Treze

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Horas depois

Hope, Kyle sofreu um acidente. Ele está no hospital.

Eu poderia sentir o chão fugir dos meus pés, meu ar sumir e minhas mãos tremiam.
Havia feito uma viagem de horas e aquela frase se repetia em minha mente.

E de pensar que fora meu progenitor a causar isso tudo. O primeiro homem que eu amei, não importando como ele me tratasse. Era meu pai. Era.

Eu vi Tony se desmontar ali, sua verdadeira cara se mostrar e eu sou muito grata por isso.
Já não derramo nenhuma lágrima por eles. Não há amor, não há culpa, nem desprezo. Aquilo pulou para um estado de inacreditável indiferença e sinceramente fora melhor assim. Chega de chorar por isso.
Eu já não era Hope Warn. Eu nunca havia sido de verdade.

Todos já estavam quando eu cheguei. Encarei caras cansadas; caras preocupadas e tristes.
Dona Grace pulou da cadeira como se não agüentasse mais aquilo e me abraçou.

- filha..

- dona Grace me perdoa por tudo isso. Eu sou a maior culpada disso! Eu causei isso.

- não minha filha, foi..

- foi uma armação dos meus pai.- a cortei.

- o que?! - Olivia arfou.

Na mesma hora o médico chegou chamando nossa atenção nos dando notícias do estado de Kyle. Eu nem mesmo sabia como aquilo havia acontecido.

- como está meu filho doutor?

- muito bem. - sorriu e houve um coro de suspiros deixando a preocupação. - ele teve muita sorte. Apenas bateu com a cabeça causando um pequeno corte e que talvez o provoque algumas dores de cabeça por causa do choque e uma pequena fratura no braço. A demora fora por causa da realização dos exames e a espera das respostas.

- meu deus!

- obrigada doutor.- dona Grace agradeceu.

- vai ficar tudo bem, provavelmente ele saía amanhã mesmo. Querem vê-lo?

- claro!

- mas deve ser um de cada vez.

- vá, filha. - dona Grace sorriu.

Sorri agradecendo e encarei Dyl quieto no colo de Milles encarando tudo como se descodificadas cada palavras.
O peguei no colo e entramos no quarto com a autorização do médico.

Kyle estava sentado na cama encarando o quarto quando entramos. Sua primeira reação fora suspirar fechando os olhos quando nos viu. Uma lágrima caiu e eu aperfeiçoamento os labios reprimindo o choro.

- Kyle... - me aproximei meio incerta se ele queria me ver. - eu.. Nós podemos..

- papa!! - Dylan gritou se mexendo em meu colo e eu sorri o levando até lá.

- meu filhão! - Kyle distribuiu beijinhos por seu rosto fazendo a risada de Dylan ecoar pelo quarto. - meu deus que carinha grande! Você cresceu muito, meu deus que saudade.

Minha mão pousou em minha barriga por instinto mas Kyle captou o movimento. Sua mão pousou sobre a minha me trazendo perto.

- me perdoa meu amor. Eu fui duro com vocês, eu fui idiota mencionando Dylan, eu não queria..

Deixei escapar uma lágrima.

- sou eu que peço desculpas, Kyle. Eu te coloquei nessa situação. Mas eu te amo e nunca, nunca, te trairia.

Coloquei sua mão sobre minha barriga já mais saliente o vendo abrir um sorriso.
Eu sabia que partilhavamos os mesmos sentimento de amor e carinho. Kyle fazia meu coração ter mais motivos para bater.
E ali eu soube que não era uma questão de amar mais William ou Kyle ou de ficar em dívida com Will. Kyle era meu presente e pretendia fazê-lo meu futuro. Ele era o meu amor, ele era minha esperança.

Hope || terceiro livro Onde histórias criam vida. Descubra agora