uma forma sem igual.

Ela estava nos braços dele, envolvida, sentia-se segura. De repente e ainda bem que estava bem segura nos braços dele, pois senão cairia. Ela ouvia a letra e parecia fazer total sentido ali, com ele. Passou por tantas coisas e quando estavam juntos, passaram por tantas outras.

Seu coração começou a bater mais descompassado, querendo sair do peito. Dulce Maria parecia compreender algo que não havia pensado antes que havia encontrado o amor de sua vida e estava agora nos braços dele.

Ela não acreditava e também não era descrente quanto alma gêmea, mas era estranha aquela sensação dentro de si naquele momento. E lembrou-se das palavras de Christian, reconfortando-a, quando estava sem esperanças para o amor, quando ela imaginava que havia sido traída por Christopher.

Seu amigo havia lhe dito que ela seria feliz e encontraria o homem certo. Aquele que tudo faria sentido quando estivesse em seus braços. E realmente tudo estava fazendo sentido: Era como um aviso de que o seu coração enfim havia lhe dado.

Christopher, era sim o homem de sua vida. Aquele o qual, ela iria passar a vida inteira esperando, caso tivessem realmente se separado. Provavelmente, ela não amaria e nem seria feliz com nenhum outro homem, somente com ele. Tinha plena convicção agora disso tudo.

Só não saberia dizer se ele reconhecia também isso. Não saberia se foi um sim, com relação ao que pensava, mas Christopher a abraçou mais forte. Talvez ele a reconhecia também, ou talvez ainda não. Era difícil saber. Também não iria perguntar, afinal, talvez os homens não acreditasse nisso, somente as mulheres realmente quem acreditava nessas histórias, não é verdade?!

My Dear Teacher || (Continuação)Onde histórias criam vida. Descubra agora