2°- O Filho Idiota Do Meu Novo Padrasto. - Concluído.

17°

-Vocês são nojentos, paraaaa!-falei vendo Mateus e Rick fazendo nojeira enquanto comemos.

-Eu não acredito que eu me apaixonei por isso, Julia!-diz Marisa apontando para o Rick.

-Não pode ser feliz né, não pode, ai a gente vau procurar felicidade fora de casa vocês acha ruim.-Mateus.

Olhei pra ele.

-Amor, eu to zoan-levantei da mesa, coloquei o prato na pia e fui pro quarto.-To fudido...

Marisa😊

-Você ta ferrado de mais parceiro.-Rick

-Nossa, nossa, nossa, nossa, nossa, nossa...-Mateus diz nervoso?!

-Dois babacas.

Falei e fui pro meu quarto.

____________________

-Qual é, amor! Era zueira dele, eu não tenho nada a ver com isso...-Rick.

-Eu não quero saber, eu não to aqui pra ser feita de palhaça, olha que eu faço o circo pega fogo, ehm!

Ele sorri malicioso.

-Não, nem vem...-ele se aproxima.-A GORDINHA AQUI VAI IR COMER DE NOVOOO!-Falei saindo do quarto.

Fui daquele homem gostoso da porra, deuso grego, ele não está merecendo essa gostosura aqui não... uii

Julia🌸

-Para de chorar, amor. O que esta acontecendo?-Mateus.

-Você é um babaca, sai daqui!-ele me abraça-Você ta fedendo.

-Eu tava correndo né mulher-me solto dele-Qual é... me abraça.

-Não, vai tomar banho que assim eu vomito.

-Para de drama, vem.-falou e me abraçou.

-Nuuu, me solta, Mateus....-falei e ele me olha.

-Você ta pálid...-vomitei meu almoço.-MAS QUE POHA....

-Parabéns, vai ser papai, irra

-Que? MEU TÊNIS NOVO, JULIA?!-ele surto olhando os pés.-Pera pai?

-Ta atrasada, e eu to vomitando...

-MEU DEOS, FICA AI SENTADA EU VO NA FARMÁCIA COMPRA FRALDA, MEO DEOS NÃO TEM CAMA DE BEBÊ, MEU DEOOOOOOOS-ele surtando.

-Mateus, para...-falei segurando o rosto dele.-Não é beeem certeza, mas se for isso mesmo temos bastante tempo pra isso...

-Eu te beijaria agora se você não tivesse vomitado....-ele diz com o rosto entre minhas mãos.

-Eu até deixava você me beijar se você não estivesse fedendo e com vômito,-falei- limpa isso que vou tomar banho e vou sair...

-Vai aonde?-pergunto.

-Correr na Praia.-falei, mas na verdade ia numa farmácia.

-A bom, correr na..... CORRER? GRÁVIDA?-Ele entra no banheiro.

-Caralho cara chato, ehm.-falei escovando os dentes.

-Vo esperar você terminar ai pra te dar um beijinho, to carente.-falou sentando na bancada da pia.

-E se eu não quiser?-Falei secando a boca.

-Ai eu espero você querer... ou procuro outro alguém.-Mateus.

-O que?-corri atrás dele até na cama.-Repete!- falei sentada nele.

-Eu amo você.-ele diz.

-Babaca, desgraçado-falei tando tapinhas nele.

-Eu amo você agressiva assim.-Ele fala mordendo o lábio inferior e logo solta um sorrisoo.

-Nossa, Julia... tanto cara pra você namorar, você pega logo o piorzinho?! Caralho, ehm...

Ele ri e eu fui tomar banho.

então, ks

1° DIVULGAÇÃO.
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C

ensura do amor

Após uma política de ditadura, opressão e censura, o Brasil foi divididos em duas partes;

A Elite: Aonde todos os de brancos de classe alta moravam e gozavam de privilégios, segurança e uma política favorável a eles.

e a Periferia: era aonde os negros, "pardos e amarelos" moravam. Aonde era cada um por si, a falta de trabalho, moradia, segurança, saneamento básico e o descaso do governo com o povo pobre, acabou eliminando mais da metade do meu povo.

A Elite tinha educação de primeira, grandes empresas e policiais capacitados e na ativa para quaisquer problema. A Periferia, mesmo com tantas reivindicações nunca chegou a gozar de um benefício, os policiais mesmo com poucos equipamentos e pouca capacitação não poupavam esforços para acabar com a bandidagem, mesmo sendo quase sempre uma completa falha.

Apesar do abandono do governo sobre o meu povo, o governo sempre estava em cima da gente. Todos os meses com algum imposto novo, com alguma "nova lei". A ditadura estava acabando com todos os vestígios que um dia pudéssemos ser livres novamente.

Acho que a única "regra/lei" que a Elite e a Periferia tinha em comum, era a proibição de qualquer pessoa LGBTQ+. Nada nem ninguém, podia falar, compartilhar ou ser LGBTQ+, a punição era uma "prisão" de onde ninguém nunca voltou para me contar o que se passava lá.

Com o passar dos anos, todo tipo de protesto contra o governo, de ambos os lados, foram acabando gradativamente. Quaisquer sinal de rebelião, o exercício acabava com tudo e todos, às vezes, não precisava de nada para isso acontecer, bastava alguém sonhar com algo que ja era motivos de sobra.

Na Elite, as únicas pessoas negras que podiam entrar, tinham que ter a Carta do Trabalho, que consistia em um documento no qual ficava o endereço da casa onde se trabalhava, quem eram seus patrões e o que eles poderiam carregar em suas bolsas, para assim evitar possíveis roubos.

O racismo estava evidente, em tudo, em todos. As pessoas Brancas que não eram a favor do racismo e raclamavam/protestava contra, tinham as casas saqueadas e eram obrigados a morar na periferia.

Como as pessoas da periferia não entendiam o porquê brancos estavam andandos em "suas" ruas e acavabam matando, roubando ou quando a pessoa conseguia alguém e tinha o selo "era salvo", conseguiam ficar "em paz" vivendo lá.

O selo "Era salvo" era nada mais nada menos que um negro responsável pelas coisas que o branco fazia, se ele roubasse o negro pagaria pela sua intromissão na "pena" que teriam levados na hora de sua chegada lá.

Mas esse selo não durava mais que um mês, os "bandidos" da periferia ofereciam dinheiro, "passe-livre" ou cesta básica, e como a fome era um dos problemas que enfrentavamos, estava evidente que iria ser feita a troca.

Bom, explicado como estávamos vivendo, vou falar um pouco sobre mim.

Espero todos lá.❤