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João Carlos

Mais uma segunda-feira, dia em que a construtora estará em todo vapor, já que estamos a cada dia mais perto da inauguração de um novo conjunto habitacional.
Conjunto esse que esta voltado para os classe média, já que foi construído em um bairro próximo a tudo, como a escolas, particulares e públicas, creches, supermercados e aos meios de transportes públicos, tanto o metro como as integrações de passageiros.

Hoje mal tive tempo de me barbear, quanto mais pegar meu almoço, por isso durante o caminho pedi a Fernanda para que trouxesse antes de ir para seu emprego, emprego esse que não concordo muito, sendo que ela é feliz trabalhando lá.

Falando da Fernanda uma coisa fica indo e vindo, como ela conheceu a Márcia, e que trabalho foi esse? Já que minha irmã já mudou tanto de emprego, pois segundo ela não se adaptava ao ritmo ou o que estava fazendo, sendo que fico feliz em ela não desistir de ir atrás de novas oportunidades.

Ela começou as dezoito anos a trabalhar, entretanto foi aos quinze que começou a ser jovem aprendiz, não importava onde fosse.
Seu currículo tem: professora junior de inglês em sua escola e escola de línguas, professora de informática de alunos particulares, professora de exatas para alunos com nota baixa em sua escola, babá, passeadora de cães e gatos, acompanhante de idosos em eventos de terceira idade ou a consultas médicas, entre outras.

°°°°°

Pago o taxi, já que não achei a chave do meu carro, dou bom dia a todos que passo dentro do elevador verifico e respondo e mails, pos hoje o dia será agitado.

Bom dia Suely. - retiro o terno junto com a gravata, deixando as peças em cima do sofá, pego meu óculos na pasta e volto para a mesa de minha prima, arregaçadando as mangas até os cotovelos.

- Dia João. - me estende as folhas rosas. - Reuniões só no turno da tarde. - vejo os recados, mas, não são tão importantes.

- Certo. - devolvo as folhas. - A Fernanda está trazendo meu almoço. - chamo o elevador. - Vou pro setor de marketing, qualquer coisa me liga ou liga para lá. - volto a ficar perto dela. - Se a Adriana ligar ou parecer diga onde estou e peça para me avisarem. - olho rapidamente para o marcador dos andares para ver onde está a caixa metálica.

- Que merda você vez? - inclina curiosa.

- Sai com ela sábado e sai antes dela acordar no domingo, sem deixar nenhum recado ou aviso. - dou de ombros. - Só sai. - caminho até o elevador.

- Se ferrou. - diz antes das portas se fecharem.

Eu poderia ligar agora ou mandar mensagem, sendo que vou esperar ela vim furiosa, pois vai ser uma delicia a acalmar.
Com esses pensamentos um sorriso cafajeste nasce em meus lábios.

°°°°°

Na porta do andar, já que cada andar é um setor, grito.

- Cheguei. - abro os braços e vou andando entre as mesas. - Você. - aponto para o José. - Me traga uma xícara de café, por favor. - ele se levanta e vai atrás. - Como estamos por aqui? - pergunto para ninguém específico indo atrás da minha cadeira que fica aqui.

- Os comerciais já estão prontos, esperando só o dia de irem para o ar. - Bento me conta.

- Na quarta os decorados serão montados. - Alice fala.

- Mas, tem um shopping que não aceitou que tivesse um lá. - Júlia a responsável pelo acordo com os shoppings ou onde formos montar os decorados me conta.

A Mãe do meu SobrinhoOnde histórias criam vida. Descubra agora