Meu Amado Professor

Capítulo 13

Samantha Green

Assim que entrei em sala já estavam quase todos lá, até Sebastian já estava em sua mesa ajeitando alguns papéis, quando passei ele nem se quer levantou a cabeça, confesso que pedi para que ele não me dirigisse à palavra, mas isso não ajudava a doer menos.

Fui direto para minha carteira sem falar com ninguém, aos poucos as alunos que faltava foram chegando, e logo a aula começou,ele falava sobre, bitys a menor partícula da informação, sobre os avanços que ao longo do tempo a informática iria se modifica, poderia até ser capaz de fazer o trabalho que nós humanos demoramos tanto tempo para desenvolver, em apenas horas ou até mesmo minutos.

Confesso que estava difícil prestar atenção, estava mergulhada em pensamentos, de como as coisas seriam diferentes se todo o nosso passado fosse apagado mas sei que não pode, isso faz parte de nós e o que somos.

Já estava na hora do almoço, conheci duas alunas iguais a mim com dificuldade em se adaptar, Pricilla Mark, era ruiva baixinha e cheia de sardas, tinha os olhos mas azuis que eu já tinha visto, parecia tímida, mas só parecia mesmo, porque posso afirmar que das três ela era a mas assanhada é tinha Jane Medeiros, uma brasileira linda de olhos castanhos mel que mudavam de cor conforme a luz, tinha os cabelos pretos encaracolados sempre presos, era a mas baixa de nosso trio, e também a mas tímida, ela era tão acanhada que não conseguia dizer uma palavra perto de estranhos, mas mesmo com tanta diferença eu já gostava delas, passamos toda hora do almoço conversando até chegar o momento de voltar às suas respectivas salas, infelizmente nenhum de nós fazíamos o mesmo curso,Pricilla fazia manutenção e jane de programação, mesmo triste que teríamos que nos separar, prometemos nos encontrar na saída e até trocamos números para conversarmos por email.

Chego a sala e as coisas pareciam a mesma, a única diferença é que agora Sebastian me encarava, e desse modo passou - se as aulas, quando estava próximo de acabar, recebo uma ligação de dona Marta, fiquei meio curiosa já que era bem raro ela me ligar, atendi mesmo ainda não tendo acabado a aula.

-Olá dona Marta. Disse assim que atendi.

-Oi menina Sam, como está você tudo bem. Ela parecia apreensiva ou até mesmo aflita, já estáva pensando no pior das ipotesis.

-Oque aconteceu, dona Marta, é alguma coisa com a minha mãe. Já estava entrando em desespero, então perguntei logo até porque não queria enrolar.
-Ela piorou. A linha ficou alguns momentos sem respostas até que ela finalmente falou oque eu mas temia.

-Sam, eu não sei bem como lhe explicar, aconteceu um engano na hora da troca de enfermeiras, e por um descuido a sua mãe sumiu e não sabemos a onde ela estar. Perdida, ela estava perdida sem saber ter suas memórias, ela deve estar se sentindo sozinha, confusa. Eu não tinha mas a capacidade de assistir as aulas, recolhi minhas coisas o mas depressa possível, é quando fui saindo Sebastian segurou o meu braço.

-Para onde a senhora vai, a aula ainda não acabou. Não consegui resistir então cai em prantos, tentava explicar mas tudo saia errado embolado.
-Calma, respira tenta se acalmar. Ele estava tentando me tranquilizar de todas as formas, até que finalmente consegui falar.

-Minha......mãe, presisar de ajuda. Foi só o que saio, mas parecia o suficiente para que ele decidisse me ajudar.

-Eu vou com você, pessoal aula está acabada por hoje, nos vemos amanhã na mesma hora.

Quis contestar mas ele já estava me arrastando para fora do prédio, direto para o seu carro um Puma GTE, cinzar, muito bonito mas não dei muita atenção até porque já estava com a cabeça cheia de preocupação. Seguimos juntos em silêncio até......