Capitulo 131

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Lucas: Alguém que pode muito bem chamar o seu supervisor. – respirou fundo – Acho melhor você ir logo. – cruzou os braços de forma séria.

Bruno: Eu vou, mas saiba que não tenho medo de você. – levantou-se e encarou Ucker – Tchau Dul.

Christopher: Mais respeito com ela! – gritou ao observar o rapaz sair pela porta. Poderia ter ido até o rapaz, mas Dulce o segurava e não queria machuca-la ou ser rude.

Dulce: Graças a Deus você estava perto, Lucas. – agradeceu, pois não queria nem imaginar o que teria acontecido ali, se o homem não tivesse interferido.

Lucas: Vi de longe o Ucker se aproximar, sabia que daria merda.

Christopher: Agora me fala – olhou Dulce –  por que diabos você tinha que ficar próxima dele? – a vontade dele era de arrebentar alguém. Uma raiva dentro si de ver Dulce deixando o cara encostar nas mãos nela, era insuportável.

Dulce: Eu sou culpada? – estava perplexa com a acusação dele.

Lucas: Gente, vamos pro lado de fora. – observou algumas pessoas ali olhando a cena. Dulce andou na frente, e ele puxava Ucker. Onde não havia mais pessoas, pararam.

Christopher: Por que sorriu quando ele lhe tampou os olhos? – perguntou, encostando-se na parede.
Dulce: Eu não sabia que era ele, tá bom? – cruzou os braços.
Christopher: Ah claro. E você sorri assim, sem nem saber quem era?

Dulce: Eu achei que era você! – bufou – Você era quem costumava tampar os meus olhos e minha boca, senão se lembra.

Christopher: Engraçado porque todas as vezes que fiz isso, você só faltou gritar.

Dulce: Mas hoje eu achei que era você. Trabalhamos no mesmo lugar, claro que eu só imaginei ser você. Não poderia imaginar que ele tinha a mesma mania que você.

Christopher: Explica então você deixar ele sentar do seu lado e depois pegar na sua mão. - cruzou os braços.

Dulce: Foi ele quem se sentou, eu não o convidei. E se você tivesse prestado mais atenção, eu puxei a minha mão, ok?

Christopher: Dulce Maria. - seu tom não foi suave.

Dulce: Olha Christopher, vou te dizer uma coisa – encostou o dedo perto da cara dele – Abra a cabeça e observe melhor as coisas. Eu, em nenhum momento dei condição a ele. Eu não deixei que ele me tocasse. Eu puxei a minha mão. Só que você tá tão cego, que não pensa e nem vê nada disso. Só vê o que a sua cegueira quer. Eu não vou ficar aqui explicando a você, enquanto você duvida e nem pensa com clareza em tudo que te falei. – respirou fundo – E outra coisa, meu estágio termina em dois dias. Espero que você pense em todas essas cenas que tem feito. Agora eu vou voltar pra sala. – virou-se e olhou Lucas – E mais uma vez, obrigada. – o homem assentiu e ela foi em direção ao elevador

My Dear Teacher || (Continuação)Onde histórias criam vida. Descubra agora